domingo, 3 de fevereiro de 2008

Langsdorff, o maior expedicionário científico do mundo, passou doente por Santarém em 1828

A 30 de agosto de 1825, o barão Georg Heinrich von Langsdorff e sua equipe, da qual faziam parte o botânico alemão Ludwig Riedel, o astrônomo e cartógrafo russo Nester Rubtsov, os pintores franceses Amadei Taunay e Hercules Florence* e o médico e zoólogo alemão Christian Hasse, deram início à Expedição Langsdorff que, a partir de São Paulo, percorreria regiões hoje compreendidas pelos estados do Mato Grosso do Sul , Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Pará. Mantendo como eixos os rios Tietê, Paraná, Pardo, Taquari, Paraguai, São Lourenço e Cuiabá, alcançaram Corumbá e a seguir Cuiabá. A partir deste ponto, subdividindo-se pelos sistemas Guaporé-Mamoré-Madeira e Arinos-Juruena-Tapajós, alcançaram o rio Amazonas e mais tarde o porto de Belém, ali chegando em setembro de 1828.O planejamento original previa o retorno por terra à capital do Império. No entanto, desde o Mato Grosso a maior parte dos viajantes foi acometida por moléstias muitas vezes desconhecidas. O próprio Langsdorff, vítima de febre, fatigado e com fome, já no Tapajós demostrava sinais de amnésia. Quando a expedição alcançou Santarém, no Pará, seu estado de saúde era desesperador. Restava à expedição retornar por via marítima ao Rio de Janeiro. Langsdorff jamais recobrou sua saúde. Impossibilitado de retomar suas atividades, aposentou-se e foi viver em Freiburg, no sul da Alemanha, onde morreu em 1852.
* Hercules Florence, artista francês considerado como o integrante possuidor de maior rigor científico na Expedição, realizou 139 imagens, sendo os seus trabalhos botânicos qualificados como exemplares. francês presente na expedição original.
É de Florence aquarela dos índios apiacás, na divisa do Pará com o Mato Grosso, onde nasce o rio Tapajós.



O cooper da governadora

A governadora Ana Júlia Carepa está mesmo plenamente recuperada da lesão na perna, que a deixou com dificuldades para caminhar desde que se submeteu a uma cirurgia, em 2006, após acidente que sofreu em plena campanha eleitoral.Há pouco, volta das 10h da matina, a governadora era vista caminhando – em marcha batida, como se diz - na orla da Praia do Maçarico, em Salinas, de bustiê preto e transpirando por todos os poros.Era acompanhada discretamente por seguranças.
Fonte: Espaço Aberto.

Violência juvenil no Pará

O Estado do Tapajós saiu na frente.
Divulgou sábado ( leia matéria neste blog) que é alarmante o percentual de jovens mortos por homicídios em Santarém.
24 horas depois, o Diário do Pará divulga a mesma estatística revelada pela jovem repórter Alessandra Branches.

Cerco à imprensa

O empresário Nivaldo Pereira, dono da TV Ponta Negra, foi procurado pelo secretário de governo Inácio Corrêa. Assunto: mídia da prefeitura de Santarém no SBT santareno.
Após o quebra-gelo que já durava mais de um ano, Inácio fez uma proposta tentadora.
Nivaldo se limitou a dizer que qualquer anunciante pode fazer mídia em sua emissora, desde que pague pelo serviço.
Segundo Nivaldo, Inácio queria uma bonificação: o silêncio da emissora em relação às notícias negativas sobre a prefeitura e sua prefeita Maria do Carmo.
Depois de ouvir isso, Nivaldo encerrou a conversa e Inácio deixou a emissora cabisbaixo.
Dias depois, o mais novo contratado da Tv Ponta Negra recebeu uma proposta constrangedora de uma assessora municipal. Ao repórter Ray Pereira foi-lhe oferecido um bom 'emprego' caso desistisse de estrear no Rota 5, o telejornal mais assitido em Santarém.
Ray estreou esta semana e não está dando moleza à prefeitura.

Guarda-chuva protetor

O Tribunal de Contas da União determinou ao Incra que os assentamentos criados pelo instituto na Amazônia sejam licenciados pelo Ibama até agosto de 2008.
Pedro Aquino, ex-superintendente do Incra em Santarém, é acusado de ter criado 99 assentamentos de papel na região.
Os agricultores dos assentamentos rurais criados pelo Incra na Amazônia não terão que se submeter às sanções anunciadas pelo governo para conter o desmatamento, segundo informou o jornal Folha de São Paulo.
O que essas três notícias têm em comum?
Alguém muito forte no MDA, alguém que protege Pedro Aquino, está estendendo um manto protetor sobre essa selva de irregularidades fundiárias e ambientais. Foi liberado muito dinheiro para esses assentamentos.
O TCU sabe das irregularidades, o Incra também sabe, mas o presidente é levado pelo MDA a cometer um erro primário que vai aumentar o desmatamento.
Mas ninguém faz nada. Nem a ministra do meio Ambiente Marina Silva.
Pronto. O gaurda-chuva foi aberto.