terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Estado atrasa exploração legal da floresta,dizem madeireiros

Os produtores de madeira do estado do Pará afirmam que o déficit dos planos de manejo florestal, a ausência de zoneamento sócio-econômico ambiental e o atraso nos processos de concessão de florestas públicas impedem a exploração legal dos recursos naturais e favorecem o desmatamento sem controle na Amazônia.
Segundo o presidente em exercício do sindicato das empresas madeireiras no município de Tailândia, João Batista Medeiros, "a demanda pela matéria-prima é muito grande e a oferta legal, muito pequena". Ele afirma que nesta situação "a maioria das empresas toma a iniciativa" e não consulta o sindicato quanto à autorização para extrair madeira.
Luiz Carlos Tremonte, presidente do Sindicato da Indústria Madeireira do Sudeste do Pará, contabiliza que os produtores têm uma demanda de exploração de mais de 12 milhões de metros cúbicos de madeira por ano, mas as autorizações da Secretaria de Meio Ambiente do estado somaram apenas 3 milhões de metros cúbicos no ano passado.
Segundo o produtor, há mais de três anos a lei autoriza a concessão de floresta pública, mas ainda não houve licitação no Pará. Ele defende a necessidade de um levantamento socioeconômico e ecológico, que determine os locais e percentuais autorizados para a retirada de árvores.
(Agência Brasil)

Emendas da bancada paraense estão ameaçadas (2)

Para entender melhor a nota sobre as emendas da bancada paraense publicada neste site, leia mais explicações sobre a polêmica vindas de Marabá:

Hiroshi Bogea

O poster conversou sábado à noite, no aeroporto de Marabá, com o deputado federal Wandenkolk Gonçalves, ouvindo ampla exposição das razões que o levaram a retirar, pela primeira vez, apoio consensual aos recursos orçamentários destinados ao Pará.
E o Wandenkolk está coberto de razão.
Simplesmente deletaram quase toda a grana que poderia ser aplicada no interior do Sul do Pará, Transamazônica e Ilha do Marajó.
Nem grana para o inicio de implantação da Universidade Federal foi permitida sua manutenção.
Pior: a redução de 50% da proposta original dos recursos trabalhados para o Pará processada no Orçamento da União pelo relator-geral, José Pimentel (PT-CE), ora vejam, teve o apoio da bancada paraense.
Wandenkolk está sendo fotografo agora pelo rabo de olhos de seus coleguinhas.
Wandinho demonstrou ato de coragem e de respeito ao eleitor que o conduziu a Brasília. Certamente, essa sua postura, será reconhecido em futuro próximo.

"Bazinho' tem melhora

O tabelião Sebastião Sirotheau, o 'Bazinho', está internado na UTI do Hospital Municipal de Santarém com suspeita de dengue hemorrágica, mas no final do tarde de hoje seu estado de saúde era considerado bom pelos médicos, segundo seus familiares.

Emendas da bancada paraense estão ameaçadas

Por causa do corte de 80% do valor das verbas do Orçamento da União ao Estado do Pará, o deputado Wandenkolk Gonçalves, em sinal de protesto, comunicou ao relator do orçamento que nenhuma emenda de bancada poderá ser liberada sem a sua assinatura, o que inviabiliza o acordo firmado entre os deputados e senadores para destinar recursos federais para Santarém em 2008.
Wandenkolk anunciou que só assinará emendas de bancadas se o relator restaurar a totalidade das verbas antes destinadas ao governo do estado e aos demais municípios paraenses.

Evento internacional para engenheiros sanitaristas e ambientais acontece no Pará

Nove mesas redondas, duas palestras e várias visitas técnicas fazem parte da programação do simpósio luso-brasileiro

Questões relacionadas ao meio ambiente e saneamento serão abordadas durante o XIII Simpósio Luso-brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental (Silubesa), que pela primeira vez acontece em um estado da região Norte, o Pará. O evento será realizado entre os dias 10 e 14 de março, no centro de convenções do Hotel Sagres, em São Brás, e deve receber cerca de mil participantes, entre acadêmicos, técnicos e profissionais de vários estados brasileiros e de diversos países. Promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, o simpósio tem como tema "Amazônia: Desenvolver sem degradar" e conta com o apoio da Associação Portuguesa da Recursos Hídricos.
Segundo o o presidente da Abes no Pará, o engenheiro José Benevenuto, o simpósio é um dos eventos mais esperados pela categoria, a nível nacional. Benevenuto afirma que os problemas que afetam o meio ambiente e o saneamento básico podem ser solucionados através de campanhas educativas e de conscientização. "As discussões sobre estas questões já são antigas. Não bastam só as políticas públicas. E sim investimento em campanhas que eduquem e conscientizem a população a economizar água, coletar o lixo de forma seletiva para evitar o acúmulo de resíduos, entre outras, sobretudo que façam a sociedade refletir sobre a degradação que o planeta vive", declarou o engenheiro.
Nove mesas redondas fazem parte da programação. Os temas são "Desenvolvimento da Amazônia", "O Saneamento Ambiental e Urbanização", "Licenciamento Ambiental e Avaliação Ambiental Estratégica", "A Experiência das Companhi de Saneamento", "Soluções Hidroinformáticas Emergentes para a Gestão da Água em Bacias Hidrográficas", "O Monitoramento de Efluentes", "Gestão, Controle, Redução de Perdas, Energia e Eficiência Energética", "Responsabilidade Ambiental Empresarial" e "Mudanças Climáticas".
O XIII Simpósio Luso-brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental é coordenado pela presidência da Abes nacional em parceria com a Abes de Portugal e a Associação Portuguesa de Recursos Hídricos. O evento conta, também, com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Caixa Econômica Federal e Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental.
As inscrições para o simpósio podem ser feitas através da internet, pelo site da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, no endereço www.abes-dn.org.br, onde é possível encontrar mais informações.

Mais um caso de dengue hemorrágica em Santarém

Uma menina foi transferida domingo à noite da clínica Imaculada Conceição para a UTI do Hospital Muncipal de Santarém com suspeita de dengue hemorrágica.
A doença já matou duas pessoas este mês em Santarém.

Líder do DEM apóia estado do Tapajós

O novo líder do Democratas na Câmara, deputado ACM Neto, garantiu ao deputado federal Lira Maia que o projeto de realização de plebiscito para a criação do estado do Tapajós vai ser incluído pelo parlamentar entre os pontos de pauta que serão anilisados pelo colégio de líderes da Câmara para este semestre.

Nova agência do Bradesco

O Bradesco vai implantar nova agência em Santarém, a gerência do banco, já está procurando terreno para o prédio. Vai instalar também um posto bancário na vila de Alter do Chão.
O anúncio foi feito ontem a empresários durante reunião na Associação Comercial e Empresarial de Santarém.

Consumo de cocaína cresce 30% no Brasil, revela ONU

O consumo de cocaína cresceu mais de 30% no Brasil - média de 6% ao ano - entre 2002 e 2007, segundo dados do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC). “Nunca se consumiu tanta cocaína como atualmente no Brasil. O problema é preocupante porque o consumo não pára de crescer, na contramão do que ocorre na maior parte do mundo, onde os índices estão estabilizados. Já nos Estados Unidos, as taxas estão até caindo” disse o diretor do UNODC, Giovanni Quaglia.
(Agência Estado)

Motorista de veículo pesado terá de fazer exame de sono

Motoristas que quiserem tirar ou renovar Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias C (para dirigir caminhões), D (para ônibus) e E (para carretas) terão de passar por avaliação médica para verificar se sofrem de distúrbios do sono. A resolução que torna obrigatório o exame foi publicada ontem pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e já está em vigor. A avaliação é feita junto com os demais testes clínicos, pelo mesmo médico, não acarretando custo adicional, informa o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Segundo o departamento, a resolução foi criada por recomendação de uma câmara interna do Contran, que consultou diversas instituições públicas e privadas a respeito das doenças do sono, baseando-se também em estudos sobre o problema.
Especificamente, os médicos avaliarão se os motoristas sofrem da Síndrome de Apnéia Obstrutiva do Sono (Saos), que causar sonolência durante o dia. Após o exame clínico, caso haja sinais de que o motorista sofre do distúrbio, terá de fazer outro exame - a polissonografia, feita por meio de sensores colados à pele com adesivos, durante o sono - para investigar mais profundamente o problema. Constatada a doença, a carteira não poderá ser renovada até que a deficiência seja sanada com tratamento adequado.
De acordo com o Denatran, é possível fazer a polissonografia pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
(Agência Estado)

Incra nomeia mais 367 aprovados no concurso de 2005

Os candidatos ao último concurso do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) que ficaram à beira da convocação podem comemorar. O órgão publicou nesta segunda-feira (25) a nomeação de 367 novos servidores, aprovados no concurso de 2005. As informações foram veiculadas no Diário Oficial da União, na página 30 da segunda seção.
Serão ao total 367 novos servidores, nas especialidades de analista e técnico administrativo, analista e técnico em reforma e desenvolvimento agrário e engenheiro agrônomo. As novas contratações foram feitas de acordo com a Portaria nº 450 do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que permite o preenchimento adicional de 50% das vagas previstas no edital de abertura.
A autorização do ato foi publicada na última sexta-feira (22), pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. O concurso foi organizado pelo Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade do Rio de Janeiro (NCE/UFRJ). Os salários variam de R$ 1.410,47 a R$ 3.256,01, em regime de 40 horas semanais.
Todos os candidatos foram submetidos a provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório.

Começa operação para combater desmatamento na Amazônia

Da Agência Brasil

Brasília - Diversos órgãos do governo federal iniciaram nesta segunda-feira a Operação Arco de Fogo, que tem como objetivo patrulhar a Amazônia e deter o desmatamento na região. O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, estima em mais de mil o número de agentes na força-tarefa, que começará por Tailândia (PA), cidade onde madeireiros organizaram manifestações contra o combate ao desmatamento.
A Operação Arco de Fogo terá ainda a participação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Polícia Rodoviária Federal.
“Passa de mil homens, com certeza, o projeto na sua totalidade. Mas hoje estamos com um esforço concentrado em razão daqueles eventos ocorrido em Tailândia. Tem lá em torno de 150 homens da Força Nacional, uns 300 agentes federais e mais a força local e mais a participação do Ibama na região. Uma vez instalados, começa esse processo em parceira com o Ibama de fiscalização das serrarias”, explica o diretor-geral da Polícia Federal.
“A expectativa é o enfrentamento constante, ou seja, vamos fazer esse pronto-atendimento agora, mas contrariando o que muitos pensam, o fato novo é a permanência e não uma operação episódica. Esse é o diferencial. O que combater, isso está na rotina da PF. O diferencial foi construir um planejamento que permitisse uma permanência mais prolongada naquela região.”

Munição prévia

Quem estranhou o fato dos senadores que visitaram o hospital regional de Santarém estarem 'com informações na ponta da língua' para sabatinar a direção doHR sobre o porquê do atraso de seu funcionamento pleno, mal sabe que a comissão passou a noite de domingo reunida com o cirurgião Érick Jennings, médico neurologista que teve seu ingresso no quadro clínico daquele hospital vetado por questões políticas-partidárias.

Diretor do Hospital Regional pede demissão

O médico Júlio Cezar Imbiriba de Castro é a primeira vítima da vassourada que a secretária de saúde Laura Rosseti pretende fazer para colocar o hospital em pleno funcionamento.
Hoje de manhã Júlio Cezar entrega seu pedido de demissão.

Volta aos quartéis

Efetivo da PM que presta serviço a diversas instituições (leia nota abaixo do Espaço Aberto) é usado para suprir deficiências do Poder Judiciário em algumas comarcas do interior.
Em Santarém, além de fazer a guarda do pédio do fórum, policiais militares são usados como motoristas. No Ministério Público Estadual, os PM´s são responsáveis também pela segurança do prédio e controle do acesso de pessoas que procuram o MP para falar com os promotores.

Mais de mil PMs prestam serviço em outros órgãos

Espaço Aberto

Na coluna “Repórter 70”, de O LIBERAL de hoje:
PM
EfetivoO secretário de Segurança Pública, Geraldo Araújo, estima que a volta aos quartéis de 5% a 7% do efetivo da Polícia Militar encastelado em gabinetes, hoje, garantiria a volta às ruas de cerca de 600 policiais, no mínimo. Para se ter uma idéia, 12% dos 12 mil homens que compõem o efetivo da PM estão tirando serviço em órgãos públicos. Só na Alepa, há uma companhia, ou cerca de 80 homens.

Acrescente-se a todo esse contingente - mais de mil policiais, pelo que se depreende das estimativas do próprio secretário de Segurança Pública do Pará - os cerca de 200 a 400 que se encontram com um pé na reserva remunerada, conforme revelou ontem o Espaço Aberto, e então pode-se ter uma pálida dimensão do abacaxi que a governadora Ana Júlia Carepa tem nas mãos para descascar.
Esse assunto guarda um fortíssimo componente político porque afeta, inevitavelmente, relações institucionais. O governo do Estado, é óbvio, dispõe de todos os meios legais e administrativos possíveis para requisitar de volta aos quartéis PMs que hoje batem ponto em paragens muito distantes da caserna, muitos deles metidos em vistosos ternos e gozando do aconchego de gabinetes com ar-condicionado.
Se o governo do Estado não aplica os meios legais e administrativos possíveis para contornar a situação é porque não pretende, nem remotamente, entrar em confronto com outros poderes, como a Assembléia Legislativa do Estado e o Tribunal de Justiça, além de tantos outros órgãos que contam os serviços de PMs.
Mas há dois aspectos decorrentes dessa recusa ao confronto que expressam um alto potencial de desgaste político e de repercussões muito mais abrangentes do que aquelas que ficariam, em tese, circunscritas ao âmbito institucional.
Um deles refere-se à insatisfação na tropa. O policial que sai à caça de um bandido, e sem colete à prova de balas, não deve sentir-se regozijado com o fato de estar expondo a própria vida em defesa da população, enquanto um colega seu, com o mesmo tempo de quartel, com o mesmo grau de instrução, com a mesma patente, tudo igualzinho, enfim, está agregado num gabinete de um político ou de um padrinho qualquer, onde se entretém abrindo e fechando portas ou conferindo o cara-crachá-cara-crachá, como daquele personagem de um quadro humorístico exibido em emissora de televisão.
O outro aspecto tem a ver com a segurança da população. Uma cidade como Belém, com criminalidade crescente e dificilmente controlável, não pode sob hipótese alguma prescindir de 600 policiais nas ruas. Indiscutivelmente, não pode. A carência de pessoal no setor de segurança pública é comprometedora e abala toda e qualquer estratégia conseqüente para minimizar os efeitos que o banditismo desenfreado deflagra em qualquer segmento da sociedade, inclusive os mais carentes.
O governo do Estado precisa resolver essa situação o quanto antes. Para o seu bem e para o bem do Pará e de Belém.

Princípio de motim na CIAM

Três menores internados no Ciam de Santarém reagiram com violencia a remoção de um adolescente de uma cela para outra e atacaram os monitores de plantão, ontem à noite. O GrupoTático da PM foi chamado e os menores - um de Itaituba, um de Rurópolis e outro do Maranhã, foram dominados e levados para a delegacia de políca para prestarem depoimento.

Grosso Calibre

Juvêncio Arruda

Sem meias palavras, é de grosso calibre o escândalo da Sespa no HR de Santarém.
Esta é a conclusão do poster após examinar o conteúdo da denúncia do MPF à Justiça Federal, onde abundam as evidências de gatunagens com os recursos públicos.
No centríssimo da peça acusatória, o ex secretário Halmélio Sobral, que em julho passado, ao lado da governadora e da prefeita santarena, derramou-se em lágrimas.Mas tudo só foi possível, segundo o MPF, graças à decisão chancelada por Ana Julia de promover o distrato com a OS Maternidade do Povo.
Registre-se que parte dos fundamentos da denúncia deve-se ao trabalho do MPE em Santarém.