sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Bolsa Trabalho certifica jovens qualificados em Santarém

600 jovens do município de Santarém recebem neste sábado, 1º de março, o certificado de conclusão do curso de qualificação realizado por meio do Programa Bolsa Trabalho. A cerimônia de entrega contará com a presença da secretária de Estado de Trabalho, Emprego e Renda, Ivanise Gasparim, e da governadora Ana Júlia Carepa.
Será no Ginásio da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), às 18h.
Guia de turismo, mecânica de autos, auxiliar administrativo, auxiliar de escritório, recepcionista, secretariado, corte e costura, garçon e garçonete são alguns dos cursos realizados pelos jovens de Santarém. Ao todo, foram 28 turmas qualificadas.

Começam debates no Tribunal do Júri

Iniciaram há pouco os debates entre Acusação e Defesa no plenário do Tribunal do Júri da 6ª Vara Penal, sob a presidência do juiz Gabriel Veloso de Araújo. A sessão que julga os réus Jorciney Xavier de Oliveira e Vilson Nascimento Bílio, acusados de liderar a "Gang da Latinha" e de ter assassinado a pauladas e pedradas o ajudante de pedreiro Aldair José Oliveira Martins, na noite de 10 de outubro de 2004, próximo ao antigo estádio municipal. O júri iniciou às 08h00 e durante a manhã três testemunhas foram ouvidas, sendo a sessão interrompida para o almoço.
O promotor público Paulo Roberto Corrêa Monteiro é quem usa neste momento o púlpito do salão e pede a condenação dos réus. Ele terá até 3 horas para expor suas teses. Em seguida será a vez dos Defensores Públicos Adleer Calderaro Sirotheau e Danylo Pompeu Colares usarem o mesmo tempo para defender os réus, que negaram participação no crime. A previsão, no momento, é que o júri de arraste até às 23h00.
(Fonte: 6ª Vara Penal)

Democratas recorre ao TSE

O advogado Sábato Rosseti, patrono do Democratas perante a Justiça Eleitoral, ingressa segunda-feira com recurso especial junto o Tribunal Superior Eleitoral para anular a decisão do TRE que subtraiu 6 das 36 inserções de propaganda eleitorial gratuita a que o partido tem direito no primeiro semestre de 2008.
Segundo a defesa, o voto do relator observou que o ex-prefeito Lira Maia fez propaganda de provável candidatura " no semestre anterior ao pleito".
Como as inserções objetos de ação do PDT foram veiculadas em outubro de 2007, portanto, fora do período mencionado pelo relator, a defesa acredita que a decisão do TRE será reformada.

Bolsa Ambiental

A ministra Marina Silva disse em evento, no Estado de São Paulo, que estuda apossibilidade de criar um mecanismo de auxílio aos trabalhadores de baixa renda da Amazônia que trabalham em atividades ilegais, como a extração de madeira semautorização.
Parece que a ministra assistiu, como aluna aplicada, ao discurso feito pelo senadorFlexa Ribeiro (PSDB/PA), na última terça-feira (26), quando ele leu um “rap” que diz para o governo fechar as madeireiras por um ano e continuar pagando o salário dosfuncionários para que não haja desemprego – uma espécie de Bolsa Ambiental.
Como dizia o velho Chacrinha, tudo na vida se copia.
(DeuryFarias)

OFICINA COLHE DADOS PARA MAPEAR AÇÃO DA ALCOA

Gisele de Freitas
Repórter


Santarém sediou no início desta semana a oficina de indicadores de desenvolvimento sustentável Juruti e entorno, parte integrante do projeto "Diagnóstico e monitoramento da dinâmica do desenvolvimento de Juruti e entorno" da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que visa mapear o desenvolvimento sustentável da população daquele município onde a mineradora Alcoa vai explorar bauxita a partir de 2009.
A oficina contou com a participação de comunitários e autoridades de Santarém e Juruti. De acordo com a coordenadora executiva do projeto, Cecília Ferraz, o trabalho está em fase inicial, apenas de levantamentos de dados e conta com a participação de um grupo de trabalho da cidade de Juruti, que representa a população local. O primeiro panorama, apontando indicadores, deve sair no segundo semestre deste ano. "Não seremos nós que decidiremos o que é importante, vamos ouvir as comunidades e ver quais as necessidades delas, até agora temos mais de 200 sugestões de indicadores locais a serem pesquisados" salientou Cecília.
Os indicadores deverão computar dados sobre os recursos sustentáveis, economia local, agricultura familiar, pobreza, má distribuição de renda, desmatamento, questão fundiária e até educação. A próxima etapa do projeto é realizar mini-oficinas nas comunidades-pólos para decidir quais indicadores irão para consulta pública, os mais votados serão o foco da FGV no projeto, assim os técnicos darão início à coleta de números.
O projeto conta com a parceria do governo municipal e associação de pescadores de Juruti, Embrapa, Emater, GDA entre outras instituições. Para o secretário de governo da cidade, Antonio João Campos Silva a prefeitura aproveitará os dados que serão levantados pelo projeto. "Juruti aceita o projeto com bons olhos, administrar sem dados concretos é complicado e também nos interessa a veracidade destas informações, onde temos certeza que a população fala à equipe da FGV suas reais necessidades e não é manipulada", destacou.
Sobre a Alcoa, Silva assegura que governo municipal acredita que de fato a empresa trará desenvolvimento, mas se preocupa com o impacto ambiental e faz questão de que a empresa cumpra a lei, se instalando corretamente no município. O presidente da colônia de pescadores Rosivaldo Batista Pereira relatou que há uma preocupação por parte dos trabalhadores em relação à lavagem de bauxita, pois se os lagos locais forem poluídos os pescadores serão diretamente afetados.
O representante do Grupo de Defesa da Amazônia (GDA) Miler Falcon questionou os organizadores quanto a atitudes a serem tomadas, e no que os indicadores contribuiriam para diminuir os problemas encontrados no local.
A coordenadora relatou que os indicadores são somente ferramentas para mostrar a realidade local e a partir deles ficará fácil saber onde agir em situações futuras, sendo que os dados não resolvem os problemas sozinhos. O representante da pastoral diocesana de Santarém Marivaldo Santos, pede que a FGV se preocupe mais com os problemas que estão acontecendo agora, de maneira a tomar providências imediatas e não apenas a computar dados, como no caso do desmatamento, que pode aumentar ou diminuir ao longo dos anos, mas que precisa ser parado o quanto antes. Santos também salienta que teme a Alcoa deixar a parceria no projeto e questiona como ficará o futuro da região.
Para o FGV, a Alcoa não é a base do projeto, e sim os cidadãos de Juruti e garante que o trabalho continuará com ou sem o apoio da empresa.

91 mil inscritos em quase uma década no SPC

Alessandra Branches
Repórter

É surpreendente como o número de pessoas que tiveram seus nomes acrescidos na lista do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) nos últimos nove anos aumentou de forma absurda no município de Santarém. De 1999 a 2008 foram mais de 91.500 inclusões das 101.401 registradas até janeiro deste ano, conforme dados fornecidos pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Santarém.
Em 13 de setembro de 1999 pouco mais de 9.500 pessoas estavam com o nome incluso. Passados quase nove anos, os números aumentaram, assim com a população do município e atualmente convive com mais de 100 mil créditos restritos.

Estatísticas de 2008

As primeiras estatísticas deste ano revelaram que um terço da população santarena está inadimplente. Até janeiro de 2008 cerca de 101.401 pessoas estavam com o nome "sujo da praça" e destes 2.469 foram incluídas no primeiro mês do ano.
Em comparação ao mesmo período de 2007 que na época tinha 100.401 inadimplentes, 2008 inicia com 1.339 casos de inadimplência a mais que o ano passado, o que representa o aumento de créditos restritos no comércio no município, considerado um dos alicerces da economia local contabilizando um saldo de 519 empregos no ano passado, superando a construção civil e o setor madeireiro. Contudo, se o número de inadimplentes crescer ainda mais o setor pode ser afetado, reduzindo por sua vez, o crescimento de empregos no município.

Falta d'água castiga bairros de Santarém

Desde ontem a Cosanpa interrompeu o fornecimento de água às residências dos bairros do Santíssimo, Interventoria e parte da Prainha.

Efeitos do rompimento do PSB com o governo

A nota de rompimento do PSB com o governo do Estado, [lida anteontem] na AL pelo deputado Cássio Andrade, foi redigida e aprovada na véspera pela direção do partido.
O PSB suspendeu todas as negociações que estavam sendo feitas em vários municípios para a formação de alianças com os petistas com vistas às eleições municipais.
(Fonte: Repóter 70)

5 internados com dengue hemorrágica no hospital regional

Apesar da prefeita Maria do Carmo tentar tapar o sol com a peneira, ao negar que exista um surto de dengue hemorrágica em Santarém, dez pessoas deram entrada esta semana no Hospital Regional do Baixo-Amazonas com suspeita de dengue hemorrágica.
Cinco pacientes já receberam alta, mas os outros cinco estão em estado grave.

Ambev adia anúncio de nova fábrica no Pará

Após observar o movimento do mercado nacional de cervejas nos últimos quatro meses do ano passado, a diretoria da Ambev acabou adiando o anúncio de sua nova fábrica no Pará, que estava marcado para ocorrer no final de 2007. No seu lugar, deve ser anunciado em dois ou três meses um aumento de capacidade no Sudeste, com boas chances para a construção de uma nova fábrica em Minas Gerais ou São Paulo, com favoritismo para os mineiros.
(Fonte: Valor Econômico)

Bira Rodrigues acusa Gusmão de acumular cargos ilegalmente

No Espaço Aberto

Peça de defesa ajuizada pelo segundo colocado na eleição para reitor da Uepa contém link para mostrar que o atual pro-reitor também é professor visitante numa universidade particular do Rio. E acusa o atual reitor Fernando Palácios.

Polícia demais, fiscais de menos

Ronaldo Brasiliense

A sensação que se tem em Tailândia, cobrindo a operação Arco de Fogo, é que há policiais demais - 160 da Força Nacional de Segurança, mais de 50 policiais federais e 200 policiais militares, e fiscais de menos. O Ibama dispunha até hoje de menos de 20 técnicos para fiscalizar mais de 60 serrarias. Depois, quando se fala mal, reclamam.

No Pará,PAC empacado

O presidente Lula anuncia que vai tirar parte de seu precioso tempo para visitar os canteiros de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pelo Brasil afora. Quando vier a estado do Pará, aconselho que o nosso presidente da República traga uma grande lupa para ver as obras das eclusas do rio Tocantins, em Tucurui, o asfaltamento da rodovia Santarém-Cuiabá (BR-163) e a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu.

Que venha a bolsa-carvão

A governadora Ana Julia Carepa (PT), do Pará, propôs hoje, 26, em entrevista coletiva, a criação de um seguro-desemprego para os trabalhadores em serrarias que percam seus empregos na entressafra madeireira, como no caso de Tailândia. Seria algo como o seguro-defeso, pago aos pescadores em tempos de defeso. Bom, só para dar minha contribuição à causa, sugiro a criação, também, da Bolsa-Carvão, para garantir a sobrevivência dos companheiros carvoeiras que também perderão seus empregos em Tailândia, com a prevista destruição de quatro mil fornos ilegais. As carvoarias são responsáveis pela destrução de milhares de árvores da floresta amazônica, todos os anos.

Sarkozy ameaça garimpeiros brasileiros

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, deixou bem claro em visita à Guiana Francesa que seu país não é país de terceiro mundo e que não vai mais tolerar os garimpeiros brasileiros que atravessam a fronteira para “violar” a França. “Se alguns ainda não compreenderam que a Guiana é a França e que a França deve ser respeitada nós vamos fazer com que compreendam. A terra da Guiana não será mais violada impunemente”, garantiu Sarkozy.

A vez é da Celpa

A segunda promotora de Justiça Cível de Marabá, Aline Tavares Moreira, instaurou Procedimento Administrativo Preliminar para apurar as constantes reclamações de ineficiência no abastecimento de água pela Cosanpa, segundo conta o Diário de hoje.
Em Santarém, a promotoria deveria fazer o mesmo com a Celpa, que inferniza os consumidores provocando pisca-pisca todo santo dia.

Democratas perde 6 das 36 inserções no semestre

Decisão do Tribunal Regional Eleitoral retirou do Democratas apenas 6 das 36 inserções a que o partido têm direito na propaganda eleitoral do rádio e televisão.

Novas regras dificultam crédito rural na Amazônia

O ESTADO DE S.PAULO

Ficará mais difícil financiar o agronegócio dos grandes produtores e dos agricultores dos assentamentos rurais na região Amazônica. As exigências adicionais para a concessão de crédito rural na Amazônia, para ajudar no combate ao desmatamento desenfreado da floresta, foram criadas ontem pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Segundo o secretário-adjunto de política econômica, Gilson Bittencourt, quando o produtor solicitar o financiamento terá de apresentar: número do cadastro do imóvel no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), documento que comprove a regularidade ambiental - por exemplo, certidão emitida por secretaria do Meio Ambiente ou protocolo de entrega de documentação para regularização ambiental - e ainda assinar um documento que ateste não haver embargo ambiental na região do empreendimento.
Bittencourt disse que a regra tem que ser cumprida por todos os bancos públicos e privados que trabalhem com crédito rural. Caberá aos bancos conferir, no sistema eletrônico do Estado em que é feito o pedido de crédito, a existência do número de inscrição no Incra e verificar se a licença ambiental está correta ou se o protocolo de entrega do pedido de regularização de fato existe.Há, ainda, uma outra regra, que atinge os assentados rurais. Nesse caso, o Incra terá de dar uma declaração de regularidade ambiental. As medidas, segundo Bittencourt, são mais um instrumento para evitar a ampliação do desmatamento na Amazônia. “Estamos criando meios de verificar se a legislação está sendo atendida”, afirmou Bittencourt.
O assessor da Secretaria de Política Econômica (SPE), Aloisio Mello, disse que as medidas são um modo de fazer com que o financiamento agrícola não seja utilizado em áreas irregulares ou com irregularidade.
As medidas valem para as propriedades que estejam em área de floresta - bioma Amazônia. Serão obrigatórias a partir de 1º de julho. Em 1º de maio, as medidas já serão implementadas em caráter facultativo para que os bancos e os produtores se adaptem às novas regras.
Nos Estados de Roraima e Amapá, onde não há sistema eletrônico, os produtores terão de solicitar no órgão estadual a declaração de regularidade dos dados apresentados.As novas regras terão duas exceções. Uma delas é para a agricultura familiar. Nesse caso, o produtor terá apenas de assinar uma declaração de que está em situação regular.
Bittencourt explicou que a menor exigência para a agricultura familiar é porque, inicialmente, o governo quer focar nos grandes produtores. A segunda exceção é para o Pronaf B, em que os produtores podem pegar financiamento de até R$ 1.500,00 por ano e ter renda de até R$ 4 mil por ano. Nesse caso, não haverá exigência alguma, pois não são esses produtores que estão devastando a Amazônia