segunda-feira, 21 de abril de 2008

Campanha de Vacinação do Idoso começa no dia 26 de abril

Começa no dia 26 de abril, mais uma Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, coordenada no Pará pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Com o slogan "Não deixe a gripe derrubar você. Vacine-se", a campanha tem como meta, no Pará, vacinar contra a gripe 411.850 idosos com 60 anos ou mais, 12.330 contra a pneumonia e 82.370 contra difteria e tétano.
Serão vacinados 100.662 idosos na capital e 311.188 no interior do Estado. A campanha de vacinação se estenderá até o dia 9 de maio, tendo como Dia Nacional de Vacinação o dia 26 de abril, sábado.
Os objetivos da campanha são: contribuir para evitar a gripe e suas graves conseqüências; reduzir as mortes por complicações de pneumonia e atualizar a situação vacinal dos idosos contra a difteria e tétano. Para alcançar a meta, o Pará vai contar com 4.130 postos de vacinação, sendo 92 na capital e 4.038 no interior e dispor de 450.000 doses de vacina contra gripe, 83.000 doses contra difteria e tétano e 12.330 contra pneumonia, assim como seringas e agulhas em número suficiente para o trabalho. Também contará com 24.784 profissionais de saúde, 156 barcos e 607 carros.
Por que se proteger contra a gripe?
A gripe é uma virose respiratória aguda, que ocorre durante todo o ano, mas tem características de se manifestar sob a forma de surto ou epidemia. Os principais sintomas da gripe são febre, dores musculares, tosse e coriza. A doença é transmitida por meio de contato com secreções de pessoas gripadas expelidas pela boca ou nariz, por ocasião da fala, tosse ou espirro; ou ainda por contato com material contaminado. A pneumonia é uma infecção respiratória causada por vários microorganismos, sendo o Pneumococo o que produz os quadros mais graves da doença nos idosos.
Os principais sintomas são tosse com expectoração com pus e, às vezes, sangue, febre, dor torácica, podendo evoluir para extrema gravidade e morte, principalmente nas pessoas idosas. A transmissão ocorre por meio de contato com pessoas doentes ou com infecção sem sintomas. O Pneumococo também pode ficar alojado no trato respiratório superior de pessoas aparentemente sadias e causar a doença assim que há queda de resistência.

SÃO RAIMUNDO 3 X 2 ANANINDEUA

O São Raimundo conquistou sua primeira vitória no Parazão diante do Ananindeua, hoje, no estádio Barbalhão em Santarém.

Ananindeua 1X0:Flamel 4'1º
S.Raimundo 1X1:Emerson Bala 5'1º
S.Raimundo 2X1:Marcel 35'1º
Ananindeua 2X2:Joãozinho(pênalti)4'2º
S.Raimundo 3X2:Divanor(pênalti)34'2º

Inglês de Sousa é homenageado no I Salão do Livro em Santarém

O escritor paraense, nascido na da cidade de Óbidos, Inglês de Sousa,será o patrono do I Salão do Livro da Região do Baixo Amazonas,realizado em Santarém, no período de 23 a 27 de abril.
Inglês de Sousa foi um grande representante da cultura amazônica,principalmente por usar referências de pesca, do índio, do rio entretantos outros. Quando se mudou para o Rio de Janeiro levou a Amazônia emseus textos de ficção. Além de escritor, ele foi professor, advogado,político, jornalista e um dos introdutores do naturalismo na literaturabrasileira, se destacando também como um dos fundadores da AcademiaBrasileira de Letras.
No geral, sua obra enfoca principalmente o homem amazônico, acima atémesmo da paisagem e do exotismo da região. Tornou-se conhecido com "O Missionário", romance influenciado pelo cientificismo do final do séculoXIX. Pela ciência é capaz de justificar todos os fenômenos naturais,inclusive o modo como o homem se sobressai às forças da natureza. Neste seu principal romance ele descreve com fidelidade a vida em uma pequenacidade amazônica, com fidelidade às cenas regionais.
Testemunha - Destacando-se por seu vigor lingüístico, ele soube dosar aficção com o relato descritivo e real das diversas lendas e estórias daAmazônia. Foi testemunha de uma época de muitas transformações no país,tanto políticas quanto religiosas e literárias. "Ele mostra não uma Amazônia isolada, mas em contato com o Brasilinteiro, até porque sua obra remete ao período da borracha, onde eleescreveu sobre a Guerra do Paraguai, a presença de ingleses, os barcos avapor que traziam diversas coisas", afirma Silvio Holanda, doutor emLiteratura e professor de Teoria Literária da Universidade Federal doPará (UFPa).
Durante a Guerra do Paraguai ele demonstrou as deficiências daorganização militar que, aliada às campanhas absolutistas erepublicanas, abalaram a monarquia. O resultado que esse cenárioimprimiu em Inglês de Sousa o tornou diferente dos demais escritores desua escola literária.
Curiosidades - De acordo com Holanda, a vida do escritor homenageado apresenta algumas curiosidades. "Primeiramente, ele não morreu pobre como a maioria dos escritores. Ele enriqueceu como jurista e advogado", informa." Também foi tio do escritor paulista Oswald de Andrade, que em suasmemórias registradas no livro "Um homem sem profissão: Sob as ordens de mamãe", narra uma visita que fez ao Rio de Janeiro, quando ficou comvergonha de se apresentar ao tio rico, por medo que ele pensasse quefosse por interesse", diz o professor.
O Salão do Livro pretende consolidar a divulgação da literatura paraenseincentivando a leitura, além de formar público leitor em todo o Estado,fomentar a integração entre os municípios paraenses e difundir aliteratura regional. Fomenta, assim, obras de novos e tradicionaisvalores literários da Amazônia. No I Salão haverá ainda um bate-papo com escritores da Amazônia, como Éfrem Galvão e Walcyr Monteiro, além de autores de renome nacional, como Içami Tiba e Ariano Suassuna.

Pantera muda laterais para enfrentar Ananindeua

O time do São Raimundo que enfrenta o Ananinedua, hoje, as quatro da tarde, no estádio Barbalhão, vai apresentar mudanças nas laterais. Diego Vasconcelos faz sua estréia pela direita, enquanto João Pedro vai ser improvisado pela lateral esquerda.
O time: Tiago, Diego Vasconcelos, Darlan, Cezar Lira e João Pedro; Buiú, Divanor, Diego Carioca; Emerson Bala,Marcel e Elcio.

Farmácia assaltada de madrugada

Uma farmácia de manipulação, localizada na esquina da trav. Moraes Sarmento com avenida Mendonça Furtado, foi assaltada na madrugada de hoje. Os ladrões levaram cerca de R$ 8 mil.
O curioso nesse roubo é que o proprietário da farmácia, quando informado, ligou para o CIOP para pedir ajuda. Recebeu como resposta que já que não era possível saber quem tinha feito o roubo 'a viatura não poderia fazer uma viagem perdida" e que o reclamante deveria procurar a delegacia.
Ao chegar à delegacia de Santarém, o reclamante também não pode registar o boletim de ocorrência(B.O), pois só havia um escrivão de manhã e este estava sobrecarregado atendendo a outros casos.
Se quiser, o reclamante, pelo jeito, vai ter que investigar o roubo a sua farmácia por seus próprios meios.

OBIDENSE É UMA DAS 'CARAS' DE BRASÍLIA

Mariana Mainenti
Correio Braziliense

Brasília, que hoje comemora 48 anos de fundação, tem 16 mil paraenses. Um deles é Varlene Varlene Matos Souza, de 55 anos, que era funcionária do Banco do Estado do Pará quando chegou com o filho Alain nos braços à cidade, em 1977. Com sérios problemas ortopédicos, que a impediam de caminhar direito, a criança de apenas 2 anos recebeu esperança no Hospital Sarah Kubitschek. “O pé dele era torto, nem conseguia calçar sapato. Fiquei muito aliviada quando o médico disse: ‘O problema do seu filho tem cura’”, conta Varlene, que sem hesitar decidiu se mudar para a cidade e ir adiante no tratamento que levaria quatro anos.
“Ele fez três cirurgias. Hoje é recuperado, ficou perfeito”, comemora a mãe dedicada. “Daqui mesmo, pedi a minha transferência para Brasília e fiquei até hoje”, diz. Um mês depois, o marido dela também se mudou para a cidade.
Apesar de toda a determinação de ficar em Brasília, a paraense conta que o início foi difícil: “Eu tinha vontade de ir embora, sentia falta do calor do Pará”. O pior momento foi em 1982, quando o marido morreu. “Enfrentei muitas dificuldades. Eu tinha os três filhos pequenos para criar. Fiz tudo sozinha, com a minha família longe”, lembra.
A mãe guerreira, no entanto, transformou a saudade de sua terra em meio de vida: em 1984, Varlene inaugurou na Feira da Torre a barraca Recanto do Pará. Logo outros conterrâneos dela descobriram o local, que hoje é parada obrigatória para quem quer saborear alimentos típicos do estado. “A comida que mais sai é o tacacá, que é afrodisíaco. E se acabar o tacacá, acaba o movimento. Todo mundo vai embora”, diz ela, que chega a vender 250 cuias do prato típico nos fins de semana.
Ela se orgulha de ter conseguido trazer três dos 17 irmãos para Brasília. “Mandei buscar para melhorarem de vida e hoje todos têm sua família aqui”, afirma. E não restou nenhuma dúvida de que valeu a pena a opção brasiliense. “Eu sabia que o melhor para nós era ficarmos aqui. Graças a Deus me recuperei de todas as dificuldades e estou muito feliz porque eu e meus filhos estamos todos bem”, afirma, com convicção.
Mas saudade é renitente. Então, ela passa o carnaval em Óbidos, cidade do interior do Pará onde nasceu e onde seus pais vivem. Além disso, vai a Belém pelo menos três vezes ao ano. Mas, agora, o Pará é só para passear. Quero morrer em Brasília. Tudo o que eu tenho, consegui aqui. Não quero mais sair para lugar algum.

Feriado chuvoso

Chove intensamente em Santarém desde as 7 horas da manhã.

8º BEC APONTA QUATRO PONTOS CRÍTICOS DA RODOVIA BR-163

Gisele de Freitas
Repórter

O 8º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC) informou os quatro pontos mais críticos de tráfego na BR 163. Os quilômetros 137, 194, 206 e 211 são considerados os locais onde há os maiores atoleiros no trecho entre Santarém e Rurópolis e exigem atenção redobrada dos motoristas. De acordo com relatório da Seção Técnica do BEC, o KM 137 estava sob iminência de ser interditado, mas uma equipe foi deslocada ao local para espalhar areia e piçarra sobre o atoleiro.
Nesta semana os soldados repararam a ponte sobre o igarapé Preto, que estava ameaçada. O trabalho durou 10 horas e o tráfego no local não foi interrompido. O relatório revela a dificuldade que os militares têm de fazer um trabalho satisfatório nos atoleiros, em função da grande quantidade de chuvas desta época do ano. As proximidades do KM 137 além de um atoleiro ainda estavam sofrendo com erosões, que estreitavam a pista. O problema está sendo resolvido por uma equipe que permanece no local desde a última terça-feira (15).
O trecho mais danificado da rodovia vai do KM 176 ao 217, o início deste trecho já chegou a ter o trânsito interditado, mas após cada chuva os soldados fazem a manutenção no local, dando condições de trafegabilidade. Além do KM 137, os atoleiros também preocupam os militares nos KMs 194, 206 e 211. O trecho do KM 194 permanece em péssimas condições até o final do 195, bem como no KM 206 a situação de risco engloba o KM 207. Após estes atoleiros, o KM 211 também é considerado um trecho crítico.
Há uma equipe responsável pela manutenção destas áreas onde se encontram os atoleiros, mas as péssimas condições da estrada e a falta de alguns equipamentos necessários limitam os soldados a apenas desatolar os veículos que não conseguem passar por estes trechos. De acordo com o relatório, os serviços de desatolamento não estavam previstos na operação dos militares.
PONTE SOBRE O IGARAPÉ PRETO - No dia 10 deste mês a ponte sobre o igarapé Preto teve um tráfego excessivo de veículos pesados, de forma que a estrutura apresentasse deformações e risco de cair. A equipe de pontes deslocou-se para o local para tomar medidas emergenciais que impedissem a interrupção do trânsito. Os soldados utilizaram macacos hidráulicos para içar a ponte e recuperaram a estrutura comprometida, substituindo as peças de madeira e utilizando braçadeiras de aço para garantir maior durabilidade. O trabalho de recuperação durou 10 horas contínuas e não parou totalmente o tráfego, pois em alguns momentos a equipe parava a manutenção e liberava os veículos que estavam esperando para transpor a ponte.

DNIT recebe prefeitos e deputados em audiência

Em audiência realizada nesta quarta-feira (16/04/2008) em Brasília, com o diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT, Dr. Luis Antônio Pagot, órgão ligado ao Ministério dos Transportes, prefeitos ligados à AMUT cobraram efetiva aplicação de investimentos públicos do Governo Federal na conservação e pavimentação da BR-163 e na construção de pontes de concreto, objetivando eliminar seus pontos críticos e tirar do isolamento milhares de famílias, sobretudo dos municípios de Trairão e Novo Progresso.
A audiência contou com a presença do presidente da AMUT, prefeito Ademar Baú (Trairão), dos deputados Alexandre Von, Lira Maia e José Megale, dos senadores Mário Couto e Flexa Ribeiro, dos prefeitos de Itaituba, Rurópolis, Jacareacanga, Pacajá, Anapu e Porto de Móz, dentre outros.
Na ocasião, os presentes fizeram um relato das imensas dificuldades e do sofrimento que passam os moradores dos municípios localizados na margem da BR, principalmente nesta época do ano, inclusive das vidas que se perdem por falta de oportunidade de acessar tratamento de saúde emergencial em tempo hábil.
O deputado Alexandre Von relatou, ao diretor geral do DNIT, a recente visita que fez, na companhia do também deputado José Megale além do prefeito e vereadores de Trairão, a pontos críticos da BR-163, onde puderam constatar um verdadeiro estado de calamidade existente naquela área.
O representante do DNIT, conhecedor do problema e demonstrando sensibilidade à causa, assegurou que todos os procedimentos de ordem legal e ambiental já estão sendo tomados, bem como a superação de obstáculos que sempre impediram a concretização deste projeto, garantindo a sua plena execução no triênio 2008/2010.
O presidente da AMUT solicitou que todos os passos na execução do projeto, doravante, sejam acompanhados e fiscalizados pela AMUT e pelos parlamentares da região e requereu, por fim, que o DNIT informe o plano de trabalho e o cronograma completo de execução das obras, o que será atendido pelo órgão.