domingo, 8 de junho de 2008

Juiz participa da travessia do Tapajós

O juiz de direito da capital Ademar Evangelista é um dos nadadores com mais de 55 anos inscritos na prova de travessia do rio Tapajós, dia 22 de junho, em comemoração ao aniversário de Santarém.

O emi$$ário

Carlos Eduardo Mendonça, titular da Saneng Engenharia, não faz só serviços de asfaltamento e iluminação pública para a prefeitura de Santarém.
Agora, sem nenhum embaraço, o empresário mudou de rota e faz gestões junto a uma empresa de comunicação para que esta deixe de criticar os erros do governo municipal.

Papagaio de pirata

Um repórter de rádio, de chapéu de vaqueiro na cabeça, foi visto posando para fotos ao lado da prefeita Maria do Carmo, sábado, no Mercadão.
Quem será?

Ibope engavetado

Uma rodada dupla de pesquisas eleitorais em Santarém e Itaituba, feita pelo Ibope, foi engavetada pelo contratante, que não gostou do resultado.

Boa intenção não falta, mas a Amazônia diminui

Lúcio Flávio Pinto
Editor do Jornal Pessoal e articulista de O Estado do Tapajós

Em março, quando ainda era ministra do meio ambiente, a acreana Marina Silva assinou uma portaria recomendando ao Conselho Monetário Nacional a suspensão, a partir de 1º de julho, do crédito agrícola oficial em 527 municípios localizados no bioma Amazônia e na faixa de transição do Centro-Oeste para a região. A medida provocou grande reação dos proprietários rurais, que usaram o governador Blairo Maggi como porta-voz, já que Mato Grosso seria o Estado mais atingido pela restrição. Maggi, que também é um dos maiores produtores de soja do mundo, não se fez de rogado: girou sua metralhadora verbal sobre a ministra, que cairia menos de dois meses depois.
Na semana passada, quase 20% dos municípios da lista original de Marina foram dela excluídos, por ato assinado pelo presidente Lula e endossado pelo novo ministro do meio ambiente, o carioca Carlos Minc. Ao contrário dos demais, que serão punidos com a privação de crédito público (o mais barato e de mais longo prazo), por terem desmatado além do limite legal, 100 municípios localizados na área de transição da vegetação aberta para a mata densa amazônica receberão recursos do tesouro nacional para recompor as suas reservas legais (ocupando 80% da área do imóvel rural) e assim poderem se habilitar novamente ao crédito agrícola.
A verba reservada a essa operação é, aparentemente, significativa: um bilhão de reais. Mas dá, em média, R$ 10 milhões por município. É quase inexpressiva, se comparada aos valores embutidos no PAC (o Programa de Aceleração do Crescimento, a versão petista – quase sem novidade – dos “projetos de impacto” do regime militar e do “Avança Brasil” de FHC). Só o Pará receberá do PAC (se efetivamente receber) R$ 6 bilhões por ano durante três anos, até 2010.
Ainda assim, seria uma iniciativa complementar e corretiva à portaria de março da já novamente senadora Marina Silva. Ela apenas punia. O MMA pragmático (apesar de tonitruar em falsete) de Minc é mais positivo: ele oferece os meios para que as propriedades que se tornaram ilegais pelo excesso de desmatamento possam corrigir o mal que causaram à natureza e ao país.
É um esforço inédito, ao qual se juntará, cada vez mais, a boa-vontade internacional. Com o mesmo objetivo, de manter a floresta amazônica em pé, depois de extirpada ou substituída em 17% do seu território pela ação dos pioneiros, o governo da Noruega se comprometeu a aplicar 500 milhões de dólares durante o próximo qüinqüênio. A Dinamarca pretende fazer o mesmo e já reservou 100 milhões de euros para o programa de Áreas Protegidas da Amazônia, o Arpa, “o maior programa de conservação de florestas tropicais do mundo”, que Lula herdou de Fernando Henrique Cardoso.
Seria muito bom se pudesse ser de verdade. Se o dinheiro vier – e na escala prevista, de dimensão amazônica – haverá como controlar a sua aplicação, impedindo que desvie por desvãos especulativos ou simplesmente inócuos? O governo brasileiro tem sido pródigo com uma das mãos, a que sustenta a frente produtiva, e escasso com a outra, a que procura ajustar a atividade econômica às regras do bom uso dos recursos naturais, englobadas pelo embrulho do desenvolvimento sustentável. Acaba por criar, com essas distintas ponderações, um desequilíbrio estrutural, que procura corrigir nos efeitos, raramente atacando suas causas.
Novos tipos de negócios, engendrados pela preocupação com a saúde física do planeta, atacada pela ação transformadora do homem, já estão em curso. Como sempre, a iniciativa privada se antecipa ao governo e, assim, o manipula. A corrida às terras amazônicas foi aquecida e as áreas com cobertura vegetal nativa começam a ter outro atrativo para os investidores. O efeito dessas correntes pode ser o incremento da grilagem de terras e o uso especulativo de projetos com aparência de seriedade e cientificidade.
O governo, retardado no compasso dessa dinâmica, tenta, mais uma vez, recuperar o tempo e as ações perdidas. O ministro Carlos Minc prometeu concluir o zoneamento ecológico-econômico, que é a régua e o compasso para o novo desenho territorial, até o próximo ano. Há 15 anos essa ladainha é entoada. O atraso já comprometeu parte do seu potencial: o que havia para organizar, agora deve ser corrigido – se tal é possível.
O descompasso entre os que querem corrigir e os que pretendem manter o mesmo tipo de procedimento na Amazônia constitui a razão do baixo significado de iniciativas positivas, como as que foram anunciadas em Belém. O governador Blairo Maggi, o grande vitorioso no abrandamento das punições e na ampliação dos benefícios aos produtores rurais desmatadores, garante que dois terços dos municípios do seu Estado fazem parte do Centro-Oeste e não da Amazônia, devendo ser reenquadrados pelas políticas públicas.
Se há certo fundamento geográfico no argumento do dono do grupo Maggi, ele se torna insatisfatório na esgrima verbal do vizinho Estado de Rondônia, que também reivindica essa desclassificação, principalmente para se livrar do limite de 80% de reserva imposto pela legislação aos imóveis situados em áreas de floresta amazônica. Com boa ou má intenção, a adaptação da ação pública a essa realidade, se tem o efeito saudável de possibilitar sua atenuação, considerando-se que o leite já está derramado, lança uma fumaça sobre o futuro da Amazônia, tão densa e nefasta quanto a que ocupará os céus da região pelos próximos meses.
A temporada anual de queimadas e desmatamentos, mais ou menos agressiva, tem sido a garantia de um fato constante, independentemente de quem esteja sentado no trono de Brasília: a Amazônia está cada vez menor. E mais pobre.

Casas só em dois anos

No discurso que fez no lançamento das obras do PAC, semana passada, a prefeita Maria do Carmo pediu, pelo amor de Deus, aos eleitores ali presentes que lhe dessem a oportunidade de 'entregar dentro de dois anos as casas daqueles que serão removidos das áreas alagadas do bairro do Mapiri ".

Rocha foi mal interpretado

O deputado Antônio Rocha cometeu um lapso de tempo durante o discurso que fez na audiência pública da AMUT o que provocou um leve constrangimento diante do público.
Rocha disse que esperava que o hospital regional funcionasse 'até o final do governo Ana Júlia'.
Na verdade o que o deputado quis dizer é que sua expectativa era 'até o final do ano".
Por isso, levou uma sonora vaia, injusta, por sinal.

Delegado vai ser citado na súmula

O árbitro principal do jogo São Raimundo 3 x 0 Pedreira vai citar o delegado Jardel Guimarães na súmula da partida.
Vai alegar que foi desrespeitado pelo cartola alvinegro, que invadiu o campo para tormar satisfação com o juiz após a não marcação de um pênalti sofrido pelo Pantera.

Evocação aos céus

A prefeita Maria do Carmo mudou o discurso.
Vendo que suas chances terrenas são mínimas, Maria está evocando as forças celestes para ajuda-lá em sua campanha.

Política no palanque

Lúcio Flávio Pinto
Editor do Jornal Pessoal e articulista de O Estado do Tapajós

O deputado federal Jader Barbalho, um dos coveiros da Sudam, extinta há sete anos em meio a denúncias e processos sobre corrupção no uso dos recursos dos incentivos fiscais, não compareceu ao ato de renascimento da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia, na semana passada, em Belém. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva justificou indiretamente essa ausência quando disse que os corruptos devem ser punidos, mas a instituição precisa sobreviver.
A declaração não foi uma referência direta ao ex-ministro, responsável pela indicação dos últimos superintendentes da Sudam, mas a associação seria feita de imediato por muitos dos ouvintes. Se não assumiu a responsabilidade pela crítica enviesada, e mesmo que essa nem tenha sido a sua intenção, Lula foi fiel ao seu estilo: tirar proveito das duas faces da mesma moeda. Ficou ao lado dos que teriam rechaçado a presença de Jader ao ato, mas não fechou a porta ao ex-governador, que é um dos seus principais aliados no Pará.
O eixo condutor de Lula, em meio a tantos ziguezagues, é a preservação do poder que já tem e a execução dos seus planos para mais poder. O alto índice de popularidade lhe permite recuperar eventuais desgastes por seus constantes escorregões estilísticos e impropriedades de linguagem. Foi assim que ele procurou compor os variados e conflituosos interesses da sua ampla base de apoio político. Se Jader Barbalho não estava no palanque, lá se encontrava seu filho e herdeiro político, o prefeito de Ananindeua, Hélder Barbalho, que assinou convênios para obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Na platéia, a ex-esposa, a deputada federal Elcione Barbalho.
Quando a claque petista começou a apupar o prefeito petebista Duciomar Costa, como pai compreensivo, Lula alertou-a que, comportando-se assim, estava dando motivos para a imprensa dar maior destaque a esse fato lateral do que aos acontecimentos principais da solenidade. A reeleição do prefeito, que é também aliado, depende da potência da máquina oficial, reforçada pelas verbas federais liberadas ou autorizadas, para puxá-lo, e do índice de rejeição, que é alto, mas ainda não chegou à escala inviabilizadora. Convém, portanto, não queimar essa alternativa: de o PT nacional não ter prejuízo, muito pelo contrário, de uma derrota em Belém para Duciomar.
É assim que Lula vai.

Carta a Lula

No Repórter Diário:

O deputado Jader Barbalho enviou ao presidente Lula carta em que defende o engajamento pessoal do presidente da República em três projetos, que o ex-governador considera fundamentais para que a Vale implante a primeira siderúrgica no Pará e faça o Estado ingressar na era do aço: 1) conclusão das eclusas de Tucuruí; 2) início da construção da hidrelétrica de Belo Monte; e 3) construção do porto do Espadarte, em Curuçá. Segundo Jader, sem essas obras ficaremos apenas no discurso bem-intencionado.

Raridade musical na Guarany FM

Neste momento Sebastião Tapajós, Kayla, Moacir e Djalma se apresentam ao vivo no programa Canta Amazônia, apresentado por Jorge Carlos, na Guarany FM.
Ainda dá tempo de sintonizar e ouvir as composições e arranjos que fazem parte do novo CD Duplo de Sebastião Tapajós.
Quem quiser ouvir o programa pela internet é só clicar www.portalguarany.com.br.

Prefeita é vaiada no show de Elba Ramalho

Não anda bem a popularidade da prefeita Maria do Carmo.
Mais uma vez a prefeita de Santarém é vaiada em evento público.
Ontem à noite, Maria foi vaiada pelo público presente ao show da cantora Elba Ramlho.
A vaia em Mojuí dos Campos foi mais intensa do que os apupos que a prefeita enfrentou por ocasião da abertura da feira agropecuária de 2005.