segunda-feira, 23 de junho de 2008

Novo horário começa amanhã à meia-noite

Amanhã, 24 de junho, a partir da meia-noite os relógios na região Oeste do Pará serão adiantados em uma hora para igualar ao fuso horário de Brasília.

Fundo para Amazônia não ameaça soberania do país, diz Minc

THIAGO FARIA
da Folha Online

O ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) afirmou nesta segunda-feira que o Fundo Amazônia, que prevê o investimento de fontes internacionais para desenvolver projetos que combatem o desmatamento na floresta amazônica, não compromete a soberania do país.
Minc afirmou que o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a ter algum receio com relação ao plano. "Expliquei ao presidente Lula que esse fundo era mais autônomo que outros planos. No caso do Fundo Amazônia, os países não têm assento em conselho e o órgão que executa é o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]."
Segundo ele, a única condição para que sejam feitos investimentos no país é baixar a média histórica de desmatamento dos últimos dez anos. Ele afirma que, mesmo que as taxas continuem crescendo, não será difícil atingir as metas. "Ainda assim vai estar abaixo da media histórica dos últimos dez anos", afirmou.
O ministro participa na tarde desta segunda-feira de sabatina da Folha, que acontece no Teatro Folha (shopping Pátio Higienópolis, av. Higienópolis, 618, 2º piso, São Paulo).
Durante duas horas, o ministro responde a perguntas dos entrevistadores e da platéia. Minc é sabatinado por quatro jornalistas da Folha: o editor de Ciência, Claudio Angelo, o editor de Dinheiro, Sérgio Malbergier, a repórter especial Marta Salomon e o repórter Ricardo Bonalume Neto.
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O mundo de Edwaldo Martins, o colunista

Lúcio Flávio Pinto

Belém-Há cinco anos morreu Edwaldo de Souza Martins, o mais importante colunista social da imprensa paraense. Por acaso, verifico que há 40 anos me tornei o primeiro dos seus interinos: enquanto Edwaldo saía de férias, para 25 dias no Rio de Janeiro (onde também carregaria algumas pedras, cobrindo a final do concurso de Miss Brasil, ainda de grande prestígio na época), no dia 3 de julho de 1968 saía, em A Província do Pará, a primeira coluna inteiramente escrita por mim. Nenhuma referência ao interino, que, nessa época, ainda estava a caminho dos 19 anos: a coluna continuou a ostentar o nome já destacado do seu titular.
Ao retornar ao batente, porém, Edwaldo foi elegante e carinhoso, como de hábito, Escreveu uma nota de agradecimento, revelando para o distinto público quem garantira a continuidade do espaço: "Lúcio Flávio Pinto, bom amigo e companheiro e excelente profissional, foi quem esteve com vocês, diariamente, 'em frente' da coluna, durante a ausência do titular. De sua atividade neste espaço lucraram os leitores. E só quem conhece bem a vida de um jornal sabe com que sacrifício Lúcio Flávio assumiu a responsabilidade, ele que tem mil e um afazeres, como jornalista, publicitário e universitário. Com o registro, o agradecimento muito grande do colunista àquele que tão bem soube informar, nestes 25 dias, aos leitores de 'EM Frente'".
De fato, não foi fácil. Exatamente nesse período eu passava a manhã inteira e parte da tarde na reportagem de A Província. Enquanto os turnos se revezavam, eu escrevia a coluna. Depois corria para a Mercúrio de Publicidade, de Abílio Couceiro, onde fis meteórica carreira. E emendava para a ocupação das faculdades, como parte do movimento nacional dos estudantes universitários contra o acordo MEC-Usaid, varando as madrugadas insone. Ah, a imortalidade da juventude!
Numa das vezes em que produzia a coluna, numa redação quase vazia, emerge um colunável irado. Eu antecipara a notícia do seu noivado, tirando a surpresa que preparava para a noiva e sua família. Não conhecia pessoalmente o distinto, só de ouvir falar. E me limitara a repassar o potin, mandado por uma das tradicionais fontes do Edwaldo. O homem gritava e gesticulava (mais que a medida certa para seu ofício). Vi-me obrigado a uma solução cirúrgica: "Está certo, o senhor tem razão. A partir de agora vou cortar tudo que me chegar a seu respeito". O cidadão desconversou, se explicou, retificou e foi embora, desprovido de sua surpresa, mas com freqüência garantida na mais prestigiosa das colunas sociais.
Ajudei Edwaldo a conceber e executar a primeira delas, que, antes de EM Frente foi Alegria, Alegria, depois de sua página dominical sobre mulheres, também em A Província (Elas são notícia). Fiz o desenho, dei o título principal (começando com suas iniciais, desenhadas) e nomeei as seções fixas, como faria em todas as outras. Voltei a ser interino e, enquanto estive por perto, fui uma de suas fontes constantes, mesmo quando ele se mudou dos Diários Associados, sua melhor casa, para O Liberal, onde eu já era desafeto. Trabalhar com ele sempre foi uma fonte de aprendizado para mim. Didi Martins era um excelente repórter e tinha um texto de primeira. Além disso, era muito mais organizado do que eu e mais atento para os detalhes.
Sua curiosidade era inesgotável e sua disposição para atendê-la, invejável. Não falava outra língua além da sua, mas poliglotas o procuravam atrás de dicas e observações sobre paragens do exterior. Sempre interessado em tudo, Didi conseguia arrancar informações incríveis, que guardava na sua memória prodigiosa.
Era um dos melhores guias de Nova York, Miami e Paris, as cidades que mais visitou e das quais mais gostava. Quando a doença não lhe permitiu mais viajar, ele definhou. Nos últimos 10 anos de vida não foi uma única vez ao exterior. Além do mais, estava pessoalmente falido. Não por não ganhar bem, mas por gastar demais, sobretudo com os outros. Seu coração era do tamanho da sua alma: um latifúndio. Quando não pôde dar vazão ao que gostava de fazer, desistiu de viver. Não se suicidou, por convicção e por lhe faltar um tanto de coragem louca, a mesma que não teve para certas definições essenciais à sua vida. Mas se entregou às doenças que se sucederam, a partir do diabetes. Foi duro estar ao seu lado nos momentos finais. Quem merecia morrer fulminado por um enfarte numa festa ou em alto-mar, aos 80 ou 90 anos, foi-se em meio a dores horríveis, que precocemente o devastaram. Cavalheiro como só ele, morreu em julho, quando o socialite estava fora de Belém. Só os amigos voltaram a tempo de enterrá-lo.
Quantos? Uma migalha da fértil semeadura a que ele se dedicou nos 35 anos contínuos e intensos de colunismo social. O gênero é muito dado à futilidade, que é mesmo sua marca registrada. Mas uma coisa é desenvolver estilo, agir com graça, impor uma marca de sofisticação e um padrão de excelência. Outra é esse passar de chapéu a que se reduziu a parte preponderante do colunismo social em Belém. Edwaldo de Souza Martins escolhia e selecionava com critério, impondo exigências aos eleitos, cuidando de que a consagração de uma elite fosse mais do que operação de compra e venda. Além disso, era um verdadeiro agitador cultural, alguém que aglutinava pessoas, por mais diferentes e até opostas que fossem, desde que tivessem valor. Pelo exercício dessas qualidades, se transformou numa instituição de Belém, numa de suas mais férteis referências. Porque fazia o que gostava - e o que sabia fazer, como nenhum outro, antes e depois dele. Não surpreende que tenha deixado um vácuo enorme, sem possibilidade de preenchimento.

Maria passa mal após solenidade

A prefeita Maria do Carmo passou mal ontem à noite, logo após seu discurso na solenidade de entrega da medalha Felippe Betendorf.
A prefeita teve febre alta e calafrios por todo o corpo e teve que deixar o local sob cuidados médicos.
No final da noite, Maria do Carmo foi reexaminada pelo médico João Otaviano que, a princípio, não diagnosticou qualquer enfermidade grave.

Santarém, 347 anos

NOSTALGIA DE UM PESCADOR ENCATADO PELO RIO TAPAJÓS

Alessandra Branches
Repórter


Ele já foi jogador de futebol, trabalhou anos como carpinteiro, amante da pescaria e hoje, aos 89 anos de idade, relembra com saudades os bons tempos em que os rios da região proporcionaram com boas tarrafadas que enchiam as canoas com pescadas, tambaquis e outras espécies de peixes durante aventuras compartilhadas com outros grandes e famosos pescadores que nasceram e foram criados em Santarém. Alberto Dezencourt, seu Marçal, apelido dado quando jogador de futebol, lamenta a destruição do local onde viveu grande parte de sua juventude, as praias em frente à cidade.
"Grande parte dos meus amigos já se foram e não estão mais entre nós. Por enquanto, estou aqui para lembrar as boas histórias que vivemos e lamentar o que estão fazendo com a frente da cidade, palco da maioria das nossas alegrias, quando trazíamos quilos e quilos de peixes para vender e sustentar as nossas famílias. Hoje, das poucas vezes que vou visitar a rio, principalmente quando está na época do verão, vejo que a areia não está mais esbranquiçada como antes, o lixo toma conta do espaço. Não parece as lindas praias onde fui acostumados a jogar bola", conta seu Marçal.
Pai de 5 filhos e uma longa história de superação para dar o sustento da família, seu Marçal tem saudades de viajar e pescar pelos rios da região. "Se tem uma coisa que tenho saudades é de pescar. Lembro-me de uma vez em que eu e dois amigos, uma deles juiz da comarca de Santarém, fomos para o outro lado atrás de pescadas. Um deles desistiu e voltou depois de horas de espera. Assim que ele chegou em terra, fomos surpreendidos com um cardume bem gordo de pescadas grandes. Foram mais de 200 quilos em uma tarde que ficou para a história. Ainda levei uns peixes para ele", relembra com a alegria o episódio que ainda guarda na memória.
"A pescaria ainda está viva na minha mente. Tenho guardado algumas tarrafas velhas para pegar camarão, pescada e outros peixes. Quando quero matar a saudade, sempre peço para os meninos ( filhos), me levarem lá na beira. Tem dias que passo horas olhando para o rio e com uma vontade de descer até lá e pescar. Infelizmente, não tenho mais forças. Vou continuar só olhando", triste comentou o pescador.

Santarém, 347 anos

FIFIU, OI BURRACHO...VAI UM REFRESCO DE MANGARATAIA?

José Edibal Carvalho Cabral
Especial



Acordei ouvindo o assobio distante e diferente de uma musica bem rimada. Era Bráulio, no seu habitual dia-dia cantando, assobiando, alegremente, veio a curiosidade de saber que tipo de musica era aquela, aproximei-me bem devagar, e, uma das frases falava em ...gê, ge, ge.....e perguntei-lhe: - Bom dia meu compadre? Que musica é essa que você está cantando?
Riso fácil apareceu em seu rosto:
Oh meu compadre, bom dia! É do Getulio - respondeu-me com o sorriso de volta.
Consegui identificar a musica, perguntando a minha sogra Perpétua.
-É uma "modinha" do Getulio Vargas quando foi candidato a Presidente da República, explicou-me.
São 96 anos de vida, de muita alegria, saúde, carinho e amor. No dia 08 de dezembro de 1912, na cidade de Alenquer, nascia o `Kaspar` Bráulio Rodrigues da Mota, primeiro filho de oito irmãos, quatro homens e quatro mulheres, o pai lavrador Constantino Rodrigues da Mota e sua mãe Barbara dos Santos Mota logo notaram que aquele rebento era calado e risonho. Aos doze anos de idade veio para Santarém morar com Osman Bentes, na Rua Siqueira Campos, ao lado do solar dos Macambiras.
Além dos trabalhos domésticos que fazia, passou a vender rebuçados de vários sabores, doces, biscoitos, no tabuleiro que Dona Joana Crescencia, mãe de José Fernando dos Santos fazia para que o jovem Bráulio percorresse todo o comercio e mercados da cidade vendendo as saborosas iguarias de Dona Joana. Seu jeito simples, a devoção por Nossa Senhora da Conceição e as vendas das iguarias faziam parte de sua vida pacata no começo de sua adolescência.
Com a criação da Congregação Mariana, Bráulio começou a participar mais ativamente dos grupos de jovens, ajudava a Paróquia a desenvolver seu apostolado. Nas reuniões da Congregação Mariana, vários jovem participavam: Solano Lisboa, Elinaldo Barbosa, Jose Fernando dos Santos entre outros. Começou nesta época também, na equipe de coleta da festa de Nossa Conceição onde permaneceu por mais de cinqüenta anos.
Nas reuniões da Congregação Mariana, o jovem Bráulio levava o café e os biscoitos. Foi o jovem e ex-prefeito de Santarém Elinaldo Barbosa, que pediu a Bráulio em vez de café, que levasse refresco de mangarataia. Foi aí que tudo começou. Elinaldo que nesta época trabalhava na Souza Cruz de cigarros, solicitou que todas as tardes levasse dois litros de refresco no seu trabalho.
Como tinha algumas garrafas de refrigerantes, ele colocava o refresco, e no percurso vendia todo o estoque. Mercado municipal, comércio, o mesmo itinerário que fazia do tabuleiro de doces, passou a ser do refresco de mangarataia, que ficou tão famoso que passou a ser vendido no estádio Municipal de Santarém, o famoso refresco do Bráulio.
Torcedor fanático do São Francisco Futebol Clube, levava seu refresco a todos os jogos de futebol. Seu ponto de venda ficava ao lado direito na entrada do velho estádio Elinaldo Barbosa, bem ao lado era a venda de croquete do seu `Gito`. Quem se engasgasse com o croquete, tomava o refresco do Bráulio.
Bem pertinho de sua venda ficava também a famosa torcida feminina do São Raimundo Esporte Clube.Quando o Leão fazia gol, Bráulio batia forte com a tampa na panela de refresco, todos se deliciavam, era gol do Leão Azul, a torcida feminina do São Raimundo, xingava meu compadre Bráulio.
Quem não se lembra do episodio com o nosso saudoso Doutor Pena? Que encomendou uma panela do refresco de mangarataia:
- Bráulio tenho reunião hoje com uns amigos meus na minha casa, quero que você prepare uma panela de refresco e leve em casa às 5 da tarde.
Prontamente, as 5 da tarde Bráulio, bateu a porta da casa do Doutor Pena;
- Doutor vim trazer o refresco de mangarataia!
Incontinente, Doutor Pena, como bom Baiano, um gozador, exclamou:
- Meu bom Bráulio, grande pederasta, muito obrigado;
Bráulio não entendeu bem as palavras dita pelo médico já falecido.
- Que é isso doutor Pena, pederasta é o senhor seus amigos e sua família.
E retirou-se sorrindo.
Bráulio ainda hoje continua cantando, conversando com os passarinho, galinhas e plantas, que cuida com muita dedicação e zelo. É o guardião da residência da família de José Fernando dos Santos. Alegre, bondoso, religioso e um bom pastor.

Laboratório ambiental traz jornalistas a Santarém

O Laboratório Ambiental para acadêmicos de Jornalismo do Norte/Nordeste, que está sendo realizado na sede do Projeto Saúde & Alegria tem à tarde duas conferências que serão feitas por jornalistas do sul do país.
As 14 horas, Marcelo Leite, doutor em Ciências Sociais e colunista da Folha de S. Paulo vai falar sobre "O valor da Amazônia - como quantificá-lo, explorá-lo e distribuí-lo melhor.
Logo depois, Adalberto Marconde, editor e diretor da Agência e Revista Envolverde, vai dar palestra sobre "Experiências de repórter e correspondente no cotidiano da Amazônia".

Santarém, 347 anos


REFRESCO ‘RALA-RALA’ É DESCONHECIDO PELA GAROTADA

Alessandra Branches
Repórter


O 'rala-rala', bebida típica regional perdeu espaço nas quermesses juninas e nas esquinas de Santarém. Além do sabor das frutas, o fascínio pela bebida com gelo triturado era garantido pelas habilidades do vendedor em raspar finas camadas de gelo com uma amolada lâmina envolva por um magazine de alumínio. O artefato deslizava por sobre o gelo colocado sobre uma prancha afixada sobre um carrinho de rodas de bicicleta. Em volta, o vendedor exibia garrafas brancas de refrescos das mais diversas cores. O freguês escolhia qual sabor queria misturar com o gelo.
Mas isso é coisa de Santarém da década de 70. Hoje em dia, iguais aos de 'rala-rala' só remanescem os carrinhos de pipoca. Mas a reportagem de O Estado do Tapajós descobriu um dos últimos 'rala-rala' da cidade. É seu Manoel Armando, o 'raleiro' que ainda faz ponto às proximidades do Mercadão 2000.
"Sempre trabalho com seis ou sete sabores, hoje trouxe maracujá, groselha, cupuaçu, coco, laranja, gengibre, menta e limão", conta seu Manoel Armando, mais conhecido "Raleiro" dizendo que é um dos poucos vendedores que ainda trabalham em Santarém. "Muita gente desistiu de trabalhar e procurou outro ramo. Eu continuei e hoje, sou um dos poucos que ainda vendem a bebida, inclusive, sou convidado para participar de festas juninas", ressaltou Marquinho explicando que as pessoas mais velhas matam a saudade da bebida e lembram da época em que eram estudantes.
O 'rala-rala' tem o gosto da saudade para muitos adultos. O deslizar da lâmina desafia a comodidade de servir os sorvetes industrializados. "Ainda encantamos as novas gerações com a simplicidade de servir um 'rala-rala', assim como vendíamos nas festas juninas", lembrou contando que ainda vende mais de 70 copos por tarde e que dificilmente é convidado para participar e vender 'rala-rala' ou 'raspa-raspa' em quermesses. "É muito difícil a gente ir, mas quando abrem espaço, eu vou", concluiu.

Convenções muncipais em Almeirim

Do Correspondente:

No último sábado dia 21, Almeirim esteve muito movimentada com as convenções municipais realizadas pela coligação encabeçada pelo PDT e pelo PMDB que coincidiram com a abertura da festa do padroeiro São Benedito.
A coligação do PDT teve como partidos aliados o PSB, PP, PCdoB, PSDC, PRTB, PTC, PTN e PSL. Essa coligação escolheu além dos candidatos a vereadores e vereadoras, a professora e ex-vereadora Dalila Garçon como candidata a prefeita tendo como candidato a vice-prefeito o medico veterinário sanitarista Dr. Picanço, do distrito de Monte Dourado.
A coligação do PMDB teve como partidos aliados o PPS e Democratas. Essa coligação do PMDB escolheu além dos candidatos a vereador e vereadoras, o ex-prefeito Aracy Bentes como candidato a prefeito, tendo como candidato a vice-prefeita a empresária Maria Lucidalva.
As festas transcorreram dentro da mais perfeita harmonia com exceção das surpresas de última hora que aconteceram na convenção do PMDB. Nos bastidores era dado como certa a escolha do empresário Luizinho Fonseca como candidato a vice-prefeito na chapa de Aracy Bentes, porém durante a votação os convencionais escolheram a empresária Lúcia do mercado Líder. Isso gerou um descontentamento nos correligionários de Luizinho Fonseca que segundo comentários após a convenção, de que a convenção iria ser anulada para que fosse cumprido o acordo com Luizinho Fonseca .
O vice-governador Odair que tinha presença confirmada na convenção do PDT de Dalila Garçon não pode comparecer devido a morte brusca de seu chefe de gabinete Mauro Marques vítima de um infarto fulminante, mas mandou comitiva de assessores. A governadora Ana Júlia Carepa mandou telegrama parabenizando a candidata Dalila Garçon. Outras autoridades eclesiásticas compareceram e se pronunciaram tais como o Padre Adelson e alguns pastores evangélicos.
Já na convenção do PMDB as ausências mais notadas foram o dep. Jader Barbalho (PMDB), ex-deputado Priante (PMDB) e o deputado estadual Antonio Rocha (PMDB), apesar de várias faixas darem boas vindas ao dep. Jádedr Barbalho. Compareceram o ex-deputado Antonio Feijão do Amapá (Ex-PSDB), dep. Estadual Eider Pena do Amapá (PDT-AP) e o dep. Estadual Haroldo Martins do Pará (Democratas-PA).

Ongs sob investigação

Da coluna Negócios, do Diário do Pará:

Aprovada por unanimidade: o TCU realizará uma auditoria nas ONGs que operam no Brasil. Os auditores darão ênfase especial às organizações que operam na Amazônia ­ nas áreas fronteiriças, em terras indígenas e em setores de segurança nacional. O trabalho terá um caráter estritamente reservado. Irregularidades detectadas serão remetidas ao Ministério Público.

PT é o alvo de Priante

O ex-deputado José Priante, que não foi à inauguração da orla de Santarém, mesmo se encontrando a menos de 100 metros do local da solenidade, dá evidente sinais que pretende ir à forra do PT nestas eleições municipais no Oeste do Pará.
É que aonde tem prefeito petista tentando a reeleição, lá está ele, Priante, bancando a candidatuta de um oposicionista.
Confira o quadro da disputa.
Medicilândia: Lenir Trevisna(PT) x Chico Aguiar(PMDB)
Juruti: Henrique Costa(PT) x Izaías Batista(PMDB)
Belterra:Geraldo Pastana(PT) x Oti Santos(PMDB)

Dobradinha PMDB x Democratas ( 2 )

Primeiro foi em Juruti. Depois em Alenquer.
José Priante e Lira Maia costuram, ainda, dobradinha entre os dois partidos em Belterra.
Domingo foi a vez de Terra Santa ter no mesmo palanque nestas eleições PMDB e Democratas.
Em Almeirim, Aracy Bentes(PMDB) tem como companheira de chapa a empresária Maria Lucidalva(Democratas).
Pelo andar da carruagem essa dobradinha ameaça aportar em Santarém.

Big Brother Santarém

Por acaso, uma santarena ouviu, à distância, a voz do presidente do PDT quando este falava ao telefone celular [ aos berros], na área de alimentação do Shopping Iguatemi, em Belém, na semana passada.
Osmando 'poucos votos' dava ordens a um capacho da imprensa marrom da cidade.

Bicudos

O empresário Hilário Coimbra, presidente municipal do Partido Republicano(PR) deu uma 'bronca' no vereador Emir Aguiar.
Desde esse dia, não se falaram mais.
Por quê será?

Ato falho

A prefeita Maria do Carmo ficou tão desconcentrada com a passagem de um barco ostentando um outdoor da campanha 'Adote um buraco', sexta-feira, na orla, que se atrapalhou na hora dos discursos de saudação às autoridades presentes à inaugração.
Maria afirmava àquela altura: - Temos aqui nosso ilustríssimo boto, nossa digníssima tartaruga, excelentíssima governadora Ana Júlia...

Folga remunerada

Hoje, segunda-feira, dia 23 de junho, a prefeita Maria do Carmo estabeleceu ponto facultativo na prefeitura de Santarém.
O motivo alegado para justificar a folga dos barnabés muncipais é o aniversário da cidade, transcorrido ontem.
Há de se perguntar: - o quê uma coisa tem a ver com a outra?

Homenagem interesseira

A prefeitura resolveu homenagear um empresário falecido há pouco tempo, dando seu nome a uma escola da periferia.
A família do homenageado ficou até lisonjeada com a lembrança, mas tomou um baita susto quando recebeu uma imensa lista de pedidos de eletrodomésticos para equipar a escola.
Até freezer constava dessa relação.