domingo, 6 de julho de 2008

Pesquisa falsa

Já começam a circular boatos que uma pesquisa falsa estaria sendo engendrada para aquecer a campanha eleitoral em Santarém.

Resultados da série C

Em Cametá(FINAL)
PAYSANDU 0 x 0 BACABAL-MA

Em Macapá(FINAL)
CRISTAL-AP 1 X 1 REMO Cristal 1X0:Ró 22'1º, Remo 1X1:Diego Barros 48'2º

Em Marabá(FINAL)
ÁGUIA 4 X 2 PALMAS-TO Águia 1X0:Marclésio 24'1º, Águia 2X0:Ciro 29'1º, Palmas 1X2:Everton 5'2º, Águia 3X1:Edcleber 7'2º, Palmas 2X3:Maciel 15'2º, Águia 4X2:Edcleber(cabeça)35'2º.
(Fonte: Rádio Clube do Pará)

Pela metade

Operação de fiscalização da PM em cima de veículos na ida para Alter do Chão, neste domingo, foi chover no molhado. Serviu apenas para verificar a documentação dos carros que estão com a documentação vencida.
Na volta de Alter-do-Chão, quando se fazia mais do necessária a presença da PM para flagar motoristas embriagados, nenhuma viatura foi localizada em todo o percurso das rodovias Everaldo Martins e Fernando Guilhon.

TSE restringe uso de internet na campanha

A restrição imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral ao uso da internet como instrumento de propaganda fechou as portas do mundo virtual para a divulgação de informação jornalística e de manifestações individuais sobre candidatos. A limitação está prevista na Resolução nº 22.718, uma espécie de guia para as eleições municipais deste ano.
O ponto mais polêmico é o fato de o TSE ter equiparado legalmente a internet ao rádio e à televisão, que são concessões públicas. A legislação eleitoral proíbe a mídia eletrônica de difundir opinião favorável ou contrária a candidato e ainda de dar tratamento diferenciado aos postulantes.
Já os jornais e revistas, que são empresas privadas, não sofrem restrições. Na prática, a equiparação significa que as inúmeras ferramentas da internet --como blog, e-mail, web TV, web rádio e páginas de notícias, de bate-papo, de vídeos ou comunidades virtuais-- não poderão ser usadas para divulgar imagens ou opiniões que configurem apoio ou crítica a candidatos.
A vedação cria situações inusitadas. Um texto desfavorável a uma candidatura, por exemplo, pode ser publicado num jornal impresso, mas não pode ser reproduzido em um blog. Até mesmo o internauta poderá ser multado se criar sites, blogs ou comunidades pró ou contra candidatos. O tribunal entende que quem não pode praticar um ato por meio próprio também não pode praticar por meio de terceiros.
(Fonte: Folha On Line)

O Mínimo encolheu

O piso salarial do país nunca valeu tanto em dólar, mas seu poder de compra em real está sendo fortemente corroído pela alta da inflação. Há um ano, o salário mínimo comprava 2,2 cestas básicas. Hoje, dá apenas para 1,7: um retrocesso de três anos.

A nova carteira de identidade

A partir de 2009, documento terá chip com informações do cidadão Cartão eletrônico vai reunir em um único cadastro dados e características físicas como altura e cor dos olhos. Objetivo é aumentar segurança e reduzir fraudes.

Pará perde rebanho para Mato Grosso

Paulo Leandro Leal:

A caça ao 'boi pirata' patrocinada pelo Ministério do Meio Ambiente está provocando um fenômeno econômico que pode causar grandes prejuízos ao Pará: uma venda em massa do rebanho bovino da região oeste do Estado para criadores do Mato Grosso. Os pecuaristas da região temem perder o gado e colocaram os bois à venda, inclusive as fêmeas, o que pode levar a uma redução significativa do rebanho em poucos anos e ainda aumentar o preço do produto para o consumidor final. Os pecuaristas do Mato Grosso se aproveitam dos preços melhores e estão comprando aos milhares e levando a boiada pelas rodovias federais que cortam a região
Somente no último mês, mais de dez mil cabeças de gado foram compradas no oeste do Estado e estão sendo levadas para o Mato Grosso. Se a debandada persistir, mais de 100 mil cabeças devem atravessar a fronteira até o final do ano. Um único criador do Estado vizinho comprou duas mil cabeças, a maioria fêmeas.
Milton Boiadeiro diz que a compra compensa, pois o preço no Pará é melhor. Na Transamazônica, o quilo do boi vale em torno de R$ 3,70, mas alguns criadores desesperados chegam a oferecer até por R$ 2.
A venda é feita não somente por grandes e médios pecuaristas da região, mas principalmente por pequenos criadores da margem da rodovia Transamazônica (BR-230), que estão com medo de perder o rebanho para a operação deslanchada pelo Ministério do Meio Ambiente que já apreendeu mais de três mil rezes na região. Para piorar a situação, a Operação Arco de Fogo, que está na área há mais de um mês, tem aumentando a pressão sobre os produtores, fazendo com que vendam seu rebanho mais barato.
O Ministério diz que serão apreendidos somente o gado criado em unidades de conservação, mas criadores que possuem terras na região de colonização da Transamazônica já receberam a visita de fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e tiveram a propriedade embargada ou foram proibidos de retirar o rebanho da fazenda. A notícia se espalha como rastilho de pólvora e cria um clima de terror entre os pecuaristas, que passam a vender as rezes o mais rápido possível, baixando o preço e atraindo pecuaristas de outros estados.
O presidente do Sindicato Paraense da Pecuária de Corte (Sindicorte), Francisco Alberto de Castro, diz que a saída de gado da região é o resultado de uma política ambiental que criminaliza o produtor. 'Os produtores estão apavorados. Em vez de prestigiar o produtor, orientar e incentivar, o que o governo está fazendo é terrorismo', diz Francisco, destacando que tem recebido todos os dias inúmeras ligações e visitas de produtores que estão aterrorizados e querem vender o rebanho com medo de perder o trabalho de anos, muitas vezes de mais de duas décadas.
Francisco diz que só Altamira e municípios próximos possuem hoje um rebanho com cerca de 1,5 milhão de rezes e que muitos criadores estão na região há anos e nunca foram procurados pelo governo para serem orientados sobre a legislação ambiental. Outro problema, segundo ele, é que a região não recebe uma ação efetiva de regularização fundiária há quase 20 anos. O resultado é que boa parte da produção está sob terras ocupadas de forma precária durante estes anos, sem a titulação definitiva. Como o governo diz que vai prender bois em áreas de ocupação, o clima de medo tomou conta dos pecuaristas.
Francisco diz que o Sindicorte está orientando os produtores para que busquem seus direitos na Justiça, já que a Constituição Federal garante o direito à posse. 'O governo não vem aqui para ajudar, para orientar. Só cria problemas. Por isso, a orientação é que todos busquem o Judiciário para que nossos direitos sejam garantidos. Afinal, vivemos ainda em um estado de direito', disse, acrescentando que se a venda do rebanho para outros estados persistir, uma das conseqüências será o aumento do preço para o consumidor final. 'Toda a sociedade é que vai pagar a conta. E os mais pobres não terão carne na mesa', adverte.

Sindicato alerta que preço da carne deve ficar ainda mais caro no Pará

O Sindicato Rural de Santarém (Sirsan) informou que ainda não há um movimento expressivo de venda do rebanho no Baixo Amazonas, mas diz que o clima entre os produtores é de extrema preocupação. 'Aqui está todo mundo preocupado, tem muito gado saindo da região', diz Adnor Batista, presidente da entidade. Ele lamenta a falta de políticas mais claras para o setor e garante que os produtores não são depredadores do meio ambiente e que desejam, sim, produzir respeitando as leis ambientais.
Adnor diz que os pecuaristas buscam se adequar à legislação, mas esbarram na ausência do Estado, o que impede qualquer ação mais efetiva nesta direção. Um dos problemas é a falta de regularização fundiária. 'Se for analisar, 99% das propriedades não possuem licença ambiental por culpa do governo, que é ausente. Não tem como fazer o licenciamento de uma área que não tem regularização fundiária', argumenta. Por causa disso, prossegue Adnor, o clima é de preocupação, pois se o governo não promover antes uma ação de regularização fundiária e licenciamento ambiental, dando um prazo para os produtores se adequarem, poderá haver embargo à produção e um engessamento ainda mais à região.
'Vamos todos sofrer as conseqüências, e a pior delas será a falta de alimentos, principalmente para os mais pobres', alerta Adnor, informando que a pecuária é a única atividade que vem-se mantendo através dos tempos na região, mas que poderá sofrer um duro golpe com a caça aos bois promovida pelo governo. (P. L.)

Nélio fez manobra arriscada

Surpreendentemente, vem do segmento empresarial de origem nordestina as maiores restrições ao fato do médico Nélio Aguiar ter desistido de uma candidatura majoritária em troca de um cala-boca para a Câmara de Vereadores.

Muy amiga

A governadora Ana Júlia não teria gostado do fato da prefeita Maria do Carmo ter determinado a transferência de todas as contas de pessoal da prefeitura de Santarém do Banpará para o Banco do Brasil.