sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Técnico em informática é absolvido a pedido da Promotoria

Terminou há pouco o júri popular que julgou Luigi Nogueira Corrêa Sobrinho, técnico em informática de 27 anos, que respondia pela tentativa de homicídio contra o autônomo Fábio de Matos Brito, no final do ano passado (28/12/2007), em frente à Igreja Adventista do 7º Dia que fica na avenida presidente Vargas. A pedido do promotor público Paulo Roberto Corrêa, e reforçado por seu defensor Benones Amaral, os jurados absolveram o réu numa sessão que durou pouco mais de quatro horas, por maioria de votos. Pela novo rito do júri popular, aplicado pela primeira vez em Santarém, a votação não terá mais a unanimidade, pois os votos serão abertos até alcançarem a maioria simples eo restante do votos não será computado como forma de preservar o anonimato dos jurados.
Para o promotor, as provas nos autos não o convenceram de que Luigi teria tentado matar Fábio, após uma discussão entre os dois no início daquela noite, por causa da ex-esposa de Luigi, Diene Batista. Como a própria vítima não acusou Luigi de ter lhe atirado, restou ao promotor acreditar que a arma que um dos dois tinha, caiu e disparou, acertando Fábio. Os dois negam que a arma lhes pertence.
Luigi era condenado por crime cometido em Belém e estava em liberdade condicional quando se meteu nessa confusão com Fábio, que também era beneficiado com liberdade provisória por processo que responde.
A sessão do júri da 6ª Vara Penal foi presidida pelo juiz Alessandro Ozanan. O próximo júri será dia 29, sexta-feira, de um caso de homicídio ocorrido este ano, que tem como réu Eraldo Ombelino.
(Fonte: 6ª Vara Penal)

Explosão de barco de transporte de combustível é tragédia anunciada há 7 anos

nAlessandra Branches
Repórter

O comandante da delegacia fluvial de Santarém, Capitão Evandro Sousa, repete a promessa de que haverá o combate ao transporte irregular de combustíveis em Santarém, sete anos depois do baco Nilmar 1 explodir com 12 tonéis de 200 litros de óleo diesel, no porto da Petroamazon, na vila Arigó. Sábado(16) ocorreu a explosão de do barco/motor Pinheiro, no porto da DER.
A Marinha promete uma minuciosa investigação deverá apurar os responsáveis pelo acidente que vitimou um adolescente de 17 anos que sofreu queimaduras de 3º grau. “É lamentável o que aconteceu. Infelizmente, a embarcação de nome B/M Pinheiro que segundo informações estava com cinco mil litros de combustível, no momento do incêndio era abastecido de cima de uma balsa, procedimento este totalmente proibido posto que provoca acúmulo de gás em volta do tanque utilizado pelo barco e qualquer faísca, até mesmo na hora de funcionar a máquina, pode gera uma explosão”, comentou Evandro.
O delegado da Marinha disse que o transporte deveria ser feito em barcos de ferro, evitando explosões de grandes proporções como essa. “Nós vamos apurar através do inquérito se ele estava em condições de fazer o transporte e o que ocasionou o incêndio. Acredito que tenha sido falha de pessoal cumulando com o fato da embarcação não ser apropriada para o transporte”, afirmou Evandro, lembrando que as embarcações que fazem linha para o interior também serão fiscalizadas.
“Os passageiros tem que denunciar. Durante os cursos que oferecemos aos comandantes de embarcações, eles são orientados quanto a esses problemas, só que eles burlam a fiscalização. A verdade é que como não há outro transporte para o produto, e os ribeirinhos precisam disso para sobreviver, eles se submetem a isso”, conta o delegado.
O Corpo de Bombeiros teve dificuldades para conter o incêndio sobe o risco de uma explosão. Uma outra embarcação foi usada para rebocar o barco até o meio do rio. A operação foi realizada para evitar que o fogo atingisse outros barcos. Segundo os Bombeiros o transporte do produto inflamável era feito de forma inadequada e em total descumprimento às normas da Agência Nacional de Petróleo, que determina que o transporte de combustível deve ser feito em balsas de ferro adaptação e que evitem esse tipo de acidente.
A Delegacia da Capitania também reforça que há necessidade de haver um porto apropriado somente para o abastecimento de combustível.
Outros acidentes:
Em 2001, o N/M Nilmar I explodiu e vitimou três pessoas quando saía do Porto da Empresa Petroamazon. A embarcação que abastecia municípios vizinhos começou a pegar fogo por volta das 18:30h quando um tripulante deu partida no motor e uma fagulha teria caído em resíduos de gasolina, ocasionando a tragédia. O navio estava carregado com 12 tonéis de 200 litros de óleo diesel. Na ocasião, a Marinha do Brasil já prometia fiscalização nas embarcações que transportavam combustíveis pela região. As vítimas não resistiram aos ferimentos e morreram. Segundo informações registradas na época, havia indícios de falha humana e negligência do proprietário da embarcação que tinha licença para transportar cargas.

Bairros estão há duas semanas sem água

Moradores dos bairros Livramento, Urumari, Uruará, Prainha e Santana estão há duas semanas sem água nas suas torneiras. Segundo o diretor regional da Companhia de Saneamento e Abastecimento de Água do Pará (COSANPA), Paulo Elayr, a bomba que abastece aquela área quebrou e teve que ser trocada a fim de que o abastecimento fosse restabelecido.“Infelizmente a bomba quebrou e nós estamos fazendo o possível para que tudo volte ao normal o mais rápido possível, tanto é que uma nova bomba já foi providenciada e os nossos profissionais estão trabalhando para restabelecer o fornecimento de água naquela área”, contou o gerente regional da COSANPA em Santarém, Paulo Elayr.
Enquanto isso, as famílias sofrem. Utilizam baldes, cisternas e tanques a fim de conseguir água para os afazeres domésticos e de higienes. Quem possui poços artesianos encontrou na falta d’água um bom negócio e está comercializando água. Os moradores que não tem condições de comprar água apelam para vizinhos mais solidários que ainda fornecem água de graça. “Mesmo que de forma gratuita a gente sofre muito. Tem que chegar cedo para encher os baldes, tomar banho, mandar os meninos para a escola e continuar a lida para dar conta de lavar as louças e roupas sujas e fazer o que comer. A gente perde muito tempo”, comenta a dona de casa, Raimunda da Costa, 38 anos.
Outra área que sofreu com a interrupção do fornecimento de água foi a grande área da Aldeia. Diante disso, o gerente revela que os problemas daquele poço já foi resolvido. “A bomba que abastece parte do centro comercial, Aldeia e Fátima queimou no início da semana e já foi trocada. Entretanto, é preciso esclarecer que não temos provas que os piques de energia podem ser considerados como propulsores da queima daquele equipamento. Apenas com laudo técnico é que poderíamos desvendar o problema”, destacou Elayr acrescentando que pode ser um dos fatores e não o principal motivo para a inutilização da bomba.
Obras do PAC
Paulo Elayr, explicou que novos poços já estão sendo perfurados no município com o intuito de abastecer áreas que comumente são alvos de racionamentos. As equipes de trabalho estão localizadas na Rodovia Fernando Guilhon, próximo a área de lazer dos trabalhadores da COSANPA e do igarapé do Irurá. No total serão três poços e alguns elevados de captação de água que serão instalados nas áreas mais altas da cidade como o bairro da Conquista.

BEC mostra pregão a empresários

O coronel Ribeiro, comandante do 8º BEC, faz palestra hoje, às 13 horas, a empresários santarenos sobre o pregão eletrônico para aquisições de bens e serviços para o exército em Santarém.

Governo do Estado dá dinheiro a clubes paraenses, mas São Raimundo está fora

A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), lançou um pacote de "ajuda" ao futebol do Estado no valor de quase R$ 1,5 milhão. Entre os três times beneficiados -todos da terceira divisão do Campeonato Brasileiro- está o Remo, que tem o pai de Ana Júlia como conselheiro e pelo qual ela já disputou competições de natação quando era adolescente.O plano de "apoio", termo usado pelo site do governo paraense, também destinará dinheiro ao Paysandu, de Belém, e ao Águia de Marabá.
Além disso, R$ 400 mil irão para a reforma do estádio estadual de Santarém, R$ 270 mil serão destinados à Federação Paraense de Futebol e outros R$ 170 mil deixarão de ser arrecadados com o desconto do aluguel do estádio Mangueirão.
Em troca, os times estamparão o nome do Banpará em suas camisas e nos estádios onde jogarem. Segundo o banco, os detalhes não foram acertados. Inicialmente, os clubes pediram R$ 150 mil mensais, mas o valor foi recusado.
A exposição da marca será maior, pois os jogos, que hoje não são televisionados, passarão na TV Cultura, também estadual, o que custará R$ 136 mil do dinheiro público.
( Com informações da Folha de São Paulo)