sábado, 30 de agosto de 2008

Mudar de operadora sem mudar de número custará R$ 4

BRASÍLIA (DF) - O usuário que quiser trocar de operadora de telefonia sem alterar o número terá que pagar uma taxa de R$ 4 à prestadora para a qual está mudando. O valor foi anunciado ontem pelo presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ronaldo Sardenberg, que explicou o funcionamento da portabilidade numérica.
O sistema começa a vigorar em oito regiões na próxima segunda-feira (1º). Sardenberg explicou que o custo da portabilidade é de R$ 4,90, mas a diferença de 90 centavos será absorvida pelas empresas.
O presidente disse também que as 12 operadoras que apresentaram mais problemas para efetivar a portabilidade assumiram o compromisso com a Anatel de elaborar medidas internas para casos de falhas técnicas. “Isso nos dá uma tranqüilidade maior e nos permite saber que existe um planejamento das empresas no caso de problemas.”
Inicialmente, a portabilidade numérica será implantada nas regiões com código 14 (SP), 17 (SP), 27 (ES), 37 (MG), 43 (PR), 62 (GO), 67 (MS) e 86 (PI). A previsão é que até março de 2009 o sistema esteja disponível em todo o país.
(Agência Brasil)

Júri condena agricultor a 15 anos de prisão

Eraldo Ombelino de Oliveira, agricultor, foi condenado ontem à noite por maioria de votos pela morte Renilson Carvalho. O Júri da 6ª Vara terminou às 21h00 e o réu recebeu a pena de 15 anos de reclusão em regime fechado.
O advogado Celso Furtado inovou ao usar recursos audiovisuais, com apresentação de imagens de satélite para explicar onde e como ocorreu o crime, mas os jurados acataram a tese do Ministério Público e condenaram o réu pelo Homicídio Duplamente Qualificado. A sentença foi dada pelo juiz Alessandro Ozanan.
O próximo júri será dia 05 de setembro.

Manchetes deste sábado de O Estado do Tapajós

Saúde é a principal deficiência de Santarém, diz pesquisa

Lira Maia tem vantagem de 14% sobre Maria

Faltam operários na construção civil

Safra agrícola em Santarém terá redução

Ex-garimpeiros diz que na Amazõnia não só tem baiano

Bancos vão abrir as 10 horas a partir do dia 22 de setembro

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Sindicato dos Policiais recorre contra “Lei da Mordaça”

No Amazônia:

O Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol) ingressou, ontem à tarde, com um mandato de segurança contra a 'Lei da Mordaça' na 2ª Vara de Fazenda da Capital, imposta pelo Departamento de Polícia do Interior aos delegados, escrivães, investigadores e qualquer membro da Policia Civil do interior do Estado. A lei proíbe que esses funcionários públicos repassem aos jornalistas informações sobre crimes ocorridos em seus municípios.
Para Raimundo Rivas, presidente do Sindpol, 'essa lei é objeto de intimidação a todos os segmentos da Polícia Civil, tanto da capital, quanto do interior, devido à sua repercussão dentro da instituição policial'. Marco Antonio Lobato Castelo Branco é o juiz que decidirá o caso.
Rivas acredita que a 'Lei da Mordaça' serve de pretexto para camuflar os problemas existentes nas delegacias dointerior: 'Viajei por vários municípios e percebi a precariedade vivida pelos delegados e seu pessoal. Um delegado fica sobrecarregado ao ter que responder por mais de um município. Essa lei só serve para ser repassado o que convém a eles'.
O Sindpol diz os policiais realizam trabalho de interesse público, inclusive esclarecendo a população sobre o trabalho da polícia em determinada área de risco, orientando a população de certa localidade a tomarem precauções quando estiverem em um local considerado perigoso. A decisão do juiz ainda não tem data para sair, enquanto isso a 'lei' continua em vigor e a dificuldade para se obter informações do interior cresce ainda mais.