quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Justiça & buracos, nada a ver

Há uma demanda judicial por causa da compra de caminhões com dinheiro do BNDES.
O empresário Ivair Chaves acusa a prefeitura de ter escondido o edital, não publicando-o nem no Diário Oficial do Estado e muito menos na imprensa local.
O caso foi parar na justiça, que ainda não se pronunciou.
Mas qualquer decisão judicial, seja esta favorável ou não à prefeitura, não influirá de imediato o quadro caótico em que se encontra o sistema viário da cidade.
É que mesmo com a compra dos caminhões, a prefeita Maria do Carmo já disse que não dispoõe de dinheiro para a operação tapa-buraco. E o pior: a usina de asfalto que a prefeitura arrendou, depois de ter desativado a usina do munícipio sem qualquer explicação, deu pane e não funciona há mais de 90 dias.
Nesse caso, sendo a compra liberada ou não pela justiça, de nada influirá, diante da real situação dos município. Se a justiça não obstar a conclusão da licitação questionada, a prefeitura compra os caminhões para mantê-los no pátio da Seminf, já que não há dinheiro nem matéria-prima para a operação tapa-buraco.
Se a justiça anular a licitação, obrigando a prefeitura a cumprir o devido rito legal, não haverá, também, nenhum atraso nessas obras viárias, que nem data para começar têm.
Portanto, justiça & buracos, nada tem a ver uma com o outro.

2 comentários:

Anônimo disse...

Sr Editor

Apenas uma ressalva em seu comentário. Sua exposição se refere a reparos em ruas de asfalto que deveriam ser reparadas tambem com asfalto. Nesse ponto o seu comentário está correto. Mas, esquece de mencionar que tais veiculos poderão ser utilizados para fechamento de buracos em ruas de asfalto mas utilizando como matéria prima : terra. Um serviço que vem sendo realizado e que como já mencionamos nao pode ser chamado de serviço porco porque certamente seria ofender o animal. Esse (de)serviço poderá continuar ocorrendo, se bem que agora com veículos novos.
Tenho ou não razão?

Antenor Giovannini

Anônimo disse...

Sr Editor

Apenas uma ressalva em seu comentário. Sua exposição se refere a reparos em ruas de asfalto que deveriam ser reparadas tambem com asfalto. Nesse ponto o seu comentário está correto. Mas, esquece de mencionar que tais veiculos poderão ser utilizados para fechamento de buracos em ruas de asfalto mas utilizando como matéria prima : terra. Um serviço que vem sendo realizado e que como já mencionamos nao pode ser chamado de serviço porco porque certamente seria ofender o animal. Esse (de)serviço poderá continuar ocorrendo, se bem que agora com veículos novos.
Tenho ou não razão?

Antenor Giovannini