segunda-feira, 2 de março de 2009

Caixas-eletrônicos de bancos oficiais não funcionam no final de semana


O flagrante é do Blog do Estado.
No último final de semana, em um dos locais de atendimento a clientes de um supermercado de Santarém, o que se viu foram os caixas-eletrônicos dos bancos oficiais, todos, sem exceção, com defeito.
A maquina de cor verde, embora a fotografica não mostre a logomarca, é do Banco da Amazônia e faz companhia as do Banco do Brasil e Caixa Econômica.
Um desrespeito aos clientes. Para dizer o mínimo.

Blog do Estado alcança 100 mil acessos de IP único

Ainda hoje o Blog do Estado alcança a marca recorde de 100 mil acessos anuais de IP único.
Pela média diária de acessos, isso significa que foram vistas mais de 400 mil páginas neste primeiro ano.
Um recorde, para um site que não precisa de muleta(link) de nenhum outro site para ser acessado.
Quem será o centésimo milésimo leitor do Blog do Estado?

O PMDB engole, mas não digere a derrota para o PT

Do Espaço Aberto:

O PMDB, vocês podem apostar, tá que tá com o PT em Santarém. Tá que tá.
O poster falou com um dirigente local do partido por telefone. Mesmo contido, notava-se que ele estava soltando fogo. Senão no verbo, mas pelo menos na alma.
Houve frenéticos telefonemas trocados ontem, entre Belém e Santarém.
De um lado, os interlocutores forçavam para que Inácio Corrêa fosse indicado como cabeça de chapa.
De outro lado, os interlocutores prometiam tocar fogo no mundo para impedir que o PMDB perdesse a condição de cabeça de chapa.
À undécima hora – e ponham undécima nisso -, houve ensaios para um racha com estilo e sem afeto.
No final, e já depois da undécima hora, deu Inácio Corrêa na cabeça.
O PMDB não engole isso.
Aliás, engolir até engole – com farinha d’água.
O problema é que, depois de engolir, o PMDB não consegue digerir a derrota de jeito nenhum.
Sim, porque o PT ganhou a queda de braço com o PMDB.
O PT, como diriam os coleguinhas de editoria de Esporte aqui da redação, mandou no jogo, impôs-se no gramado e ganhou a parada.

Lei obriga o uso da expressão "Se beber, não dirija!"

O Diário Oficial do Estado traz nesta segunda-feira, 2, a publicação da lei nº 7.245, sancionada pela governadora Ana Júlia Carepa, no dia 26 de fevereiro, que torna obrigatória a divulgação da expressão "Se beber, não dirija!" em todos os cardápios e propagandas de bares, restaurante e boates do Estado do Pará.
A frase deve ser impressa em local visível e com destaque, em cor diferente do restante do texto. O descumprimento da determinação poderá acarretar multa para o estabelecimento.

Infrações - Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, motoristas que forem flagrados com sinais de embriaguez podem pagar multa de R$ 955, perder sete pontos na carteira e terem o direito de dirigir suspenso por um ano. A ingestão de bebida alcoólica também pode ser caracterizada como crime, com pena que varia de seis meses a três anos de prisão.

Travessia de catraia em Alter do Chão sobe para 4 reais


Sob o argumento fajuto de que com a subida das águas do rio Tapajós a "viagem fica mais longa" até aonde ainda restam praias, nesta época do ano, os catraieiros de Alter do Chão reajustaram de 3 para 4 reais o preço da travessia da vila para a ilha do amor.

Prefeito José Maria Tapajós está em observação

O prefeito de Santarém José Maria Tapajós está internado em um hospital da cidade desde a madrugada de hoje.
Tapajós teve um crise de pressão baixa e foi levado às pressas para a realização de exames cardiológicos e clínicos.
Até o momento o prefeito passa bem, mas seu estado de saúde passa por observação.

Incra suspende atendimento por causa de manifestação de trabalhadores em frente a sede do órgão em Santarémn

A assessoria de imprensa da superindetêndia do Incra em Santarém informa que " trabalhadores rurais realizam uma manifestação em frente à Superintendência Regional do Incra em Santarém. O atendimento na sede do órgão fica suspenso temporariamente. A direção da autarquia instituiu uma comissão para dialogar com os representantes do movimento".
Segundo a nota, " o superintendente regional, Luciano Gregory Brunet, encontra-se no Município de Juruti, onde dá prosseguimento às negociações que envolvem a Alcoa e os comunitários do Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) Juriti Velho".

Ladrão pede mais policiamento

Manchete do jornal O Estado do Paraná, de 2007, cada vez mais atual.



Reação bem humorada de um eterno assaltado.

Cidadania e meio ambiente ganham blog


Está no ar o Blog do Nelson Tembra.
Para acessar, clique aqui: http://nelsontembra.blogspot.com

Psol diz que decisão do TSE tumultua eleições

Em nota emitida na última sexta-feira, a direção do Psol em Santarém afirma que "não há nada de novo no cenário político. A ação impetrada pelo PT, da qual originou-se esta resolução[do TSE], acaba por dar mais tempo e tumultuar ainda mais estas eleições extraordinárias".

Maçonaria faz encontro em Santarém

Será quinta-feira, dia5, às 18 horas, no Amazônia Boulevard, a abertura do VI Encontro de Grãos Mestres da Região Norte e o I Encontro das Damas da Fraternidade do Oeste do Pará.
Os eventos prosseguem até domingo, 8.

“Que a marolinha não vire tsunami”

Ronaldo Brasiliense:

Os setores de mineração, construção civil e madeireiro foram os primeiros afetados pela crise econômica mundial em território paraense e as perspectivas para o futuro são sombrias. “Torço para que a marolinha não vire tsunami”, afirma o presidente da Associação Comercial do Pará (ACP), Altair Vieira, que reconhece que a crise ainda não teve grande impacto em todos os setores da economia paraense. Vieira, porém, prevê um aumento do desemprego no Pará já a partir de abril.

Afinal, estamos diante de uma crise mundial ou de uma marolinha, como batizou o presidente Lula?
ALTAIR VIEIRA – Por enquanto, aqui no Norte, está mais para marolinha, mas não acredito que vá continuar assim. Aqui na Amazônia as coisas demoram a chegar. Mas torço para que a marolinha não vire tsunami...

Como assim?

VIEIRA – A crise mundial já tem reflexos aqui. Na construção civil, por exemplo, as construtoras já estão encontrando dificuldades para vender seus apartamentos e as madeireiras encontram-se praticamente paradas, um reflexo da demora dos órgãos ambientais responsáveis de liberar os projetos, os planos de manejo florestal.<

A crise atinge principalmente as mineradoras, não?

VIEIRA – A crise atinge principalmente as empresas que exportam. A Vale teve que demitir por causa da retração no mercado internacional e agora mesmo a Embraer demitiu quatro mil funcionários e foi explicar ao presidente Lula que não teve outra saída diante da redução das encomendas de avião pelos mercados estrangeiros. Infelizmente, acho que a partir de abril, maio, as demissões vão aumentar também aqui no Pará.

Quando a justiça trai a sua missão

Lúcio Flávio Pinto
Editor do Jornal Pessoal e articulista de O Estado do Tapajós


Em 1º de agosto de 1972 os dois filhos de Francisco de Assis Moraes ingressaram na justiça com uma ação para reaver a posse de um imóvel, deixado como herança pelo pai ao morrer. O ocupante da casa, embora jamais tenha pagado o aluguel ou o imposto devido, o IPTU, se declarou inquilino e não posseiro, como os requerentes da imissão de posse o caracterizaram. A partir daí, usou de todos os recursos, processuais e extra-processuais, para protelar uma decisão.
Passados quase 37 anos, o processo ainda não esgotou a jurisdição da justiça paraense, tantos foram os incidentes provocados pelo réu e tão larga a tolerância dos julgadores. Uma das causas do retardamento foi um incidente freqüente no fórum: a declaração de suspeição de magistrados. A lista dos que pediram afastamento da causa, por motivo de foro íntimo, é enorme.
Quando adquiriu o imóvel dos herdeiros, José Alberto Chaves estava no vigor dos 43 anos. Impossibilitado de ocupar a casa que comprou, completou 80 anos abatido por um enfarte e a cirurgia cardíaca conseqüente, sem perspectiva de poder resolver o impasse ainda em vida. Ao relatar seu caso incrível, vai às lágrimas, as mãos tremem, a expressão é de desalento, sem apagar por inteiro sua confiança.
Olhando-o nos olhos, é impossível não concluir que esse cearense, que vi pela primeira vez nesse contato, é um homem de bem. A justiça pode chegar à conclusão, muito kafkiana, mas não inédita, infelizmente, que ele não tem razão, apesar do conteúdo dos autos. Mas é uma ignomínia retardar uma decisão passadas quase quatro décadas do ajuizamento da ação.
É um caso que coloca o judiciário paraense em situação vexatória e explica os números acusatórios apurados pelo Conselho Nacional de Justiça em sua recente inspeção: milhares de processos que dormem sono profundo à espera de um único despacho porque os responsáveis por sua condução ignoram seu dever de ofício. A sociedade paga caro para dar-lhes condição de exercer seu múnus, como gostam de dizer os advogados. Mas eles ignoram a responsabilidade que decorre dos privilégios da sua função.
A partir do caso de José Alberto Chaves, decidi abrir uma seção e convocar os interessados a responder a um desafio: há processo mais antigo em tramitação na justiça do Pará? Quem sabe se, na apuração dos fatos, não encontramos uma ação que pode se apresentar ao Guiness como a mais velha do mundo? Se houver, não será um título que nos honre, mas certamente fará justiça à incúria, à insensibilidade e à omissão de muitos magistrados, que traem a fé do seu ofício e se constituem num ultraje à sociedade.
Espero que o poder judiciário do Pará seja o primeiro a não querer que esse tipo de mácula se torne um fato mundial. O que pode fazer? Já aqui apresentei reiteradas sugestões. Nunca tive qualquer retorno. Um ponto fundamental é o da produtividade dos magistrados. O judiciário devia contar com um ombudsman, suprido pela devida estrutura, para preparar levantamentos sistemáticos sobre os processos mais antigos, as movimentações processuais por cada vara, as sentenças lavradas e outros itens, de acesso público através da internet ou no local onde funcionasse a ouvidoria.
O tribunal remeteria à OAB relatórios periódicos sobre a atuação de advogados que se evidenciam pelo uso de recursos com propósito meramente protelatório ou são chicaneiros assumidos, como patrocinadores de litigância de má-fé, já que a Ordem jamais teve uma atuação compatível com a gravidade desse procedimento por dezenas de maus profissionais.
As promoções de magistrados pelo critério de merecimento seriam precedidas de audiências públicas, nas quais a qualidade da atuação do juiz (ou desembargador) poderia ser aferida, ao invés de uma decisão em circuito fechado e por critérios que nunca se explicitam. Claro que as sessões seriam mediadas para evitar bate-bocas ou desvios para a privacidade ou a subjetividade dos sabatinados. O debate permitiria ao cidadão aferir as virtudes do magistrado e a este, aumentar sua legitimidade, aproximando a justiça do povo e lhe conferindo a estima social.

Dirigentes atrapalham equipe do Pantera

A péssima estrutura com a qual o time do São Raimundo contou para se manter treinando em Belém visando as partidas decisivas do primeiro tempo foi piorada por alguns cartolas e dirigentes do São Raimundo que, com suas atitudes antidesportivas, 'fecharam as portas' do Pantera junto ao maior rival do Paysandu, o Clube do Remo.
Desde a goleada de 5 x 1, cartolas do time santareno adotaram a tática do confronto com dirigentes remistas, o que foi ainda mais intensificada após o empate por 1 x 1 que deu a classificação do Pantera para a final contra o Paysandu.
O que se viu em Belém, após os jogos São Raimundo x Remo foi um festival de baixaria que quase culmina em desforço físico entre os cartolas dos dois times nos vestiários.
Pois bem. O que tudo isso tem a ver com perda do título para o Paysandu?
É que o confronto extracampo deixou sequelas até o momento incuráveis e quem pagou o pato foram os jogadores, pois o São Rainundo ficou isolado, sem o poder contar com a razoável estrutura de treinamento e preparação física do maior rival do adversário.
Por causa da irresponsabilidade de seus cartolas e dirigentes, o São Raimundo não pode se exercitar no estádio do Remo e nem usar a estrutura de ginástica do Leão, obrigando o time santareno a ir treinar em distante campo de peladas em Ananindeua, na região metropolitana de Belém. Só para ir e voltar até o local de treinamento os atletas desperdiçavam três horas diárias.
Se tivesse praticado a política da boa vizinhança, apesar de ter que engolir alguns impropérios do cartolas remistas, o time não sofreria tanto desgaste, o que pode ter contribuído para a derrota de 3 x 0 no primeiro jogo, cuja vantagem do Paysandu não pode ser revertida no jogo de ontem.
Fica a lição.

Por enquanto

Lembram da nota da semana passada sobre a chapa PMDB/PT?
Pois é. A nota falava que a aliança estava fechada entre os dois partidos.
Por enquanto.
Isso mesmo.
Até domingo ao meio-dia estava fechadíssima com PMDB na cabeça e o PT na vice.
As 18 horas, as posições estavam invertidas.
PT na cabeça e PMDB como coadjuvante.
Muitas justificativas dessa inversão virão por aí, mas uma, pelo menos, é crível: o verbo negociar não significou apenas convencimento, mas sim aquisição.