terça-feira, 9 de junho de 2009

Rejeição de Dilma é maior que a de Serra, diz pesquisa CNI/Ibope

FolhaNews


Pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta terça-feira mostra que o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), é o pré-candidato ao Palácio do Planalto com menor rejeição entre os eleitores. No total, 25% dos eleitores responderam que não votariam no tucano "de jeito nenhum" para a presidência, enquanto a rejeição à ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) chega a 34%.

O governador Aécio Neves aparece com 35% de rejeição, enquanto o deputado Ciro Gomes (PSB-CE), com 32%. A candidata com maior rejeição entre os eleitores é a ex-senadora Heloísa Helena (PSOL-AL), com 40% dos eleitores que responderam que não votariam na pré-candidata do PSOL "de jeito nenhum".

Além de ter a menor rejeição entre os candidatos, Serra também aparece como o pré-candidato com maior aceitação junto à população brasileira. Segundo a pesquisa, 27% dos eleitores responderam que votariam "com certeza" no candidato tucano. Dilma aparece em segundo lugar, com 13% de aceitação, seguida pelo deputado Ciro Gomes, com 10%, o governador Aécio, com 8% e a ex-senadora Heloísa Helena, com 6%.

Entre os eleitores que poderiam votar nos pré-candidatos, sem ter a certeza, Serra e Ciro lideram empatados com 38%. Heloísa Helena aparece em segundo lugar, com 27%, seguida por Dilma, com 26%. Aécio aparece em último lugar com 21% dos eleitores que "poderiam votar" no tucano para o Palácio do Planalto.

Conhecimento
Segundo a pesquisa, o pré-candidato mais conhecido entre a população brasileira é o governador Serra. No total, 31% dos eleitores responderam que "conhecem bem ou sabem muito" sobre o governador, enquanto a ministra Dilma é bem conhecida por somente 9 % dos eleitores. O deputado Ciro Gomes, apontado como pré-candidato do PSB à presidência, aparece em segundo lugar sendo bastante conhecido por 13% dos eleitores, enquanto o governador Aécio Neves (PSDB-MG), é muito conhecido por somente 9% dos eleitores --empatado com Dilma e com a ex-senadora Heloísa Helena.

Serra também lidera quando a pesquisa questiona os eleitores se conhecem "mais ou menos" ou sabem alguma coisa sobre o pré-candidato. O tucano aparece com 45% das respostas, seguido por Ciro com 39%, Dilma e Heloísa Helena empatadas com 27% e Aécio com 20% das respostas.

Quando os eleitores foram questionados se "nunca ouviram falar" nos pré-candidatos, Aécio aparece em primeiro lugar com 21% das respostas, seguido por Dilma, com 15%. Em terceiro lugar aparece Heloísa Helena, com 11%, depois Ciro, com 4% e Serra com apenas 1% das respostas.

Area de LIvre Comercio será debatida hoje à noite na ACES

Marcado para hoje à noite, no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Santarém(ACES) uma rodada de debates sobre a implantação de uma Área de Livre Comércio em Santarém.

Maria diz que vai manter secretarias com partidos aliados

A prefeita Maria do Carmo antecipa que vai manter o atual secretariado de José Maria Tapajós, o que, na verdade, é redundante, uma vez que quase nada mudou desde primeiro de janeiro até agora no comando das secretarias municipais, à exceção da Semsa e Sema(ex-Isam).

Maria diz ainda que vai instalar as secretarias criadas após as eleições de 5 de outubro e que não foram implantadas pelo prefeito José Maria Tapajós.

Data da diplomação de Maria foi antecipada pelo Blog do Estado

O Blog do Estado antecipou, desde sexta-feira, dia 5, que a diplomação de Maria e José Antônio seria no dia 10, amanhã.

É só clicar no link abaixo e conferir.

http://blogdoestado.blogspot.com/2009/06/gabriel-veloso-e-quem-vai-diplomar.html

A posse sera sexta-feira, no plenário Benedicto Magalhães da Câmara de Vereadores.

Democratas inicia conversas com pré-candidatos ao governo do estado

Um almoço no apartamento do deputado federal Zenaldo Coutinho, ontem, em Belém, deu início às conversações do partido Democratas com vistas à sucessão estadual.

O primeiro a ser sabatinado foi o ex-governador Simão Jatene, que conversou durante três horas com os líderes democratas no Pará: Vic Pires Franco, Lira Maia e Márcio Miranda.

Provavelmente na próxima semana será a vez do senador Mário Couto.

E ainda este mês, as conversações vão envolver, ainda, o PMDB e o PTB.

Almir assusta aliados

A entrevista que Almir Gabriel concedeu ao Diário do Pará, ao que parece, teve o efeito contrário do desejado pelo ex-governador.

A maioria dos tucanos ficou solidário a Simão Jatene.

Tradicionais aliados de Almir em outros partidos que formavam a extinta União pelo Pará ficaram assustados com a virulência dos ataques a Jatene.

E mais: alguns antigos aliados e aliadas reagiram com indignação aos recados emitidos por Almir, nos batidores, para que nada decidam sem antes falar com ele.

Até parece que Almir ainda está sentado na cadeira de governador no Palácio dos Despachos, durante seus 8 anos de mandato.

MP entra com ação para obrigar Seduc a reformar mais 4 escolas

São quatro as escolas alvo da segunda ação civil pública que o promotor justiça Hélio Rubens ingressará contra o Governo do Estado do Pará: Olindo Neves do Carmo, Nossa Senhora de Guadalupe, Gonçalves Dias e Frei Othmar.
O pedido é que a justiça determine prazo de 90 dias para a Seduc iniciar as obras, sendo os alunos remanejados para outros prédios nesse período.

O blog da Petrobras

Claudio Abramo

Anda causando celeuma a decisão de Petrobras de publicar, num blog, as perguntas que lhe são formuladas por escrito pela imprensa, bem como as respostas dadas.

O endereço do tal blog é http://petrobrasfatosedados.wordpress.com.

A justificativa que a empresa apresenta para a iniciativa está publicada aqui. Destacam-se os seguintes pontos:

A relação entre a Petrobras e os veículos de comunicação que a interpelam é essencialmente pública.

A publicação das respostas no blog, antes da decisão editorial de o jornal publicar ou não a reportagem em questão, reforça o objetivo da Petrobras de alcançar o máximo de transparência possível no relacionamento com seus públicos de interesse.

A agilidade no tratamento e no encaminhamento das respostas ao sempre legítimo questionamento da imprensa demonstra também o compromisso da Cia em prestar todos os esclarecimentos a ela solicitados.

A Petrobras tem liberdade para publicar a íntegra das respostas que fornece aos veículos de comunicação porque é fonte e detentora dos dados disponibilizados.

Os jornais não gostaram. A Associação Nacional dos Jornais, que reúne as empresas proprietárias desses órgãos, soltou ontem uma nota em que afirma:

Numa canhestra tentativa de intimidar jornais e jornalistas, a empresa criou um blog no qual divulga as perguntas enviadas à sua assessoria de imprensa pelos jornalistas antes mesmo de publicadas as matérias às quais se referem, numa inaceitável quebra da confidencialidade que deve orientar a relação entre jornalistas e suas fontes.

A atitude da Petrobras estimula uma porção de observações.

1. Não há problemas com as justificativas da empresa.

2. Não procede a reclamação da ANJ, de que a Petrobras teria rompido algum compromisso de confidencialidade entre a fonte e o veículo de imprensa. Esse compromisso nunca existiu. O que existe é o princípio de resguardo da fonte por parte de jornalistas. Não existe dever subjetivo da fonte de resguardar o jornalista. As fontes não estão presas à confidencialidade que a ANJ menciona.

3. Qualquer pessoa que já tenha sido fonte da imprensa sabe que entre o que se informa (por declaração, por escrito ou num relatório formal) a um jornalista e aquilo que sai publicado vai uma distância. Quando o repórter é um profissional correto, e quando o veículo em que trabalha também é, essa distância é geralmente pouco relevante. No entanto, em particular na imprensa escrita e nos noticiários da televisão, o processo de edição, em que se corta muito do que a fonte informou, pode levar a citações fora de contexto ou incompletas. (Já quando jornalista e/ou veículo são desonestos, o que sai publicado é qualquer coisa.) Assim, de modo a resguardar aquilo que se informou à imprensa, a iniciativa de publicar perguntas e respostas pode contribuir para a melhoria das práticas profissionais da área.

4. Na prática, o que a Petrobras passou a fazer tem consequências sobre a capacidade de órgãos da imprensa “furarem” seus concorrentes. Se a Petrobras publica as perguntas formuladas por um jornal assim que envia as respostas, bastará ao jornal concorrente consultar sistematicamente o blog da Petrobras para não ser “furado”. Isso tende a uniformizar o noticiário e a reduzir o estímulo para que os veículos busquem levantar assuntos inéditos. Quem perde com isso é o leitor.

5. Ao tomar a iniciativa que tomou, a Petrobras não disse o que fará em relação às informações que passa com exclusividade a jornalistas por sua própria iniciativa. O princípio deveria ser o mesmo — se a ideia é comunicar-se com o público sem a intermediação dos veículos de comunicação, então essas notícias “plantadas” precisariam também ser divulgadas no blog da empresa assim que formuladas por sua assessoria de imprensa.

6. De toda forma, ficará fácil verificar se a empresa procurará resguardar essas informações que distribui com exclusividade, pois se algo for publicado em algum veículo e a notícia disso não tiver sido divulgada previamente pela Petrobras, estará configurado o uso de dois pesos e duas medidas.

7. Em particular, é bom ver o que acontecerá com as informações prestadas pela Petrobras a veículos e agências noticiosas internacionais. Será mesmo que a empresa vai “furar” a Reuters, a Associated Press, o Financial Times, a Economist? Não é de se crer.

8. Embora pareça claro que a iniciativa da Petrobras vem como reação à CPI montada para investigar as suas operações, a tensão criada com os jornais não deverá persistir, pois não interessa à própria Petrobras. Por mais que a política de comunicação do governo federal tenha se voltado preferencialmente aos pequenos veículos locais e regionais, a Petrobras não pode prescindir da chamada “grande imprensa”, porque os investidores do mercado não lêem o Democrata de Xixirica da Serra, mas o Globo, o Estadão, a Folha, o Valor.

9. Por isso, é provável que a empresa recue da decisão de divulgar as perguntas e as respostas antes que os veículos publiquem as reportagens correspondentes.

10. Contudo, em favor da melhoria da qualidade da imprensa, a Petrobras deveria continuar a fazê-lo após os veículos terem publicado as suas histórias.

Nada de aumento

O Espaço Aberto, site de Paulo Bemerguy, já tem assunto para destrinchar o resto da semana.
Na terra natal do jornalista, mais uma vez a governadora não quis muito papo com a imprensa.
Sua excelência limitou-se, laconicamente, a responder a uma única pergunta dos repórteres que cobriam a chegada de sua comitiva, ontem, no aeroporto Wilson Fonseca, sobre a greve dos professores:
- Não vai ter aumento, não.

Lúcio Flávio Pinto: Boa casa

Há anos os governantes do Pará repetem o mesmo refrão: o Estado tem um “déficit” de 400 mil moradias. Na retórica oficial, o número não cresce, nem diminui. Mas no mês passado, ao sair com o presidente da Vale, Roger Agnelli, de uma audiência com o presidente Lula, em Brasília, a governadora Ana Júlia anunciou que, finalmente, o “déficit” diminuirá.

Durante a gestão petista, em pelo menos 15%, ou 60 mil casas. De imediato, porém, o governo do Estado cedeu 30% de sua parte no programa “Minha Casa, Minha Vida” para a antiga estatal construir moradias em seis municípios situados na sua área de influência, em torno da província mineral de Carajás. Vai atender, é claro, seus funcionários, dependentes e agregados dos empreendimentos que mantém nessa região.

Os recursos virão dos cofres estaduais e federais, parte deles a fundo perdido e a outra parte a custo abaixo do mercado. A Vale, através da sua fundação, entrará com os projetos e a administração. E faturará o lucro e os dividendos da iniciativa. O Pará continua a ser um negócio da China para a ex-CVRD.