segunda-feira, 15 de junho de 2009

Termina a greve dos professores estaduais

O governo do estado se comprometeu a não descontar os dias parados e os professores estaduais encerram a greve hoje à tarde, durante assembléia do Sintepp, em Belém.

Covardia: José Picanço


Caro Miguel Oliveira.
Este tipo de gente tem que ser evaporada da vida "pública". A polícia tem que dar uma resposta imediata para essa barbárie, senão vira moda e qualquer um vai se achar no direito de quebrar não só o parabrisa de veículos, mas sim a honra e a dignidade das pessoas.
Um Abraço.

José Manoel Picanço
(Monte Dourado)

Santarém debaixo de forte chuva

Chove torrencialmente em Santarém há cerca de 20 minutos.

Hoje de manhã, com a descida das águas do rio Tapajós que atingiam o centro comercial, alguns comerciantes retiraram as muretas de proteção das lojas e a prefeitura tratou de remover as marombas.

Agora à tarde, a água da enxurrada que não terá como ser drenada para o rio Tapajós vai voltar provavelmente a alagar as lojas.

Para se ter uma idéia da força da enxurrada, o declive da parte mais alta da cidade em direção ao rio é de 18 metros.

Coisa triste: José Colares

Pensei que agressões sigilosas já haviam terminadas em nosso país. Até porque o tempo da repressão acabou faz tempo! Não é o que parece. O jornalista Miguel de Oliveira(Estado do Tapajós) foi alvo de uma ação vandalistica impar e abdominável a toda prova. Tentar ameaçar, denegrindo patrimônio pessoal e/ou proporcionar meios de intimidação através de atos isolados na calada da noite é coisa de covardes e frouxos; quem tentar calar as pessoas de maneira vil e nojenta, com ações desta natureza são merecedores dos mais indesejados adjetivos.
Com a palavra a Polícia Civil...

Tapajós passa mal, transmite cargo a Maria sob efeito de remédios e não reassume presidência da Câmara

O vereador José Maria Tapajós não reassumiu hoje o cargo de presidente da Cãmara Municipal de Santarém. O ex-prefeito está em casa, em repouso, depois de ser medicado na última sexta-feira pelo cardiologista Francisco Aguiar.

Após participar da sessão de posse de Maria do Carmo, na Câmara, Tapajós teve uma crise de hipertensão, o que lhe obrigou a ser atendido de emergência. À base de antihipertensivos, o ex-prefeito deixou o consultório apenas para transmitir a faixa a prefeita.

Mas assim que a solenidade na prefeitura se encerrou, Tapajós sentiu-se mal novamente e precisou de atendimento especializado.

Hoje de manhã, Tapajós não compareceu à Càmara de Vereadores. A sessão foi presidida pelo vice-presidente Nélio Aguiar.

"INVENÇÃO DE ONIRA", O BELO ROMANCE DE SANT´ANA PEREIRA

Silas Correa Leite
Especial

Um livro de peso, é a primeira impressão que fica após a leitura da obra "Invenção de Onira", de Sant´Ana Pereira (Ed. LetraSelvagem, 2009, Taubaté-SP), romance de 272 páginas. Denso, de tirar o fôlego: a busca de um Eldorado tropical em terra brasilis, aqui muito bem nominada Cabânia. Embarcações em aventuras ribeirinhas, com alusões a uma Arca de Noé, só que levando ricos e pobres, miseráveis e expropriados, loucos e leprosos (todos os "modelos" da espécie humana), para um paraíso aqui mesmo na terra; dentro de uma onírica visão de região que emana leite e mel (e pássaros, rios, relevos, encantamentos). O homem contra si mesmo, mais os interesses dos podres poderes por trás, com os silvícolas sem teto, sem terra, sem amor.

E os personagens principais conduzindo a obra. Vinagre (temperando o sonho?), Lavor (trabalhando a idéia-terra-lugar-espaço, lavorando-a), o virgem e casto Pilin, um cristão sonhador que fugiu da igreja para conhecer a vida real dos fracos e oprimidos, e Suzel, a guerrilheira das palavras e atos, mais a sedução pelo sonho, pelo amor, por um mundo melhor, feito uma Shangri-lá aqui mesmo. O livro é tão bom que é como se já tivéssemos ouvido essa história antes, de alguma maneira, de algum ancestral, aqui detalhada com personagens, tipificações, detalhes, especificidades que qualificam a obra, ainda mais que contada com maestria, entre um certo neorrealismo e pitadas a capricho de fantástico, entre linguagens náuticas, conhecimento de rios e portos, remos e rumos, corações e sentenças.

Um desdobramento de cenas fílmicas, de linguagens regionais, de lugares, dizeres; entre as contações com as caras da caboclada com sua orquestra de tons, citações, palavras e entendimentos de Deus, do mundo e do outro mundo. Política maquiavélica, folclore na medida, meditações sobre o pântano da condição humana. Uma procissão de lazarentos, mais a desejada lei da nova terra fundada na não-violência (Gandhi) que mesmo assim acaba ocorrendo por motivos torpes (posses, domínio, usurpações, injustiças sociais, vinganças), até numa citação do Evangelho de amar ao próximo, tudo feita sob medida dentro das proporções do historial, como assim, mal comparando, uma ideia de um socialismo-moreno tropical de resultados, como pregava o maior patriota do Brasil, Leonel Brizola.

Histórias orais revisitadas, o sentimento do mundo. O leitor sentindo na carne (conhecendo na carne) um outro Brasil; um Brasil rural com suas contundências, desde o pano de fundo da Cabanagem (Revolução Cabana, 1835/1841), também aqui e ali o vislumbre da paleta de uma prosa poética bem colocada nas narrativas. Um livro que daria uma bela mini-série. Contundente e perfeitamente escrito, "A Invenção de Onira" é um documento literário de um Brasil que já vai longe com seus contrastes socais, lucros injustos, propriedades-roubos, e as chamadas riquezas impunes como pregou São Lucas. Tudo continua como antes, agora nas urbanidades; tantas são as ruas de amarguras dos excluídos sociais.

Sem ser panfletário, mas literalmente colocando o dedo nas feridas, o autor parte de um núcleo narrativo para outro, com outro novo enfoque concorrente, outra janela de contar, de um personagem a outro, levando a história bem estruturada para deleite do leitor. Juan José Sar dizia "Cada romance tem de ser um objeto único. O enredo ordena a sua forma. A estrutura do relato segue a intensidade da narração." Sant'Ana escreveu uma obra brilhante nesse sentido, um clássico, por assim dizer.

O autor Sant'Ana Pereira, neto de índia colombiana, nasceu em Santarém do Pará, é radicado em Belém, já tendo publicados quatro outros livros, sendo que o próprio "Invenção de Onira" saiu numa outra primeira edição em 1988 (Ed. Cejup, Belém, PA), e, passando-se vinte anos, a obra ainda continua contagiante e atual, perfeitamente condizente com as vicissitudes das questões agrárias e de latifúndios improdutivos desses tantos brasis de uma historicidade inumana para a grande maioria da população, principalmente os bóias-frias, favelados, negros, índios, pobres, mamelucos, mestiços, os moradores de rua, porque ainda lhes restam a rua. O mundo real, o mundo do sonho. A dura realidade e as sequelas da colonização européia (invasão do Brasil, não descobrimento), passando por certos enfoques dos ameríndios que se misturam aos afrobrasilis, tudo perfeitamente enquadrado naquilo que Caetano Veloso bem chamou (in Sampa), de uma "sulamérica de áfricas utópicas", no livro ainda migrações, embustes, traições, o próprio uso do povo como bucha de canhão. Não foi por acaso que Carlos Drummond de Andrade sabiamente escreveu que toda história é remorso.

Conflitos e exasperações de conflitos, quando o homem agente alterador da natureza (na maioria das vezes para pior), humanizando o território, além de demarcando-o culturalmente, também enfrentando interesses escusos de terceiros, poderosos, feito algumas veredas dos grandes sertões e seus cafundós que remontam a Guerra dos Canudos com seus farrapos.

Gente, humana gente correndo atrás de utopias para dar uma chama à vida pobre, rotina amarga, sem perspectiva para o futuro, terminantemente triste. A história do Brasil com seus tantos heróis anônimos, captados pela ótica criativa do autor. Raimundo Faoro dizia: "Acho que a história do Brasil é um romance sem heróis".

Na verdade, sendo o escritor "antena de sua época" (Rimbaud), devendo dar testemunho de seu tempo, Sant'Ana Pereira recuperou heróis anônimos; retratou Onira feito um achado sócio-cultural, um paraíso-lugar que se fixa na mente do leitor, como a própria "Via de Meditação" que dá ao romance um significado cheio de iluminura, de esperança, muito além da perversidade dos poderosos insensíveis para com os excluídos sociais.

Violência, ousadia e impunidade: Ércio Bemerguy


O que aconteceu (>Dano a veículo de jornalista é tentativa de intimidação ao jornal O Estado do Tapajós) na residência do jornalista Miguel Oliveira, em Santarém, é a repetição de casos de tentativas de fazer calar profissionais que atuam na imprensa local. Infelizmente, enquanto o fato está em evidência, anunciam que enérgicas medidas serão adotadas para punir os culpados, principalmente os mandantes desses atos de vandalismo. O tempo passa, e nada...

Os prometidos e esperados "rigorosos inquéritos" perdem a embalagem até que, como a propaganda daquela cerveja: "não se fala mais nisso". Quer queiram, quer não, a impunidade é incentivadora da persistência no delinquir. Só nos resta pedir a Deus que faça cessar essa onda de violência, ousadia e impunidade na Pérola do Tapajós.

E você, meu caro amigo Miguel, mais do que temido, deve ser respeitado por colocar, como finalidade maior de sua atuação como jornalista corajoso e competente, a busca e a divulgação da verdade nas páginas do jornal "O Estado do Tapajós" (impresso e online).

Zoológico de Santarém abriga 400 animais


Suzana Pinto Repórter

O Zoológico da FIT (Faculdades Integradas do Tapajós) ajuda a recuperar animais que foram agredidos em cativeiros ou em criações domésticas. Além desses animais, o parque recebe animais recuperados de áreas de risco por bombeiros ou pelo Ibama. Hoje o parque abriga 400 animais sendo 56 aves de 22 espécies, 101 mamíferos de 40 espécies e 144 répteis de 28 espécies.
Os animais podem ser visitados de terça a domingo a partir das 8 horas. O gerente e biólogo do zoológico, Cidcley Matos comenta que crianças até dez anos não pagam pela entrada. A partir dessa idade, o ingresso custa 3,00 reais.

Atualmente o parque recebe uma média de 100 pessoas por mês, porém o público maior é de alunos que visitam com a caravana da escola.

São 26 funcionários que cuidam da saúde e criação dos animais. Uma das espécies que chama atenção é o gavião real por estar na zona de risco de ameaça de extinção, este animal é o símbolo do zoológico. Além desse, o gerente diz que outra espécie abrigada no centro está ameaçada de extinção que é o macaco aranha da testa branca. Muitos animais foram recuperados de criação doméstica ou de circos, onde geralmente são maltratados pelos criadores como é o caso dos macacos, um deles teve o pêlo pintado com produto químico e em outro os dedos foram atrofiados pela violência.

O gerente informa que 25% dos animais que chegam fragilizados ao zoológico pela criação em cativeiro não conseguem viver na floreta novamente.

Os visitantes podem observar outras espécies como as tartarugas, os jacarés que foram resgatados próximos às casas no período de enchente e posteriormente serão soltos no seu hábitat natural. Os papagaios são atrações que atraem principalmente as crianças que gostam de ouvir as frases repetidas pelas aves. Os periquitos, quatis, cutia, cobras, gaviões também chamam atenção de quem nunca pôde estar tão perto de animais.

José Olivar - Pontuando

A tristeza se abalou sobre os paraenses, quando a FIFA excluiu o Pará para ser sede da Copa do mundo, ficando a Região Norte só com Manaus, enquanto as outras tem dois representantes. Tudo isso é fruto de um Governo do Estado sem representatividade e sem prestígio. Que sofram calados os que votaram em Ana Júlia! /// O Ministério Público poderá ser autorizado a ajuizar ação de usucapião especial urbano, em áreas de população de baixa renda e em favor de famílias carentes, caso seja aprovado o Projeto de Lei de autoria do Dep. Demóstenes Torres, que altera o Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/01) ///O Tabelião que praticar atos de seu ofício fora da área territorial do Município para a qual recebeu delegação, poderá sofrer punição e o ato ser nulo. Esta é a proposta do Dep. Léo Alcântara (CE), em projeto de lei apresentado na Câmara. ///Os associados do Iate Clube reclamam da Diretoria - muitos já me telefonaram, pedindo nota nesse sentido - por deixar que lanchas fiquem estacionadas na área livre dos boxes atrapalhando a saída dos mesmos num amontoado de embarcações, cujos proprietários talvez nem tenham boxes ou nem sejam sócios. Medidas urgentes devem ser tomadas. ///Você sabia que o Ministério da Saúde repassou para o Estado do Pará, no ano de 2007, 180 milhões de reais e que, em 2008 o repasse foi de 230 milhões? Apesar disso, a saúde no Estado é uma das piores do Brasil. Porque será? /// Projeto de Lei em tramitação na Câmara, prevê proibição para que Prefeitos, Governadores e Presidente da República, possam transferir seus Títulos de Eleitores durante o exercício do mandato. Em outras palavras, o projeto quer proibir que aqueles políticos itinerantes mudem seus títulos para outros locais com a finalidade de, lá, se candidatarem no pleito seguinte. ///A Câmara Municipal de Santarém realizou dia 03/06, Sessão Especial abordando aspectos do Meio Ambiente em razão do dia em que se comemora a data (05/06). Na Sessão, alguns convidados, citando-se dentre eles, o Dr. Miguel Borghezan, ardoroso defensor das questões atinentes à natureza. ///O plenário do Supremo Tribunal Federal, decidirá se é válida a convocação de Juízes de primeiro grau para atuarem como substitutos na segunda instância. Ou seja, um Habeas Corpus deferido por um Juiz convocado para atuar no Tribunal, tem ou não validade? O STF dará a palavra final ao caso ///O meu filho Franco Morette, Juiz do Tribunal de Justiça do Piauí, virá a Santarém para oficializar seu noivado com a jovem e dinâmica enfermeira Rosemilli Mayara, no dia 13 de junho, em recepção restrita no Restaurante Santo Antonio. ///A atenção da Administração Municipal deve se voltar para cobrar da Governadora, o imediato asfaltamento da Rodovia Everaldo Martins, que liga Santarém a Alter do Chão, que está praticamente intrafegável, considerando a aproximação das férias do meio do ano com as festividades do Borari. Também compete a Prefeitura os trabalhos de reestruturamento das ruas daquele balneário, tão logo as águas comecem a baixar. /// Por falar em ruas, todo mundo espera ansiosamente que a Prefeitura inicie a operação tapa buracos em quase todas as ruas da cidade, visto que a situação de trafegabilidade está praticamente insuportável. São muitas as reclamações neste sentido e muitos culpam a Secretária Valéria pela situação, com reflexos, sem dúvidas, na Administração do ilustre José Maria Tapajós, que apesar da boa vontade, ainda não conseguiu sanar este problema, embora os serviços de limpeza estejam em andamento. ///Santarém tem sido alvo de situações calamitosas, e até parece que a Governadora não liga para nós, muito embora, faça na mídia as mais mirabolantes propagandas institucionais na vã esperança de que o povo (eleitores), vai engolir tamanhas demagogias. Não adianta, o povo sabe o que está sendo feito e o que é só "papo furado"! É só fazer uma pesquisa.

Adenauer Góes: E a copa não veio


Recentemente escrevi sobre este tema, a questão é pertinente, pois além de ter mexido muito com o imaginário das pessoas, tem tudo a ver com turismo, marketing e infra-estruturar urbana. Abordei entre outros aspectos, o fato de que se fosse o espírito desportivo e conseqüentemente do futebol que norteasse a decisão, Belém receberia a copa, mas se assim não fosse, dela estaríamos alijados. Infelizmente, a copa não veio, à tarde de domingo passado não teve um bom resultado para o futebol paraense, na realidade, nem sabemos ao certo porque perdemos.

Ainda com aquele fio de esperança, como diz o caboclo fui até os dois pontos de concentração preparados pelo Governo do Estado e pela Prefeitura em frente ao Teatro da Paz e na Doca de Souza Franco, na Praça da Republica até que havia certo clima de esperança que em muito aproveitava a própria concentração normal dos domingos naquele logradouro, mas na Doca a ausência das pessoas e o silêncio já prenunciavam o que viria, a partir do anuncio lá nas Bahamas.

A sensação que tive foi de frustração, conversei com um, com outro, e o desânimo, misturado com certa irritação estava estampado no rosto e nas palavras de todos aqueles que pude ver e ouvir. Embora as últimas noticias veiculadas pela imprensa não fossem alentadoras,todos esperavam que o resultado oficial trouxesse realidade diferente e favorável á nosso estado, mas tal não ocorreu. Perdemos a partida. O que será que realmente aconteceu? Faltou empenho? Entramos de sapato alto? Faltou melhor estratégia, melhor planejamento, melhor preparo físico? O treinador não conhecia tanto quanto deveria o time adversário? O fato é que perdemos, e a decisão era em um único resultado, não tem segunda chance.

A cidade vai deixar de receber quantidade significativa de investimentos e visibilidade. Não foi uma derrota qualquer, até porque ela mostrará seus efeitos a curto,médio e longo prazo, teremos cinco anos para acompanhar a distância os preparativos, com a história registrando este dia a dia.

Uma das alternativas para ajudar a superar esta frustração será vivenciar cada vez mais a chama da paixão clubistica e futebolística que o paraense culturalmente construiu, não há como deixar de reconhecer o clima que um Paissandu X Remo é capaz de produzir, são quase cem anos de uma trajetória sem igual, e que não tem páreo nem de longe em toda a Amazônia. Esta energia que vem de dentro de cada torcedor,haverá de prevalecer, com novas vitórias e conquistas, pois bem pior seria não termos sequer nos credenciado. Pior do que perder ,é o medo de competir.

adenauergoes@gmail.com

Agresão a todos: Sebastião Imbiriba

Prezado Miguel,

Este, como qualquer outro atentado contra a liberdade de expressão, é também agressão a todos os amantes da Democracia e da Liberdade. Os que se consideram, verdadeiramente, Cidadãos do Estado de Direito condenam o ato indigno e seus autores.

Sebastião

Resposta da Polícia Civil: Nélio Aguiar

Miguel,

A policia tem o dever de investigar e esclarecer para a população quem são esses criminosos que querem calar a imprensa na base da violência e intimidação.
Queremos uma resposta da Policia Civil para atentados como este e também no caso do incendiário da casa do Jornalista do Jornal A Gazeta que até hoje não tivemos resposta.
É incêndio, é depredação, são atos covardes contra jornalistas tentando tirar a sua liberdade de imprensa, a qual tem o direito e se faz necessário para cumprir o seu papel de informar a população.
Aceite a minha solidariedade.

Nélio Aguiar
Vereador

Sandice: Antenor Giovaninni

Miguel
Aceite minha solidariedade nessa barbárie cometida contra vc e contra seu patrimonio.
Sandice numa cidade que nao se admite haver contrapontos e opiniões divergentes daqueles que se encontram no poder.
Mas melhor do que eu vc sabe que não há como esmorecer .. é ir em frente.
Força amigo,

Antenor Giovaninni

Bandidos serão extirpados: Grupo Paju

Caro Miguel Oliveira:

O grupo Paju repudia de forma veemente a violência praticada contra sua pessoa e fundamentalmente contra a liberdade de expressão. Atitudes como essa tentam, de forma criminosa, enfraquecer a imprensa e a democracia. Tenha certeza que esses bandidos, mais cedo ou mais tarde, serão extirpados da sociedade. Confiamos na justiça, sempre!

Dano a veículo de jornalista é tentativa de intimidação ao jornal O Estado do Tapajós


O automóvel Siena dos diretores do jornal O Estado do Tapajós teve os parabrisas destruídos por dois elementos desconhecidos, na noite da última quinta-feira, quando o veículo se encontrava estacionado em frente à residência do jornalista Miguel Oliveira, no bairro do Santíssimo. Dois elementos apertaram o botão da campanhia da residência do jornalista, que é o editor-chefe do jornal.

Ao serem atendidos, perguntaram se o jornalista se encontrava em casa. Um dos elementos chamou o morador para fora da garagem a fim de “lhe apresentar um amigo”. Após o morador não atender o convite e regressar ao interior da residência, os elementos danificarm os vidros traseiro e dianteiro do veículo.

Vizinhos confirmam que após o dano, a dupla deixou o local em disparada para lados opostos. O vandalismo ocorreu meia hora após site do jornal publicar nota sobre o secretário de agricultura Osmando Figueiredo.

Em nota publicada na Coluna do Estado, a direção do jornal considera o ato covarde e intimidatório e sustenta que a ação faz parte de uma tentativa de intimidação aos diretores do jornal que se mantém independente diante da administração municipal que está retornando ao poder.

A direção de O Estado do Tapajós ressalta que, "se os mentores e executores desse atentado pensam que este jornal se deixará intimidar, estão muito enganados. Atos como esse só reforçam o sentimento de que O Estado do Tapajós precisa continuar prestando um relevante serviço à sociedade santarena, que é o da veiculação da boa informação".

A direção do jornal já registrou Boletim de Ocorrência na delegacia de polícia e o pedido de realização de perícia, o que já foi executada na manhã da última sexta-feira.

Por fim, a nota sustenta que " o jornal vai manter sua linha de independência, pois vai permanecer sempre ao lado dos interesses de seus leitores".