quinta-feira, 2 de julho de 2009

Lúcio Flávio Pinto: Curió abre arquivo sobre a guerrilha

Lúcio Flávio Pinto
Editor do Jornal Pessoal


O tenente-coronel (da reserva do Exército) Sebastião Curió Rodrigues de Moura abriu seus arquivos e revelou, para um repórter de O Estado de S. Paulo, que. dos 67 integrantes da guerrilha montada pelo Partido Comunista do Brasil no Araguaia, 41 “foram presos, amarrados e executados, quando não ofereciam risco às tropas” do Exército, deslocadas para a região, entre o Pará e o atual Tocantins, para reprimir o foco. Até então eram conhecidos 26 casos de execução de guerrilheiros. Assim, dois terços das baixas sofridas pelo PC do B se deram não em combates, mas por execução sumária dos seus militantes. Essa nova informação provoca uma revisão dessa história.


O repórter Leonencio Nossa, autor da reportagem, disse que conseguiu autorização de Curió para consultar seus documentos, guardados numa mala de couro vermelho há 34 anos, depois de 45 encontros que mantiveram ao longo de sete anos. Garantiu que o ex-deputado federal pela Arena do Pará e prefeito cassado de Curionópolis permitiu o acesso “sem exigir uma avaliação prévia da síntese, das conclusões e análises dos documentos. Ele disse que essa foi uma promessa que fez para si próprio”.

Anos atrás, Curió mandou um sargento (da reserva) da Aeronáutica me propor escrever-lhe a biografia, quando era deputado federal pela Arena (um único mandato: sem a base de apoio dos garimpeiros e correlatos, perdeu a reeleição), depois de ter participado - de forma decisiva - da última fase do combate à guerrilha do Araguaia e ser coordenador do garimpo de Serra Pelada. Disse que escreveria - e de graça. Mas ficaria com todos os documentos que utilizasse no trabalho, desimpedido para escrever o que quisesse a partir desse material.

O "correio" nunca mais apareceu. Nem Curió deu sinal de vida (embora nos tenhamos cruzado depois). A história da guerrilha e, em particular, da participação de Curió nesse e em outros episódios na região, ainda está por ser escrita - e precisa ser escrita. Mas não pelo próprio, é claro. As revelações feitas nos últimos anos, a despeito da obstinação oficial em ocultar os fatos e da tentativa oposta de manter mitos e lendas, abrem caminho para essa tarefa. Curió já usou vários codinomes. Agora, é tratar da sua substância. Cabe, por fim, uma curiosidade: por que só agora o coronel decidiu abrir seu arquivo?

Sua iniciativa coincide com sua absolvição da acusação de ter participado do assassinato de um rapaz flagrado no interior do seu sítio, em Brasília. Ele estaria interessado em escoimar sua biografia de tantos registros ruins que se acumularam nela nos últimos anos. Recolocaria em cena sua decisiva participação na terceira campanha desencadeada contra a guerrilha, desta vez dando a vitória final ao Exército, que trocou os métodos de guerra convencionais e também adotou as táticas do inimigo? Dele, muito se pode esperar. Ou nada.

Pastor versus Pastor. A polêmica continua

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Assembléia de Deus está em pé de guerra":

Esclarecendo os fatos:

Os motivos: O pr. Firmnino Gouveia era o pastor da Igreja mãe e presidente da Convenção paraense. Porém com o acúmulo de trabalhos ele transferiu a Convenção ao pr. Josias Camelo e o mesmo veio a falecer depois de poucos anos a frente da mesma.
Até ai, tudo era perfeita paz entre a igreja mãe e a Convenção.

Com a morte de Josias Camelo a Convenção veio cair nas mãos do pr. Gilberto Marques (dizem: de maneira controvertida) e desde esse tempo acabou a paz entre a Igreja de Belém-PA SEDE e a Convenção paraense. Prova disso é que desde 1985 Marques não dava sequer uma palavra na AD de Belém e o pr. Firmino também nem comparecia mais as reuniões da Convenção Paarense.

Além disso pr. Gilberto forçava a barra da igreja mãe através de todos os pastores para que fosse eleito o pastor de Belém do pará. Pastor Firmino e diretoria e juntamente com todo o ministerio desaprovaram tal atitude do pr. Gilberto Marques e concluiram que isso era uma perseguição do mesmo a Igreja mãe. Isso tá lavrado em ata daquela época.

Iso culminou com a eleição de Samuel Câmara como pastor presidente da Igreja mãe.

Como voces vêem, A Igreja mãe não pertencia mais a Convenção paraense, mas isso não era oficializado. O que o pr. Samuel Câmara fez, foi apenas, OFICIALIZAR ESTA SEPARAÇÃO!

Vejo ainda nos blogs reclamações que a Igreja mãe se filiou a Convenção de Tocantins que é outro estado da federação, etc e tal.

Só que esqueceram que isso é comum as AD's brasileiras, veja por exemplo o Estado de SP possui umas 3 ou mais convenções, (nem sei ao certo) sendo que a Confradesp e Comadesp possuem trabalho em outros estados.
Isso quer dizer que alguns pastores de outros estados também se filiaram a estas Convençõs de SP. E ninguém reclamou de nada.

Pr. Samuel tentou juntamente com PR. Firmino fundar uma nova Ceonvenção, A Convenção da Igreja mãe, só que a mesma não foi aceita pela CGADB.

O motivo? só Deus sabe! Pois a CGADB aceita mais de uma e até mais de 3 convenções em vários estados do Brasil. Veja o exemplo de Pernambuco que possui 2 Convenções e os 2 lideres não se entendem, chegando a punir membros que tem cargos na igreja quando os mesmo visitam os campos um do outro.

Analisando de um modo geral, Os pastores de Belém foram impedidos de criarem uma Convenção pela CGADB (não foram aceitos) sendo que a mesma aceita novas convenções em vários estados do Brasil....
E que estão censurando o pastor Samuel apenas porque ele formalizou uma separação que na prática já existia entre a Convenção do Pará e a Igreja de Belém.
Só que ele se filiou a Convenção de Tocantins que foi criada pela própria Igreja de Belém a décadas passadas.
E é comum, repito, entre os lideres da AD pastores se filiarem a convenções de outros estados e a CGADB respalda isso.

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Márcio deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Assembléia de Deus está em pé de guerra":

Em primeiro lugar, devemos analisar essa questão sob uma ótica contepoânea e ao mesmo tempo passada. É bom também lembrarmos que hoje, as Assembléias de Deus, igreja a qual sou membro já há muitos anos, é na verdade um monopólio por parte do título "Belém". Na verdade, só o fato de ser tachada como Igreja do Belém (estado), já é motivo para muitos se acharem com um Rei na barriga, como surpreendentemente é o caso do pastor Samuel Câmara. Lembremo-nos das eleições passadas da CGADB (Convenção Geral das Assembléias de Deus), quando por meios anticristãos, o referido pastor se conduziu. Com isto, não desclassifico a Igreja por ser do "Belém". Pelo contrário, ela é digna de toda a nossa admiração, em termos de nacionalidade. Mas não podemos tê-la como os católicos também o tem o Juazeiro! Isso mesmo. Não passa disso para aqueles a tanto enaltecem o seu nome, como se fosse pelo fato de estar em Belém que os nossos amados missionários Daniel e Gunnar, fizer grandes sinais de um novo tempo de avivamento para o Brasil. E ainda, não é por ser pastor da igreja em "Belém", que o dito pastor Samuel Câmara deve se sentir superior as demais igrejas, ou até mesmo a sua própria convenção. Isso é orgulho, e acima de tudo insubmissão a Deus. A Deus pois, a liderança de sua Convenção foi posta por Ele. É lamentável o que estamos vendo. Lembremo-nos que a mesma foi instituída pelos próprios missionários suecos. O mesmo pastor, Samuel Câmara, tem ultimamente surpreendido os assembleianos de todo o Brasil com suas sujestões e táticas, é claro que visando apenas o todo da CGADB, que graças a Deus, tem-se ficado distante de suas moderninhas idéias e opiniões.

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Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Assembléia de Deus está em pé de guerra":

Pr. Gilberto Marques não tem autoridade legal para empossar o "novo" pastor de Belém pelo menos da AD de Belém presidida pelo pr. Samuel.
O que ele tá fazendo é mais uma divisão. ao fundar um novo Templo que ele chama de Templo Central, desrrespeitando com isso, a Igreja mãe.
Gilberto Marques também não tem autoridade legal para afzer a Igreja do pr. Samuel Câmara ser subimissa a ele. E no brasil inteiro nehum presidente de Convenção detém esta autoridade, nem mesmo o presidente da Convenção Geral.
PQ simplesmente a Convenção é uma convenção fraternal de pastores e não de igrejas. Cada Igreja cuida administrativamenbte de si mesma, não cabendo intervenção convencional alguma de quem quer que seja.

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