terça-feira, 21 de julho de 2009

Justiça determina sequestro de 27 fazendas do grupo Opportunity


A Justiça Federal determinou o sequestro de pelo menos 27 fazendas do grupo pportunity listadas pela Polícia Federal com base em investigações realizadas em todo o Brasil. A medida também vale para todo o gado no pasto.

Equipes da Policia Federal viajaram o Brasil para rastrear fazendas do Grupo Opportunity. No relatório final, a polícia concluiu: a organização criminosa lava dinheiro de suas atividades ilícitas na compra e venda de fazendas, gado e outros negócios agropecuários.

Daniel Dantas e a irmã Veronica têm participação ativa nas fazendas, segundo a PF. A investigação sobre crimes financeiros descobriu listas de propriedes rurais, mapas de controles de gado e muitos gastos no campo .A investigação aponta pelo menos 27 fazendas de gado: a maioria delas no Pará, duas em Mato Grosso, uma em Minas Gerais e outra no interior de São Paulo. O responsável pela gestão, segundo a Polícia Federal, é Carlos Bernardo Rodenburg, ex-marido de Verônica e ex-diretor do Opportunity.

O JN não conseguiu falar com o advogado de Daniel Dantas e da irmã dele, Verônica. Por meio da assessoria de imprensa, o Opportunity disse que desconhece a decisão da Justiça.

Dora Cavalcanti, advogada de Carlos Rodenburg, se disse "surpresa" com o sequestro das fazendas e afirmou que seu cliente nega as acusações de irregularidades nos negócios.

A Polícia Federal afirma que o Opportunity já investiu mais de R$ 700 milhões em agropecuária, ficando Daniel Dantas responsável por mais de 20% deste valor: R$ 140 milhões.

Em um e-mail, um funcionário do Opportunity pede a Verônica Dantas autorização para investir em uma agropecuária: compra de gado, R$ 8,7 milhões; benfeitorias R$ 1,2 mihão; e mais um R$ 1 milhão na aquisição de terras. Total dos gastos: quase R$ 11 milhões.

De acordo com um documento apreendido pela PF, o grupo Opportunity tinha, no ano passado, rebanho com mais de 450 mil cabeças de gado.

Pelo relatório policial, parte das despesas foi paga sem emissão de nota fiscal. E a compra de bens registrada em nomes de terceiros.

(Fonte: Jornal Nacional)

Confirmado dois mortos no naufrágio do Karollina do Norte


Pelo menos duas pessoas morreram e três ficaram gravemente feridas depois que um barco com 185 pessoas a bordo virou no Rio Negro, em Manaus, na tarde desta terça-feira. Umas das vítimas fatais é uma criança de cerca de dez anos. A outra, segundo a Defesa Civil de Manaus, é Maria Alvarenga Faria, de 71 anos. Três pessoas foram encaminhadas para hospitais da região do porto de Catraia, na zona sul da cidade, onde ocorreu o acidente.
(Texto e foto: Agência O Globo)

Barco Karollina do Norte aderna com 185 passageiros no porto de Manaus

Segundo a Rádio Rio Mar, de Manaus, o barco Karollina do Norte adernou hoje à tarde, ao deixar o porto de Manaus, com 185 passageiros a bordo. A embarcação tinha Santarém como destino. O corpo de uma menina já foi resgatado.

Avião da Gol é retido por suspeita de gripe suína em dois passageiros

Avião da Gol que chegou de Manaus está retido no aeroporto de Santarém.
Dois passageiros estão sendo examinados com sintomas de gripe suína.
Há intensa movimentação de ambulâncias na pista.
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Atualização:16h30
Uma passageira foi levada para o Hospital Municipal de Santarém.

Ibama/PA apreende artesanato de animais silvestres

Uma equipe de fiscalização da Gerex Ibama/PA apreendeu, ontem, em Santarém, artesanato com penas e partes de animais silvestres nativos do Brasil, o que constitui crime contra o meio ambiente.

No calçadão da cidade, vários artesãos foram flagrados vendendo adornos e acessórios femininos feitos a partir de material proibido. A ação envolveu fiscais do Ibama, que apreenderam todo o material, inclusive uma iguana que estava amarrada e exposta, seguramente para ser vendida a turistas.

Foram apreendidos e incinerados 68 brincos, 18 prendedores, um colar, uma cabeça de macaco adulto e uma mandíbula pequena, de filhote, o que leva a crer que sejam mãe e filho, uma pata de jacaré, além de couro de cobra e de gato maracajá.

Essa prática cresce a cada dia, indígenas e “artesãos” matam indiscriminadamente animais da fauna brasileira para transformá-los em matéria-prima ou material beneficiado, que são vendidos nas ruas e em feiras.

Segundo Gustavo Podestà, chefe da Divisão de Controle e Fiscalização da Gerex do Ibama em Santarém, serão promovidas fiscalizações sistemáticas em toda a área de responsabilidade da gerência, sobre tudo em locais turísticos, visando coibir essa prática criminosa.

(Fonte: Ibama)

Uma mentira, uma meia-verdade e uma imbecilidade inteira

As concessionárias de serviço público em Santarém zombam com a cara do consumidor, isso é verdade.
A Cosanpa alega que a falta de água em áreas altas da cidade, principalmente no Santíssimo, é culpa da Celpa que queimou as bombas do Irurá com o seu pisca-pisca intermitente. Isso é meia-verdade.
Mas alguns radialistas aceitam sem pestanejar as explicações da Celpa que diz, sorrateiramente, que a falta de luz no Santíssimo foi motivada para manutenção da rede de distribuição. Mas quem disse que falta luz naquele bairro?
O que falta é água e as explicações da Celpa estão sendo feitas pelo motivo errado e na hora errada.
A mais completa imbecilidade.

Concessão de rádio AM para Itaituba

Está no Diário Oicial da União:
Decreto de 17.7.2009 - Outorga concessão a Beija-Flor Radiodifusão Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Itaituba, Estado do Pará.

Lúcio Flávio Pinto: Pintão, o repórter

Logo que assumi (por curtíssimo período, de três meses) a chefia de reportagem de A Província do Pará, em 1971, decidi dar um curso de jornalismo para recrutar novos repórteres. Três foram aprovados nessa iniciação, desenvolvida na própria redação do jornal: Ademir Silva, Guilherme Augusto Pereira e Raimundo José Pinto (José Augusto Potiguar tomou outros rumos, tornando-se procurador da república). Meu irmão estava então com 20 anos, dois anos mais novo do que eu. Ficaríamos juntos na profissão pelos 18 anos seguintes.

Ele me sucedeu como correspondente de O Estado de S. Paulo quando fui para a sede, um ano e meio depois. Voltei a Belém para criar a primeira sucursal regional da empresa e ele se manteve no lugar. Permaneceu quando o projeto fez água e a brilhante equipe formada foi se desfazendo. Ninguém jamais questionou a relação de parentesco: Zé se firmara por seu valor. O mesmo valor que o credenciou a ser presidente do sindicato dos jornalistas, em 1982. Quando deixei o cargo, ele foi vice-presidente de Emanoel Ó de Almeida, mas podia ter sido o meu candidato sem o risco de nepotismo. O intervalo, porém, foi importante. Nunca mais ocupei qualquer posição na diretoria, cargo de sacrifício, que só os mal intencionados (ou masoquistas) querem bisar na íntegra. Raimundo ganhou a eleição sem precisar da minha participação.

Durante 15 anos dividimos o escritório do Estadão em Belém, cobrindo o Pará e, às vezes, a Amazônia toda, para aquele que era o mais influente jornal do país (posição que perdeu, não por acaso, quando a família Mesquita, fragmentada, deixou o topo da empresa e permitiu que sua mística virasse pó). Saí em 1989, mas ele ainda ficou por dois anos, até que a base física fosse desfeita e o serviço voltasse a ser como era antes: um único correspondente, acionado pela pauta paulistana. A transformação que operamos na cobertura jornalística da Amazônia, buscando dar-lhe autonomia e paridade, virou miragem. O exotismo amazônico voltou a ser a marca da linha editorial imposta de cima para baixo.

Quando desisti de assumir a sucursal da Gazeta Mercantil em Belém, repassei-lhe o lugar, que ele ocupou com a naturalidade das outras vezes, impondo-se na função por seu desempenho, sem abandonar o seu modo discreto e afável de exercer a chefia, como um colega e igual. E sem deixar de acompanhar os fatos, como repórter, que sempre foi, nas ruas e nos gabinetes. Dedicando mais tempo ao jornalismo científico.

Em tantos anos de parceria profissional, a relação fraterna sempre foi um detalhe. Tratávamo-nos como dois repórteres, sem diferença hierárquica, sem favorecimentos. Havia respeito entre nós, admiração recíproca. Como pessoas, éramos bastante diferentes, mas uma coisa nos unia: o humor. Quando as rodas se formavam, com outros irmãos e amigos, ou mesmo estranhos, a ironia ficava solta. Ninguém estava protegido da gozação, do chiste, da maledicência inofensiva.

Posso dizer que a maior característica de estarmos juntos na mesma profissão e na mesma empresa por tanto tempo foi a de jamais imaginarmos e arquitetarmos o mal a qualquer personagem, mesmo o mais ignóbil da cena pública. Os gostos (e desgostos) pessoais nunca contaminaram nossa pauta nem se infiltraram em nossos textos. Raimundo fez o melhor dos jornalismos de 1971 até uma semana atrás, quando o câncer, que combateu durante longos e sofridos quatro anos, o derrubou numa cama de hospital, colocando-o à mercê de sua crueldade e fatalidade.

Abracei e beijei meu irmão, dividi com ele nossas lágrimas, numa intimidade rara no nosso cotidiano de trabalho pesado. Ele sempre encarou a doença com a indestrutível vontade de viver, o sempiterno amor pela vida, pela fruição da existência, a boa conversa, a mesa apetitosa, os amigos, as pessoas queridas e o jornalismo, que foi a sua paixão. Ele superou todas as expectativas, mesmo as mais otimistas, quando da sua internação, para travar o maior combate da sua vida com altivez, com muita seriedade e, ao mesmo tempo, como se estivesse dançando o carnaval pelas ruas de Belém, num bloco, com seu pareô, seu colar de flores, seu boné, sua barba e aquele jeito característico de ser Raimundo José de Faria Pinto, marca pessoal, intransferível e que vencerá todas as formas de morte. O Pintão de todos os seus muitos amigos e admiradores, como eu. Nosso patrimônio comum.

Aumento da passagem: no período de férias

De um leitor do Blog do Estado:

Quanto oportunismo e falta de democracia dessa prefeitura que usa o slogan "cidade da gente", onde já se viu um aumento tão absurdo numa cidade como a nossa. Não tem comparação as cidades que tem o preço da passagem elevada, pois, se melhor qualidade tanto nas frotas quanto nas condições oferecidas pela vias. Ai fica a pergunta: - Santarém tem estrutura suficiente para tal abuso???
E mais é um aumento que foi decidido as portas fechadas, não houve debate ou discussão a respeito, as entidades sociais não foram convocadas para isso e na calada da noite baixa o centralismo da corja que está a frente da prefeitura. E o dinheiro que as empresas deviam aos cofres da prefeitura? ah!!é isso!!esquecam o dinheiro o que esse governo quer é cooptar forças pra continuar sendo antidemocratico e se aproveitar do melhor momento para agir dessa forma. Ainda tem mais, e ai sim percebemos o tamanho da sacanagem, mais uma vez foi no período das férias. porquê será? ah! os estudantes estão de férias e os medrosos aproveitaram isso e ainda usam o discurso do congelamento da meia estudantil, como se os estudantes se deixassem cooptar.
Uma coisa é certa isso é uma afronta a sociedade Santarena e pode ter certeza que isso vai render!

Helenilson diz que Everaldo ataca filiados ao PMN

O advogado Helnilson Pontes diz que o secretário de planejamento Everaldo Martins 'ataca' filiados ao PMN, partido presidido por seu companheiro Nélio Aguiar.
Leia aqui no twitter dele.

Mulher de Kaká abrirá igreja evangélica em Madri

Caroline Celico, a mulher do jogador de futebol Kaká, abrirá uma igreja evangélica em Madri, cidade espanhola onde seu marido atua pelo time Real Madrid. “Como pode, no meio da crise econômica, alguém ter dinheiro? E o dinheiro foi cair onde? No Real Madrid para contratar o Kaká. Acima de financeiro, acima dos benefícios da mudança, vamos poder abrir uma igreja lá. Há vidas que precisam ouvir este testemunho”, diz ela em um vídeo divulgado no “Youtube”. De acordo com informações publicadas no site, a gravação foi feita no dia 21 de junho, na Flórida, nos Estados Unidos.

No vídeo, ela também comenta sobre o fato de ter esperado até depois do casamento para ter relações sexuais com o atleta. “Quando eu conheci o Kaká eu não era convertida e acabei me apaixonando pela igreja Renascer. Fiz uma aliança com o Senhor e ele tinha colocado no meu espírito casar virgem. Um dia acabei falando para o Kaká e eu pensei: ‘quando falar para ele, ele vai me largar’. Quando contei que queria casar virgem, ele ficou emocionado e falou: ‘Esse é o sinal que eu tinha pedido para o Senhor. Se você fosse a pessoa certa ia querer fazer essa aliança.’”

Estão no "YouTube" dois vídeos com a pregação de Caroline. Cada um com cerca de 8 minutos de duração. Logo na abertura, a mulher do craque brasileiro é apresentada pela bispa Sonia Hernandes, fundadora da Igreja Renascer. Com o filho do casal no colo - Luca, de 1 ano -, ela abre sua pregação falando do trabalho religioso de Caroline: "Enquanto papai marca gol, a gente pisa na cabeça do diabo", diz. A“Pastora Carol”, segundo a bispa, "administra a escola de profetas" e agora tem uma nova missão: "abrir uma igreja na Espanha.”

Em entrevista recente a QUEM, Kaká falou sobre seu desejo de se tornar pastor depois de se aposentar do futebol. "Quem sabe, um dia eu possa fazer isso através de um altar e uma igreja, pois eu gosto muito de estudar a Bíblia e conhecer sempre mais do poder Dele. Um dia, se Deus quiser, serei também pastor."

Lata d'água na cabeça, lá vai Maria....

Mais um dia de verão e Santarém está sem água nas torneiras.....

Pássaro da Amazônia vale mais de 120 mil dólares

O Galo-da-Serra (Rupicola rupicola) e o Rouxinol do Rio Negro (Icterus chrysocephalus) são dois pássaros pouco conhecidos da maioria dos brasileiros, mas no Japão estas e outras espécies existentes na Amazônia são valiosas. Considerado a Monalisa do tráfico, o rouxinol contrabandeado dos seringais da Amazônia é vendido a US$ 120 mil (cerca de R$ 270 mil reais) no mercado internacional da biopirataria e do tráfico de animais.

A revelação é do analista do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Amazonas, José Leland Juvêncio Barroso, em depoimento à CPI da Biopirataraia. Além de pássaros, segundo Leland, os biopiratas têm levado da Amazônia essências de plantas, microorganismos, peixes ornamentais, solo e até amostras de água dos rios amazônicos. Isso sem falar no sangue dos índios já à venda na rede mundial de computadores.

Para o professor Gonzalo Enriquez, da Universidade Federal do Pará (UFPA), o crescimento da biopirataria na Amazônia resulta da inércia governamental que tornou o País refém de detentores das tecnologias de ponta, que buscam de forma arbitrária, a transferência de recursos genéticos para suas indústrias, principalmente a farmacêutica.