segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Juiz se manifesta a respeito de agressão

O juiz federal Rubens Rollo D’Oliveira divulgou uma nota, na tarde de hoje (17), na qual comenta o episódio ocorrido na manhã desta segunda-feira, quando ele foi flagrado por policias durante um desentendimento com sua esposa, que não teve a identidade divulgada. No texto, ele reafirma que o ato se deu em legítima defesa, uma vez que a mulher teria iniciado a agressão, e nega que tenha desacatado os policiais.

Na nota, o juiz relata que caminhava sozinho na Praça Batista Campos, por volta das 10h, quando encontrou-se com a esposa - de quem está em processo de separação não amigável. "Por motivos estritamente pessoais e íntimos, e que por isso não precisam ser revelados, passei a ser agredido, de início verbalmente e em seguida fisicamente", diz o juiz.

No texto, ele conta que se dirigiu ao posto da Guarda Municipal existente na praça para "evitar que o incidente evoluísse para circunstâncias mais graves". Diante dos guardas municipais, o juiz teria pedido proteção e teria sido mal interpretado. "O guarda municipal entendeu que eu deveria comparecer a uma Delegacia de Polícia, na condição de suspeito da prática de agressões", diz a nota.

Neste momento, conta o juiz, alguns policiais militares que fazem ronda na praça teriam se aproximado e o juiz teria mostrado sua carteira de identidade. "Recusei-me a acompanhar os Policiais Militares até uma Delegacia de Polícia. Minha recusa levou um dos policiais militares a me algemar, como o provam as marcas que ficaram em meus pulsos e que os exames de corpo de delito, aos quais já me submeti, haverão de atestar".

"Recusei-me a acompanhar os Policiais Militares até uma Delegacia de Polícia. Como fundamento dessa recusa, expus três fatos: eu não me encontrava, naquela ocasião, em flagrante de crime, ao contrário, eu era a vítima de crimes, e não autor; e dispositivos legais claramente expressos na Lei Orgânica da Magistratura Nacional (LOMAN) garantem-me a prerrogativa de depor apenas perante o presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede em Brasília", justifica o juiz. O caso foi registrado na seccional da Cremação.(Diário On Line)

Leia mais:

>> Agressão: esposa de juiz não prestou depoimento

>> Juiz federal é preso na praça Batista Campos

Polícia Civil prorroga inscrições para 350 vagas

A Secretaria de Estado de Administração prorrogou as inscrições do concurso público para o preenchimento de 350 vagas na Policia Civil do Estado do Pará. São 50 vagas para delegado, 150 escrivão e 150 investigador. A remuneração vai de R$ 2.008 a R$ 5.219.

Para concorrer os interessados devem possuir nível superior em qualquer área, exceto para delegado, onde a exigência é o curso de Direito completo. As inscrições podem ser feitas pelo site www.movens.org.br, até as 23 horas e 59 minutos do dia 23 de agosto de 2009. As taxas são de R$ 150 (delegado) e R$ 130 (escrivão e investigador). Só serão aceitos pedidos de isenção dos candidatos que se declararem portadores de qualquer deficiência ou necessidade especial. (Agenda de Concursos do DIÁRIO)

Michel pode voltar, diz presidente do Pantera


Rosinaldo do Vale, presidente do São Raimundo, acredita que, como desmonte do time do Paysandu, eliminado da série C, o meia Michel poderá vestir a camisa do Pantera nos jogos restantes da série D.
Será?
Na foto, a comemoração do gol do empate do Pantera contra o Gênus, domingo, em Porto Velho.

Casas do PAC não têm sala

Assim também é demais.
As casas que a prefeitura de Santarém está construindo com verbas do PAC para remanejar moradores de áreas alagáveis do Uruará e Mapiri, bairros da periferia de Santarém, são pequenas demais.
Na fase de pesquisa, os moradores foram informados que as novas habitações teriam sala, quarto, cozinha e banheiro.
Mas não é o que os primeiros moradores remajeados receberam de presente da prefeita Maria do Carmo.
As casas do PAC não têm sala. Só quarto, cozinha e banheiro.
Um pouco maior do que casinha de brinquedo.

Juiz federal Rubens Rollo D'Oliveira é preso por agredir ex-esposa

Belém - O juiz federal da 3ª Vara especializada em ações criminais, Rubens Rollo D'Oliveira, foi preso por volta das 10h30, na praça Batista Campos, em Belém. Ele teria brigado com a esposa dele e ao ser contido por policiais teria desacatado os agentes da lei.

Segundo contou o cabo R. Silva, da Polícia Militar, o juiz precisou ser algemado para ser levado para a Seccional da Cremação, onde os delegados Duarte e Nicolau Neto avaliam o caso. A detenção do juiz foi realizada pela cabo Amélia e o soldado Coutinho, da 4ª ZPol, que estavam fazendo o policiamento na praça quando foram atender o chamado de guardas municipais que flagraram as agressões do juiz contra a mulher. Ela também está na seccional para prestar depoimento. Uma ambulância foi chamada para o local, pois ela teria passado mal.

Conforme relatou o policial, após empurrar a esposa, ela caiu no chão e ele a chutou no estômago e nas costas. Os policiais afirmaram que o casal está em processo de separação. Ao receber voz de prisão, o juiz teria se identificado e dito que não poderia ser preso. Ele ainda teria xingado os policiais acusando-os de abuso de autoridade.

O juiz federal Rubens Rollo D'Oliveira é conhecido no Pará devido aos processos de grande repercussão contra o crime organizado. Ele por exemplo, foi quem decretou a prisão do ex-superintendente do Ibama Paulo Castelo Branco.

OUTRO CASO

Na semana passada, aconteceu outro caso de uma grande autoridade no Pará que foi presa. O procurador do Estado, Paulo de Tarso Dias Klautau Filho foi preso em flagrante acusado de dirigir embriagado, na avenida Doca de Souza Franco, no Umarizal, centro de Belém.

Ao ser levado para a Seccional do Comércio, o procurador, desacatou os policiais militares e o delegado de plantão, Sandro Rivelino. Imagens de celular que flagraram os xingamentos tiveram repercussão nacional. No dia seguinte, à prisão o procurador, que já se condidatou ao desembargo, pediu desculpas aos policiais, à sua família e à população.

(Diário Online)

Capitão Elmano de saias

Leitor que se assina Secundarista do Dom Amando comenta o post Seminf manda derrubar 12 mangueiras da Borges Leal.

Isso lembra os anos "duros", quando o capitão Elmano de Moura Melo, por soberana vontade de alcaide mandou decapitar todas as mangueiras da São Sebastião, nos deixando ir pra escola debaixo de um sol escaldante.
As da Rui Barbosa não o foram por motivação dos moradores locais, que fizeram prevalecer sua vontade popular. Assim tivemos um caminho pra transitar na sombra.
E as graciosas santaclaristas deixaram de nos ver debaixo da mangueira da esquina...
Agora temos um Elmano de saias na cidade.
Que menosprezo à memória do Everaldo pai.

Verador do PV critica derrubada de mangueiras

O vereador Valdir Matias Junior (PV) criticou da tribuna a empresa Mello de Azevedo pela derrubada de 12 mangueiras localizadas em um trecho da avenida Borges Leal. Ele considerou o fato "profundamente lamentável" e pediu a reposição das mesmas, bem como maior fiscalização do órgão municipal competente com relação a questão. O vereador mostrou-se indignado com a derrubada das árvores, onde está sendo executada obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Segundo o vereador ele recebeu denúncia de moradores do local. "As mangueiras eram grandes, frondosas, davam sombras, produziam frutos e numa cidade como é Santarém, quente, com um verão quase que insuportável, esse fato é profundamente lamentável", analisou Matias.
O vereador ressaltou que "a Secretaria Municipal de Infra-Estrutura ao aprovar o projeto, primeiro tinha que pensar com relação às arvores, já que segundo ele, tem muitas técnicas de remoção, ou poderia ter sido feito um canteiro, respeitando as mangueiras, no momento que todo mundo se preocupa com as gerações futuras, com relação à questão ambiental", observou Valdir Matias.

Seminf derruba 12 mangueiras da avenida Borges Leal

Cilícia Ferreira
Da Redação


Na última terça-feira foram derrubadas 12 mangueiras situadas na Av. Borges Leal, no bairro do Caranazal, logo depois da Av. Cuiabá. A responsabilidade pela derrubada foi da Secretaria de Infra-Estrutura por intermédio de uma empresa prestadora de serviços que está executando a obra no local.
Alguns moradores estavam inconformados com a situação. Eles disseram à reportagem que foram pegos de surpresa. "Simplesmente chegaram e cortaram, não perguntaram se podia ou não", afirma um morador. Outra moradora, a senhora Maria do Carmo Silva possui uma banca de tacacá em frente de casa e relatou que ficou muito triste com o ocorrido. "Moro nesta rua há doze anos, e desde que cheguei aqui as mangueiras já estavam. Na minha opinião não era para tirar as árvores, mas arrumar um jeito de deixar 'elas' aí. Agora o calor só vai aumentar!". Ainda segundo dona Maria a perda de clientes na sua banca foi inevitável, pois "quem vai querer tomar tacacá no sol?".

Prefeita diz que árvores atrapalhariam o trânsito

Em uma entrevista coletiva dada na última quarta-feira, na Prefeitura de Santarém, a prefeita Maria do Carmo quando questionada pela reportagem de O Estado do Tapajós a respeito da derrubada indiscriminada das mangueiras, alega que as mangueiras não podiam permanecer no local, pois as árvores não estavam centralizadas na rua, impossibilitando, segundo ela, a segurança no trânsito. Maria disse que houve uma conversação entre a prefeitura e a comissão de moradores responsável em fiscalizar a obra, contradizendo os moradores da avenida.

Esperar ônibus é uma tortura em Santarém

Cilícia Ferreira
Da Redação


Andar de ônibus não é uma opção, é uma necessidade. Os transportes coletivos da cidade estão deixando a desejar, e muito, quanto ao oferecimento de seus serviços. Ao sofrer no bolso um aumento na passagem, há poucos dias atrás, os usuários ainda têm que enfrentar com muita paciência a demora dos ônibus que precisam pegar. De manhã cedo é comum ver paradas lotadas, com pessoas em rotinas diárias indo ao trabalho, à escola ou outras tarefas que exijam locomoção de um lugar para outro.
Mas basta dar 9 h para 'coisa' complicar, é uma espera estressante, que muitas vezes é vencida por outro meio de transporte comum na cidade: os mototáxis. Além de serem rápidos, são acessíveis a grande parte da população .Só que a parte que não pode andar de mototáxi, por falta de dinheiro ou por usar o cartão de passe eletrônico, que obriga o usuário a utilizar os ônibus, fica a mercê das empresas de ônibus que oferecem um serviço caro e mal prestado.
Num trabalho de dois dias, a reportagem do jornal O Estado do Tapajós, colheu dados dos ônibus que passam pelo posto de fiscalização da SMT, na praça Barão de Santarém. Foram anotados as linhas, os horários e os números dos veículos. Constatamos que nos horários de menor fluxo de pessoas, em algumas empresas, o número de veículos de uma linha é reduzido, voltando à 'normalidade' nos horários de pico.
Segundo a fiscal de plantão do posto da SMT, , alguns horários estão sendo cumpridos com atrasos, mas dentro do prazo limite que varia entre 5 a 25 minutos, dependendo da rota. "Um 'balão' do Tabocal, por exemplo, custa entre 01h45min até 2h, no máximo, se passar disso a empresa é notificada", informou a fiscal. Perguntamos também como é feita notificação de uma irregularidade, ela nos respondeu que, primeiro é constatada a infração através de denúncia do usuário pelo fone 158 ou do próprio posto de fiscalização, depois é enviada a SMT uma denúncia formal que se encarrega de protocolar e enviar à empresa uma notificação." As irregularidades mais comuns cometidas são: 'queima'(passar direto) a parada, deixar ou pegar passageiros fora do ponto de ônibus e trafegar com portas abertas", detalhou a servidora.
No intervalo de tempo de 10 as 11 da manhã não havia passado nenhum ônibus que faz a linha para o bairro de Jaderlândia, questionamos a fiscal e ela disse que realmente ele estava atrasado, porém dentro do limite de atraso, pois a linha possui somente um veículo que passa a cada hora - o último ônibus tinha passado as 09h54min, no final da entrevista, 11h10min, o outro passou.
Outra situação nos chamou atenção, foi a de um ônibus deixar passageiros na parada com o nome da linha de ESPECIAL, detalhe: havia vários passageiros no ônibus e não eram turistas nem banhistas indo para algum balneário da cidade. Questionada sobre o ocorrido, a fiscal nos relatou que isso também é uma prática comum.

José Olivar - Pontuando

Me perguntaram quanto o Município paga pelo aluguel da residência do sogro da Prefeita Maria do Carmo, que fica na Travessa Silvino Pinto canto com a São Sebastião, onde funciona a Secretaria Municipal de Cultura. Não soube responder, mas quem quiser tem o direito de ter uma cópia do contrato. É só requerer na Prefeitura. ●Espero que o Çairé não seja só desorganização, com aglomeração de gangueiros e outros malfeitores, pois o Município parece que não está ligando muito para a promoção da festa, haja vista que já estamos bem próximo do seu início. Espero que as promessas feitas pela Prefeita se realizem...

Leia mais aqui.

A coragem de denunciar

Somente o Blog do Estado e o jornal O Estado do Tapajós assumem a defesa do meio ambiente em Santarém, mesmo diante de predadores endinheirados.
Por isso, sempre é bom lembrar que os estragos provocados pelo porto da Marques Pinto só reverberaram por aqui, uma vez que os demais veículos têm rabo preso com a família Corrêa.
Depois de muita luta dos moradores, o caso caminha para uma solução.
E estaremos sempre vigilantes. Como sempre o fizemos.

Respeitem Valter Lima. Respeitem!

Paulo Bemerguy:

Coleguinhas há – não muitos, mas vários – que são engraçados.
Ou são gozados, se quiserem.
O técnico Valter Lima, que o Paysandu contratou há pouco mais de um mês, foi trazido a Belém com a aura de estrategista e de salvador da pátria bicolor.
É o que vários coleguinhas diziam.
Diziam isso até os 45 minutos do primeiro tempo do jogo de ontem, em que o Icasa ganhava por 2 a 1, resultado que ainda dava fortes esperanças ao Paysandu de emplacar a Série B, desde que chegasse aos 2 a 2 e segurasse esse resultado até o final da partida.
Pois bem.
Começou o segundo tempo.
O Icasa fez mais dois e passou a vencer por 4 a 1.
Pronto.
Em dois gols, mudou o discurso de vários coleguinhas.
De vários deles.
Valtinho passou a ser o técnico que mexeu mal, que mudou muito o esquema tático da equipe, que isso, que aquilo e mais aquilo.
Que coisa!
Valtinho é um bom treinador.
Prova disso é o trabalho que fez no São Raimundo.
E prova mais evidente ainda é que o Paysandu foi buscá-lo em Santarém.
O problema é que pegou um elenco com uma deficiência técnica notória, como é o caso do Paysandu.
O que Valtinho poderia fazer?
Nada.
Ou quase nada.
Se o treinador levou o Paysandu até o jogo de ontem, já fez muito.
E deveria ser elogiado por isso.
Mas não.
Querem desmerecer o profissional que Valtinho é.
Deveríamos nós, os jornalistas, ser mais justos e ponderados em situações como esta.
Até porque costumamos sempre apontar o dedo na cara dos outros, cobrando-lhes certas condutas que nós mesmos não observamos.
Isso não é justo.
Valtinho que o diga.
E que o digam certos coleguinhas.
Não muitos, mas vários.