quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Reunião dos secretários municipais de saúde revela distorções do SUS

A secretária Sílvia Cumaru ouviu de corpo presente da maioria dos secretários municipais de saúde, com quem esteve reunida ainda há pouco no Barão Center Hotel - relatos dramáticos que a utilização do sistema SUS para marcação de internações é muito bonito no papel.
A secretária de Monte Alegre denunciou que no dia 11 de outubro, quando se realizava uma maratona de selva em Santarém, um paciente em estado neurológico crítico levou 5 horas para ser internado no Hopsital Reginal mesmo com o pedido de internação tendo sido inscrito no SUS havia 5 dias.
"Nem havia ambulância para remover o pacientes porque o Samu estava prestando socorro aos acidentados na maratona", queixou-se a secretária de saúde montealegrense.

Secretário diz que não há outro local para aterro sanitário em Santarém

Cilícia Ferreira
Repórter

O secretário de planejamento Everaldo Martins descartou a remoção imediata, como quer o Ministério Público, das cerca de 40 famílias que catam lixo no aterro controlado do Perema, no planalto santareno.

Com relação às denúncias de que o lixo estaria sendo somente despejado e não aterrado, Everaldo explicou que durante o inverno é preciso fazer uma deposição provisória de resíduos e fazer no verão o aterramento propriamente dito, as chamadas células. Informou que o aterramento está sendo feito, mas em um processo mais lento. Confirmou ser essa uma das medidas imediatas tomadas pela prefeitura.

Sobre a possibilidade de se transferir o local do aterro o secretário disse que "no momento, não há outro local".

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PRF nega excesso de blitz em trecho urbano da Santarém-Cuiabá

Cilícia Ferreia Repórter

No trecho urbano da rodovia Santarém-Cuiabá vem sendo montadas barreiras da Polícia Rodoviária Federal em vários trechos do percurso, ocasionando a parada e o desconforto dos condutores em vários trechos para a fiscalização.

Segundo o inspetor Max Xabregas, chefe da Polícia Rodoviária Federal em Santarém, o aumento do número de barreiras da PRF ao longo da rodovia faz parte do trabalho diário da polícia. Questionado sobre a distância de uma barreira estar muito próxima da outra, o inspetor disse que não há uma distância determinada uma da outra. O que ocorre, diz, é que dependendo da necessidade do serviço as duas rondas são deslocadas para o mesmo local ou para locais diferentes.

De acordo com o inspetor Xabregas, a Polícia Rodoviária Federal em Santarém está com 40 novos agentes. A ampliação possibilita maior fiscalização da PRF na BR-163. Ao todo, 186 policiais recém-concursados foram destacados para a atuarem na rodovia Santarém-Cuiabá, sendo que 40 são para o efetivo definitivo de Santarém.

Ele informa que, durante a semana, o movimento é maior na área urbana ficando concentrada a operação no perímetro: são duas viaturas que realizam o serviço intercalando os perímetros para que o condutor não tente fugir da fiscalização; nos finais de semana e feriados as rondas são reforçadas e o número de barreiras pode variar de acordo com a demanda. A escala é de 24h para cada policial.

As fiscalizações diárias verificam os equipamentos e licenciamentos dos veículos, assim como a habilitação dos condutores. Nos casos constatados de irregularidades nos equipamentos, o documento do veículo é retido e o condutor tem o prazo de 24h para fazer o reparo e se regularizar junto a DPRF.

No dia da produção da matéria (19/10), uma viatura estava se deslocando do trecho em frente ao terminal rodoviário de Santarém até ao trecho próximo a Madesa, bairro da Matinha, onde se encontrava outra viatura.

Os coronéis do sertão e as elites modernas

Lúcio Flávio Pinto

Em 2001 a Geração Editorial publicou a biografia do senador Antônio Carlos Magalhães, Memória das Trevas, que tinha 766 páginas, com um subtítulo promissor (mas irrealizado): “Uma devassa na vida de Antônio Carlos Magalhães”. Agora lançou Honoráveis Bandidos, sobre o senador José Sarney, com 207 páginas e também um subtítulo convidativo: “Um retrato do Brasil na era Sarney”. A concepção da capa das duas publicações, com um close dos personagens atrás dos inefáveis óculos escuros, que constituem uma das características dos ditadores latino-americanos, sugere comparações. Qual o mais importante – ou o mais danoso – dentre os dois coronéis da política brasileira?

A julgar pelo volume dos livros, ACM, sem dúvida: ele mereceu quase quatro vezes mais páginas do que Sarney. No entanto, teve que dividir espaço com o autor da sua biografia, João Carlos Teixeira Gomes, que cuidou tanto da própria biografia quanto da do desafeto. Seu trabalho, por isso, perdeu a objetividade necessária e se esparramou em considerações pessoais sem maior interesse público, prendendo-se em demasia às quizílias locais. Já o ensaio de Palmério Dória é de melhor jornalismo. Bem escrito, fluente, equilibrado na seleção de fatos que convencem seu leitor sobre o argumento central da obra: o papel negativo que os coronéis da política desempenham no país e, em particular, nos seus redutos, que funcionam como autênticas satrapias.

A correlação entre o babalorixá baiano e o senhor maranhense ajudará a iluminar um pouco a análise de um dos problemas graves da vida nacional: o papel antipedagógico dos seus líderes. Ambos transitaram da república de 1946 para o regime militar de 1964 e dele conseguiram sobreviver com a redemocratização de 1985, tão ou mais poderosos do que antes. Sarney chegou ao posto máximo do pais, a presidência da república. Antônio Carlos parou num ministério.

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Pontuando- José Olivar

Você sabia que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), já instaurou até hoje, 5.358 processos contra Magistrados de todas as Instâncias? Antes do CNJ, quase todas as condutas ilícitas de Juízes passavam despercebidas. Hoje sofrem o crivo do Conselho com possíveis punições.

Estas e outras notícais estão na coluna Pontuando, de José Olivar.

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Arraias de água doce estão entre animais mais perigosos da Amazônia

Iberê Thenório
Do Globo Amazônia, em São Paulo

Bonitas e pouco conhecidas, as arraias de água doce, comuns na Amazônia, figuram entre os animais venenosos que mais causam acidentes na região oeste do Pará. Segundo o Instituto Butantã, elas lideram o ranking de picadas junto com jararacas e escorpiões – animais perigosos já bem conhecidos em outras regiões brasileiras.

“A arraia tem um ferrão serrilhado na cauda, que entra fácil [na pele] e sai rasgando, machuca bastante. O ferrão é coberto por um muco, com um veneno muito dolorido. Além do veneno, há o problema da sujeira da água, que pode causar infecção. São três problemas diferentes”, explica o biólogo Giuseppe Puorto, diretor do museu biológico do Instituto Butantã. Segundo o pesquisador, os acidentes são sazonais e ocorrem na época seca, pois as arraias costumam viver na areia, no fundo dos rios.

‘Zona do veneno’

Para pesquisar e conseguir evitar acidentes com esses tipos de animais, o Butantan se prepara para instalar uma base avançada na Amazônia. A região escolhida fica em Belterra (PA), na confluência entre os rios Tapajós e Amazonas, entre Belém e Manaus. “A região de Santarém, por uma questão evolutiva, tem praticamente todos os animais peçonhentos brasileiros”, conta Puorto.

Leia mais: Instituto Butantan pretende abrir 'filial' na Amazônia

Ainda que não tenha sede física, o instituto já está presente na região. Na última terça-feira (20), pesquisadores começaram o quarto encontro científico “Butantan Amazônia”, em que são promovidas palestras e discussões sobre o estudo de animais peçonhentos no Pará.

O foco dos cientistas, além dos profissionais que trabalham em hospitais e de universidades, é a população ribeirinha. “Quem vive no campo são os mais atingidos por acidentes”, diz o biólogo do Butantan.

Para dialogar com quem mora na floresta, o instituto já publicou uma cartilha com orientações voltadas para esse público. Ali se recomenda, por exemplo, que galinhas sejam criadas próximas às casas para afugentar escorpiões e cobras, e que gaviões e mucuras (também chamados de gambás) sejam protegidos, pois são predadores naturais das serpentes.

São Raimundo joga completo

No AMAZÔNIA:

O São Raimundo entrará em campo sem desfalques no próximo domingo, contra o Macaré/RJ, em Santarém. Filho, que teria levado cartão amarelo na partida de ida, está livre da suspensão automática. O árbitro da partida, na verdade, registrou a advertência para o zagueiro Preto Marabá, que não estava pendurado. Com a permanência de Filho e o retorno do lateral Pedro Paulo, que já cumpriu suspensão, o time comandado pelo técnico Lúcio Santarém jogará completo.
Apesar da vantagem do adversário, que leva o título se sair com um empate, Lúcio Santarém está confiante no desempenho da equipe. O treinador, inclusive, já revelou a escalação. 'Não há segredo, não há problema. Todos estão aptos para o jogo do próximo domingo', revelou. O São Raimundo deve entrar com Labilá; Ceará, Filho, Preto Marabá e Pedro Paulo; Beto, Marcelo Pitbull, Trindade e Michell; Déo Curuçá e Rafael Oliveira.
Durante a semana, o Pantera treinará em apenas um período. As jogadas ensaiadas e os chutes a gol serão prioridade, segundo o técnico, que se mostrou insatisfeito com o número de gols perdidos na última partida. 'Vamos diminuir o ritmo de trabalho, porque, com as constantes viagens que temos feito, os jogadores estão cansados', declarou Lúcio Santarém. 'Observamos muito as jogadas deles e, no domingo, vamos tentar neutralizá-los.'
Os valores dos ingressos para a final entre São Raimundo e Macaré, no próximo domingo, 1º, às 16 horas, no Colosso do Tapajós, foram definidos ontem pela diretoria do Pantera. Bilhetes para as arquibancadas inferior, superior e central custarão R$ 15, R$ 25 e R$ 35, respectivamente. Estudantes pagarão R$ 12,50. As entradas começarão a ser vendidas somente na próxima sexta-fieira, 27. Devem ser colocados à venda 16 mil ingressos.
Arbitragem - Também foi definido ontem o trio de arbitragem que apitará a final. O árbitro escalado é o potiguar João Alberto Gomes Duarte, que, em agosto, se envolveu em polêmica após afirmar, em entrevista, que ex-presidentes da Comissão de Arbitragem de Futebol/RN teriam pedido resultados durante o estadual portiguar. Luiz Carlos Bezerra e Isac Márcio da Silva Oliveira, também do Rio Grande do Norte, serão os auxiliares. O regra-três será o paraense Andrei da Silva e Silva.