segunda-feira, 22 de março de 2010

São Raimundo terá que jogar quarta-feira em Belém

O Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paraense de Futebol indeferiu pedido do São Raimundo para transferir o jogo de quarta-feira, da Curuzu, para o estádio Barbalhão.

O auditor Paulo Romano, relator do caso, negou de pronto a pretensão do Pantera.

Nos bastidores da crônica esportiva da capital é voz corrente que o Pantera sofrerá seguidas derrotas no tapetão se continuar sendo representado pela dupla de trapalhões André e Sandiclei.

Com a decisão, São Raimundo x Santa Rosa, começa as 15h30, no estádio Leônidas de Castro, de propriedade do Paysandu.

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Atualização: 23/03, as 07h00.
A Federação Paraense de Futebol marcou para o estádio do Mangueirão o jogo São Raimundo x Santa Rosa. A Seel liberou as taxas.
Domingo, o São Raimundo joga em Tucuruí, contra o Independente.

Assaltos recrudescem em Santarém

O jornalista Ronei Oliveira, apresentador da Tv Tapajós, foi mais uma vítima dos assaltantes que agem livremente em Santarém.

Ronei foi assaltado, sábado, após deixar uma agência bancária com 6 mil reais no bolso.

Na delegacia, o jornalista reconheceu três elementos que lhe assaltaram: os mesmos integrantes de um bando preso pela polícia por outro assalto de 20 mil reais, também na semana passada.

Concessão florestal será discutida em Aveiro


Aveiro é o próximo município a discutir o edital de concessão florestal, elaborado pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado Pará - Ideflor. A audiência pública será realizada entre 8h00 e 12h00 e entre 14h00 e 18h00, no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, na avenida Humberto de Abreu Frazão, nº 360, Centro. Belém sediará a última audiência pública, no próximo dia 26.

A concessão florestal é um dos instrumentos previstos na Lei de Gestão de Florestas Públicas, ou Lei 11.284/2006. A partir da concessão o manejo florestal sustentável em áreas de florestas estaduais só poderá ser feito por meio de licitação. O edital disponibiliza pouco mais de 312,5 mil hectares da área da Gleba Nova Olinda 1 para a concessão florestal. A gleba faz parte da região Mamuru –Arapiuns, englobando os municípios de Aveiro, Juruti e Santarém.

Após as audiências, o edital será finalizado e submetido à apreciação dos membros da Comef (Comissão Estadual de Floresta), em reunião marcada para o dia 31 de março. A previsão é que o edital de licitação seja lançado em abril.

Serviço: audiência pública para o edital de concessão florestal

Local: Centro de Referência de Assistência Social – CRAS,

Endereço: avenida Humberto de Abreu Frazão, nº 360, Centro, Aveiro

Horário: 8h00 às 12h00 e de 14h00 às 18h00

Prêmio Educar para igualdade racial é tema de formação para professores

Por Rosa Rodrigues:

Nesta terça e quarta, 23 e 24/03, o Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdade (CEERT), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Desporto (SEMED), por meio da Coordenação de Educação e Diversidade Étnicorracial, realiza o curso de formação continuada para os professores da rede municipal de ensino, para a divulgação da 5ª Edição do prêmio Educar para Igualdade Racial.

O prêmio tem abrangência nacional, destinando-se a professoras e professores, bem como à gestão escolar, nas modalidades educação infantil, ensino fundamental (anos iniciais e anos finais) e ensino médio.

Amanhã, a formação será na escola quilombola de São Pedro (Quilombo de Bom Jardim), de 8 às 17h. Já no dia 24, será a vez das escolas da área urbana, no auditório da UEPA, de 8h às 12h.O responsável pela explicação do prêmio será o coordenador de Educação e Políticas Públicas do CEERT, Antônio Carlos Malachias.

O principal objetivo do Prêmio Educar é identificar, difundir e apoiar práticas pedagógicas e de gestão escolar preocupadas com a valorização da diversidade, tomada como conteúdo essencial para o pleno desenvolvimento dos alunos, assim como apresentar boas práticas escolares de educação para a igualdade.

Vereadores culpam diretora do HMS por desbamento

Uma comissão de vereadores se reuniu na semana passada com o secretario de saúde, José Antonio Rocha para ter informações sobre o andamento do inquérito que está investigando as causas do acidente que ocorreu no hospital municipal no dia 5 deste mês. O laudo do Corpo de Bombeiro deve sair em 30 dias.

Para dois integrantes da comissão de saúde da Câmara, Nélio Águiar e Gerlande Castro, a responsabilidade é da diretora do hospital Marina Chanine que segundo eles foi ausente na administração do HM. "O acidente aconteceu em uma área que já estava interditada, mas não tinha nenhum aviso, nenhuma faixa nada impedindo que as pessoas tivessem acesso aquela área", ressaltou Nélio Aguiar.

O vereador Valdir Matias Jr também observou a ausência da diretora do hospital, "a gestora tem que está dando expediente no seu local de trabalho, cumprindo o seu horário". O parlamentar ressaltou ainda a necessidade de esta verificando o que esta sendo feito no hospital para evitar futuros acidentes e que é necessário verificar também outros prédios antigos. O secretário afirmou que isso vai ser feito.

Os parlamentares cobraram ainda medidas que possam evitar os acidentes em prédios antigos da cidade. O secretario de Governo Inácio Correa e a irmã de uma das vitimas, Jocimara Santos, 20, também estavam presentes na reunião.

O secretário de saúde informou que ainda não tem nenhuma informação nova sobre o caso. Segundo José Antonio o que aconteceu foi uma fatalidade e que ninguém pode ser considerado culpado. "Por ali passam pacientes, profissionais da saúde, pessoas de todos os níveis de educação e ninguém realmente foi alertado sobre a possibilidade de a maloca viesse a desaba", justificou.
A irmã de Jocimara falou a imprensa que irá entrar no ministério com pedido de ressarcimento pelos danos causados a família.

Vereador Henderson Pinto questionou sobre o relatório do conselho de saúde que afirmava que o hospital precisava de reformas e ainda sobre a ação que o ministério público. "O ministério público já tinha colocado uma ação para os problemas e mesmo assim não foi feito nada", indagou.
A vereadora Marcela Tolentino disse que o relatório é de 2007 e que não especificava que a maloca estava precisando de reparos. "O relatório falava das necessidades estrutural do hospital", afirmou.

Cleide de Souza substitui Luciano Brunet na superintendente do Incra


O Diário Oficial da União (DOU) divulgou nesta segunda-feira (22) a portaria de nomeação de Cleide Antonia de Souza como superintendente do Incra no Oeste do Pará. Ela substitui o engenheiro agrônomo Luciano Gregory Brunet, que passa a exercer o cargo de Coordenador Geral de Implantação, da Diretoria de Implantação de Terras do Incra/sede, em Brasília (DF). Brunet respondeu pela Superintendência durante dois anos e dois meses.

Cleide Antonia de Souza tem 42 anos e formação de nível superior em Administração de Empresas. Até então, era responsável pela chefia da Divisão de Administração da Superintendência, cargo que ocupava desde dezembro de 2007. A gestora presta serviços na Superintendência do Incra no Oeste do Pará desde julho de 2006, quando assumiu o Setor de Convênios. Anteriormente, já acumulava experiência de três anos no Incra/sede, onde atuava na área de Patrimônio da autarquia.

“Minha gestão será pautada no diálogo e na transparência com os movimentos sociais, os Poderes constituídos e os servidores do Incra. Com dedicação e empenho, nosso foco é encontrar soluções eficazes para tratar das demandas relacionadas à reforma agrária no Oeste do Pará”, destaca a nova superintendente.(Fonte: Ascom Incra/Santarém)

Paraense não trabalharão em Belo Monte

Do Bog do ZéCarlosdoPV

Uma nota publicada na revista Veja desta semana preocupa e deve acender a luz vermelha de entidades paraense em defesa dos interesses locais.

Segundo a Revista Veja, se a Camargo Correa vencer o leilão de Belo Monte importará do Japão decasséguis (brasileiros, de descendência japonesa, que foram trabalhar no Japão) para trabalhar na obra da Hidrelétrica de Belo Monte.

A construtora alega que não há mão de obra especializada na Região. Se o Governo Paraense e as entidades não lutarem, os nossos trabalhadores, quando muito vão bater massa na obra de construção da barragem.

Redivisão: guerra de assinaturas

Foi um fracasso a coleta de assinaturas em Belém contra a criação dos estados do Tapajós e Carajás.

O deputado Zenaldo Coutinho, autor da campanha ""Um milhão contra a divisão" ainda não forneceu o número de assinaturas coletadas, domingo, na praça da República.

Um santareno que acompanhou de perto a movimentação de Zenaldo, garante que não passsam de 800 as assinaturas apostadas no documento.

Enquanto isso, a campanha pela criação do Estado do Estado do Tapajós já coletou mais de 500 mil assinaturas.

Paissandu conquista o primeiro turno

Gerson Nogueira

O Paissandu é o campeão do primeiro turno do campeonato estadual e ganhou a Taça Cidade de Belém. No clássico desta tarde no Mangueirão, com a vantagem de dois gols estabelecida no primeiro Re-Pa decisivo, o time de Charles Guerreiro empatou em 3 a 3 com o Remo, depois de ter perdido por 2 a 1 no primeiro tempo. O jogo, emocionante nos instantes finais, foi muito equilibrado, embora com boas chances de gol de parte a parte.


Em busca de desfazer a vantagem do rival, o Remo começou a partida de forma ofensiva e com marcação adiantada no meio-campo. Essa postura surpreendeu o Paissandu, que saía com lentidão para o ataque e errava muitos passes no meio-campo. Aos 12 minutos, Marciano invadiu a área e bateu rasteiro, mas Fávaro fez grande defesa. Ao contrário do primeiro jogo, Gian e Vélber se movimentavam bem e criavam boas jogadas para Marciano e Héliton. O primeiro gol surgiu aos 23 minutos: lançado por Gian, Marciano entrou na área e bateu cruzado, sem chances para o goleiro. O gol desarvorou a marcação do Paissandu e o Remo continuou a pressionar. Aos 26 minutos, após escanteio cobrado por Gian, Marciano apareceu na pequena área e bateu para o gol. Fávaro espalmou e no rebote o atacante fuzilou para as redes. Logo em seguida, em rápida saída, Didi perdeu chance de diminuir dentro da pequena área do Remo.


Logo depois, Héliton chegou em velocidade à área do Paissandu, fintou Paulão e tocou de lado para Vélber. De frente para o gol, o meia disparou, obrigando Fávaro a nova grande intervenção. Quando se viu perdendo por 2 a 0 as 26 minutos, o Paissandu mudou sua postura e foi à frente com mais insistência. Tiago e Fabrício passaram a cair novamente pelo lado direito do ataque, para jogadas com o lateral Cláudio Allax. Foi por ali que surgiu o gol que restabeleceu a vantagem para o Papão. Allax ganhou de Paulinho na corrida. O lateral remista tentou pará-lo puxando pela camisa. O jogador do Paissandu caiu dentro da área e o árbitro deu o pênalti, que Fabrício converteu aos 40 minutos, sob protestos dos azulinos.

Na etapa final, apesar de necessitar de mais um gol, o Remo entrou mais recuado. Gian já não acompanhava as manobras ofensivas e Vélber parecia cansado. Além disso, nas laterais, o time voltou a enfrentar o velho problema da ausência de apoio ofensivo. Índio e Paulinho raramente passavam do meio-campo e, quando faziam isso, deixavam um corredor atrás. Apesar disso, o ritmo mais lento dos azulinos não era explorado pelo Paissandu, que preferia tocar a bola deixando o tempo passar.

Os ataques remistas não tinham a mesma contundência do primeiro tempo, mas Marciano teve a chance de fazer o terceiro gol invadindo a área em velocidade, mas foi desarmado na hora H pelo zagueiro Leandro Camilo. Um cabeceio de Márcio Nunes, escorando cobrança de escanteio, também assustou a defensiva do Paissandu. Tiago Potiguar, que fizeram um primeiro tempo discreto, começou a se sobressair, puxando a marcação do Remo e apostando em jogadas individuais.

Aos 19 minutos, em cobrança de escanteio, o goleiro Adriano saiu mal para afastar o cruzamento e o ataque do Paissandu recuperou a bola. Moisés chutou rasteiro, empatando o jogo em 2 a 2. A partir daí, o Paissandu tomou conta das ações no meio-campo e esteve perto de fazer o terceiro gol, quando Tiago driblou um zagueiro e ficou diante do goleiro Adriano. Seu disparo explodiu no travessão, com Adriano completamente batido no lance.

Sinomar trocou então Vélber por Samir e Charles lançou Alexandre em lugar de Tácio. Curiosamente, o volante executou a tarefa de acompanhar Samir o jogo inteiro, não lhe permitindo qualquer oportunidade. Em seguida, Gian foi substituído por Marlon, que deu mais mobilidade ao meio-campo do Remo. Marciano deslocava-se no ataque tentando abrir espaços, mas era marcado em cima pela dupla Leandro-Paulão. Aos 42 minutos, uma sequencia de três escanteios terminou com o terceiro gol (olímpico) do Remo, assinalado por Marlon.

O time foi todo à frente, buscando o gol que daria o título do turno. O Paissandu, que já havia trocado Didi pelo zagueiro Rogério, recuava para garantir a vantagem. Aos 46, depois de Marciano quase assinalar o quarto gol, Fabrício Carvalho deu passe errado na entrada da área e armou um contra-ataque fulminante, puxado por Moisés. Ele deixou para trás os zagueiros do Remo e tocou na saída de Adriano, fechando o placar em 3 a 3 e garantindo o título do turno para o Paissandu. Grande jogo. (Fotos 1, 3, 4 e 5: TARSO SARRAF; foto 2: MÁRIO QUADROS/Bola