sábado, 1 de maio de 2010

Semifinais do segundo turno do Parazão

Paysandu x Remo

Águia x Cametá

A última pena de morte no Pará

No fascículo Memória de Santarém, que circula encartado à edição desta semana do jornal O Estado do Tapajos:

Santarém teve o triste privilégio de abrigar a última pena de morte executada no Pará. Em fevereiro de 1851 foi enforcado, na praça da Constituição (depois Rodrigues dos Santos), um escravo africano de 60 anos, conhecido por Pai Antônio. Ele cometeu um crime que, pela legislação da época, não podia ser perdoado nem comutado: matou o feitor da fazenda Cacaual Grande, um dos maiores estabelecimentos rurais do rio Tapajós. Não interessava se o escravo, de 60 anos, reagiu a ofensas e maus tratos. A lei impunha a pena capital como forma de exemplo para inibir os escravos e fazê-los se submeter às vontades dos seus proprietários.

Encerrado: Paysandu 3 x 0 São Raimundo.

7 minutos do primeiro tempo.

Jogo equilibrado.
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10 minutos.

Paysandu está mais presente no ataque. Defesa do São Raimundo bate cabeça.

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12 minutos
Bruno Rangel tenta encobrir goleiro Labilá e perde gol para o Paysandu.

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15 minutos

Gol. Tiago Potiguar, livre, faz Paysandu 1 x o São Raimundo.

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22 minutos
Paysandu joga melhor. Defesa do São Raimundo não consegue voltar nos lances de contra-ataque.

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30 minutos
Moisés obriga Labilá a espalmar para escanteio para o Paysandu.
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32 minutos

Bruno Rangel faz Paysandu 2 x 0 São Raimundo.

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40 minutos
Labilá salva mais um gol do Paysandu.

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45 minutos
Primeiro tempo encerrado: Paysandu 2 x 0 São Raimundo.

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Começa o segundo tempo.
Paysandu 2 x 0 São Raimundo
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3 minutos
Pênalti de Labilá em Bruno Rangel

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4 minutos
Bruno Rangel perde o pênalti. Chuta a bola na trave
Paysandu 2 x 0 São Raimundo

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15 minutos
Zé Augusto entra no lugar de Bruno Rangel, no time do Paysandu.

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27 minutos
Moisé cobrando pênalti. Paysandu 3 x o São Raimundo.

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37 minutos
Paysandu 3 x o São Raimundo.
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45 minutos
Encerrado.
PAysandu 3 x 0 São Raimundo

Paysandu x São Raimundo. Acompanhe pelo Blog do Estado a partir de 16 horas

Jogos da Copa 2010 vão ser transmitidos em alta definição

RAFAEL CAPANEMA
Folha de São Paulo


A Copa do Mundo na África do Sul começa em junho cercada de expectativas. A dos torcedores brasileiros é ver a seleção se sagrar hexacampeã. Já a dos fabricantes de televisores é vendê-los aos borbotões.

Neste ano, o principal apelo para a tradicional troca de TV na véspera da Copa do Mundo é a imagem superior proporcionada pela alta definição --todos os jogos serão filmados com câmeras HD e exibidos com essa qualidade pela Globo e pela Band, as duas emissoras abertas brasileiras que detêm os direitos de transmissão do evento no país.

De acordo com estimativa da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Eletroeletrônicos), os fabricantes venderão neste ano 11,5 milhões de TVs --19,6% a mais do que em 2009.

No primeiro trimestre deste ano, as vendas de televisores superaram largamente as previsões dos fabricantes, o que resultou em atrasos de até 20 dias nas entregas de aparelhos de LCD e de plasma para as lojas, de acordo com o Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos e Eletrônicos de Manaus.

Decisão

Escolher a TV ideal implica lidar com características e especificações técnicas com nomes tão complicados quanto o de um ponta-direita da Eslováquia ou da Costa do Marfim.

Mas a festa da TV digital não se resume às telonas. Quem quiser acompanhar os jogos da Copa no ônibus ou na fila do banco pode recorrer a minitelevisores que cabem no bolso e a celulares capazes de captar o sinal digital das emissoras.

Outra opção são os aparelhos receptores de TV digital que podem ser conectados a notebooks ou computadores de mesa, transformando-os em televisores de alta definição.

Engana-se, porém, quem pensa que as esguias TVs de LCD e plasma sepultaram as corpulentas TVs de tubo. Ainda há uma demanda alta por esses modelos, que, em alguns casos, podem oferecer uma boa relação custo-benefício.



Transmissão

Os jogos da Copa serão registrados com até 33 câmeras de alta definição. Os replays serão gravados com câmeras de alta velocidade, capazes de capturar imagens até 12 vezes mais rapidamente do que as de tempo real. Câmeras suspensas por cabos e instaladas em helicópteros prometem deslumbrantes panoramas aéreos.

"A transmissão [da Copa] é algo ditado pela própria Fifa. Ela dá o sinal e você não pode interferir nele", afirma José Emílio Ambrósio, diretor de jornalismo e esportes da Band. Segundo ele, as novidades que a emissora apresentará se concentrarão nos cenários virtuais no pré-jogo e no pós-jogo e nas reportagens locais feitas pela emissora na África do Sul, que também serão filmadas e exibidas em alta definição.

Já a Globo promete exibir tira-teimas sofisticados, com a recriação virtual precisa da posição de todos os 22 jogadores, da bola e do juiz em lances duvidosos.
Outra promessa da emissora carioca é uma aplicação de interatividade.

Uma tarde eletrizante

Gerson Nogueira:

Na super rodada de hoje, seis times precisam vencer. Três brigam para assegurar presença nas semifinais do returno do campeonato, dois lutam pela liderança do G-4 e um defende a chance de continuar na elite estadual. Com isso, os quatro jogos têm diferentes graus de importância, mas valem muito para os atores envolvidos.

Desconfio que o melhor confronto, pelo grau de risco envolvido, vai acontecer na Curuzu. Paissandu e S. Raimundo disputam vaga nas semifinais e quem perder praticamente se despede desta fase. Para os bicolores, há a tranqüilidade de já ter conquistado o primeiro turno e garantido presença na decisão do campeonato. Uma derrota, porém, seria terrível para a confiabilidade no trabalho de Charles Guerreiro, pois o torcedor já se mostra insatisfeito pelo desempenho do time em Cametá. Além do mais, tiraria a chance de faturar o título por antecipação.

Ao São Raimundo, de técnico novo (Valter Lima), só importa vencer. Um revés elimina definitivamente o campeão da Série D e atual vice-campeão estadual. Depois da gangorra de técnicos que o clube santareno viveu nos últimos meses, o objetivo é estabilizar as coisas para a reta final do Paraense e a campanha na Série C.

Pelo que produziram até agora na competição, o Paissandu leva vantagem no aspecto da regularidade. Some-se a isso o fator campo-torcida. O caráter decisivo do jogo deve atrair bom público à Curuzu. Charles tem problemas na lateral-esquerda. Sem Álvaro, vai repetir a escalação de Edinaldo, que comprometeu o setor defensivo em Cametá. Por outro lado, resgata a formação ideal de meio-campo, com Tácio, Sandro, Fabrício e Tiago Potiguar. Com esse quadrado, o Paissandu conseguiu seus melhores resultados no torneio – e Moisés realizou as atuações mais convincentes.

Outro embate equilibrado acontece em Marabá, onde o Águia recebe o Remo para defender a liderança isolada do returno. Em jogo, a ponta da tabela, mas um empate preserva as atuais posições. João Galvão não terá Soares e Samuel Lopes, mas o time-base está preservado no 3-5-2.

O Remo não terá Marlon, suspenso. Gian e Vélber, barrados, ficam como opções no banco de reservas. Giba acerta ao lançar pela primeira vez o garoto Diego Azevedo e erra ao prestigiar Otacílio, cujas atuações não justificam a titularidade.

No Parque do Bacurau, um empate basta ao Cametá para se classificar às semifinais do turno, situação inédita em seu curto histórico no certame estadual. A missão é facilitada porque o Ananindeua é o penúltimo colocado na classificação geral e não tem mais qualquer ambição na competição.

Por fim, o Independente precisa superar o Santa Rosa para permanecer na primeira divisão. Normalmente, não seria tarefa das mais complicadas, mas o desânimo do time de Samuel Cândido pode pesar negativamente.

A imprensa partidária


Lúcio Flávio Pinto

Editor do Jornal Pessoal

Por causa das novas posições políticas que seus proprietários assumiram, o Diário do Pará e O Liberal mudaram drasticamente a sua linha editorial. O jornal da família Barbalho esqueceu a campanha que vinha fazendo contra o prefeito de Belém, Duciomar Costa, e transferiu esse ímpeto para a governadora Ana Júlia Carepa. O PMDB ainda tem esperança de atrair o PTB do alcaide para uma ampla coligação, que reforçaria a candidatura do deputado federal Jader Barbalho ao Senado ou mesmo daria viabilidade ao ainda temerário projeto de se lançar de novo ao governo do Estado. Na pior das hipóteses, os petebistas não repetiriam localmente a aliança nacional com o PT, lançando candidato próprio.

Por causa disso, o jornal da família Maiorana passou a fazer matérias diárias de críticas à administração municipal, que antes estava imune a esse tipo de tratamento nas páginas de O Liberal. Agora, o jornal dá suporte ao governo do Estado, a ponto de materializar o que até recentemente parecia impossível: espaço amplo e de primeira para o ex-chefe da Casa Civil da governadora e seu atual assessor especial, Cláudio Puty. Além de tratamento Vip internamente, chamada do artigo e foto de Puty foram para a capa da edição dominical do dia 18, ao lado da fotografia do dono da casa, Romulo Maiorana Júnior.

O ziguezague contínuo dos dois principais grupos de comunicação do Pará indica que eles abdicaram a qualquer pretensão a coerência editorial e vão seguir seus interesses pessoais e comerciais na cobertura da eleição deste ano. É um grande retrocesso em relação ao comportamento recente, sobretudo por parte do Diário, que procurava dissociar sua linha editorial das atitudes políticas do seu dono.

Por causa desse ziguezague, o leitor precisa ir de um jornal para outro se quiser ter informações mais completas e um entendimento do que acontece na cena política. Para chegar a essa visão, porém, necessita de senso crítico. Todos sabem que só quando divergem ou brigam é que as grandes empresas jornalísticas se dispõem a fazer um jornalismo mais exigente, seguindo as regras da apuração dos fatos.

Mas não em profundidade tal que impeça a recomposição em seguida, como tem acontecido quase sempre. O inimigo de ontem poderá se tornar de novo o amigo amanhã (ou vice-versa), dependendo da força dos seus argumentos ($$$), sonantes no caixa. Mesmo quando uma campanha é aberta, ela não é irremediável. Às vezes porque as críticas ficaram mais no campo das ameaças e dos recados do que na consumação da verdade.

É o que se pode constatar em uma nota do dia 18 da coluna Repórter 70, de O Liberal. Ela anuncia que há tensão entre o prefeito e a secretaria municipal de saneamento, por causa da aproximação do final do contrato de concessão para a coleta do lixo, “prorrogado à exaustão com a Belém Ambiental”. Diz a nota que “além do sinal vermelho de improrrogável, a empresa está caindo pelas tabelas e o lixo começa a se acumular nas ruas”. E acrescenta, com um veneno que só os bem informados perceberão: “Os vereadores estão de olho espichado. Querem ver o que acontece para saber como é que fica”.

O sentido do recado vai por conta da suspeita de que é exatamente da coleta de lixo, concedida a uma empresa apontada como pertencente por via indireta (ou pelo menos associada) ao prefeito, que sairiam os recursos para manter o “mensalinho” da Câmara Municipal. Esse “pró-labore não contabilizado” mantém uma tática inteligente da atual administração municipal: transformar em lei todas as suas iniciativas, mesmo as mais cavilosas, como a redução em 60% do ISS para as inefáveis empresas de ônibus. Há sempre uma maioria de vereadores disposta a engolir esses sapos em troca de compensações. Daí o “olho espichado” no que vai acontecer com o contrato do lixo.

Ao invés de uma simples nota maliciosa, o jornal podia pautar uma reportagem em amplitude e profundidade para responder a todas as indagações e suspeitas em torno dessas operações cruzadas da gestão pública, que acabam permitindo o desvio de dinheiro do erário para particulares e homens públicos. Seria um serviço de alta relevância, no momento em que há uma investigação sobre o “mensalinho” na Câmara e o próprio jornal denuncia irregularidades na prefeitura – em regra, secundárias ou laterais, como a campanha em torno da desapropriação do Iate Clube (que deveria se transformar em bem de utilidade pública e seu uso foi desviado para fins obscuros, com a participação de gente da ante-sala do prefeito).

O jornal está “desovando” matérias contra Duciomar, que estavam proibidas de sair ou de serem produzidas, apesar de constarem do vasto repositório de histórias marginais sobre o prefeito e seus esquemas paralelos de poder e de faturamento. Ao menos enquanto não há um novo entendimento entre as partes, no âmbito mais restrito e particular possível.O procedimento é o mesmo do Diário do Pará, agora contra a administração do PT. O jornal não checa as informações quando o tema é propício a críticas ao governo de Ana Júlia, tão fecundo para esse tipo de abordagem. Por isso, abriu manchete num domingo considerando fantasma uma empresa que presta serviços ao Estado para no domingo seguinte, sem admitir explicitamente o erro primário, desviar o enfoque para a inadimplência da Secretaria de Transportes junto a essa empresa, como a causa do mau serviço realizado, sob suspeita de superfaturamento.

Os jornalistas devem ter cuidado para não se tornarem instrumento dos interesses das empresas, quando eles se confrontam com os fatos. Já o leitor, que acompanha esse traçado tortuoso da grande imprensa, precisa se manifestar pelas formas possíveis para mostrar sua disposição de não ser usado como massa de manobra e cobrar das empresas coerência mínima de postura editorial. Sem essa participação da opinião pública, a mídia vai continuar a agir como partido político. Ou muito mais do que isso.

Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 26 milhões

Ninguém acertou os números do concurso 1.175 da Mega-Sena, realizado na noite desta sexta-feira em função do feriado de 1º de maio, Dia do Trabalho. Segundo a Caixa Econômica Federal (CEF), o prêmio acumulado está estimado em R$ 26 milhões para quarta-feira. Veja os números sorteados:

02 - 03 - 12 - 16 - 37 - 47

Ainda de acordo com a Caixa, 77 apostas acertaram cinco dezenas e ganharão R$ 23.254,42. Outras 6.958 fizeram a Quadra e receberão R$ 367,63. (Terra)

Operadoras não podem enviar mensagem via celular

As operadoras de celular só poderão enviar mensagens publicitárias ou propagandas por SMS aos clientes que autorizarem. A medida passa a valer a partir desse sábado, segundo determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A iniciativa é destinada a novos contratos, mas os clientes antigos que não quiserem mais receber as mensagens podem procurar a operadora para se descadastrar do serviço.

A alteração ocorreu após uma recomendação do Ministério Público Federal, que recebeu reclamações sobre o assunto. "Quem já é cliente precisa se descadastrar daquele tipo de prática. O que vai acontecer é que se a operadora continuar insistindo, ofenderá um direito seu e, em tese, garantiria até dano moral ou a possibilidade de deixar o contrato mesmo em caso de fidelidade", destaca o procurador Márcio Schusrterschitz.

O Idec destaca que o consumidor deve ficar atento ao descumprimentos da regra. E pede maior fiscalização para que a empresa cumpra aquilo o que já está previsto na legislação. (ODIA)