quinta-feira, 20 de maio de 2010

O que aconteceu a Lyoto Machida?

Lúcio Flávio Pinto

O que aconteceu a Lyoto Machida que o fez perder a revanche contra o paraense Marcelo Shogun Rua, depois de lutar apenas três minutos do primeiro round, no dia 9, em Montreal, no Canadá, numa competição de Artes Marciais Combinadas (UFC, em inglês)? A primeira luta terminou em meio a dúvidas e críticas, mas, independentemente do resultado, Machida fez jus à sua fama. Vencera as 15 lutas anteriores, combatendo com pleno domínio de si, do adversário e do ringue, como um verdadeiro samurai.

Seu rosto não tinha marcas e sua jovialidade disfarçava a idade madura, de 31 anos, quando subiu novamente no tablado para o tira-teima com Shogun. Parecia consciente e aplicado à recomendação do seu pai e mestre: proteger a cabeça, não deixar que ela fosse golpeada.

O velho Yoshizo Machida sabia da profundidade do que dizia. Lyoto não tem a agressividade que um vale-tudo mal disfarçado requer. Não foi educado para ser um matador. Fora do ringue, é uma pessoa gentil, de voz macia, de conversa inteligente, um universitário. Precisa de muita concentração e determinação para se transformar num lutador disposto a tudo, especialmente a bater no oponente para destruí-lo. É deficiente no chão. Clássico demais.

Todas essas lacunas se revelaram quando ele caiu, sob o impacto do primeiro dos 11 socos que Shogun lhe aplicou em série contínua, e por ter escorregado quando do primeiro golpe. Estava à mercê da execução, cuja violência foi reforçada pela sua posição, com a cabeça contra o tablado, sem elasticidade para diminuir o impacto dos murros devastadores, absorvendo-os ao menos em parte. Mais alguns murros e talvez sua carreira estivesse liquida. Ou pior: sua vida.

Seu rosto provavelmente nunca mais será destituído de marcas e cicatrizes. A jovialidade poderá se tornar coisa do passado. E seus órgãos internos abalados? E sua psique? E os desdobramentos dessa derrota arrasadora: ela não estimulará a ousadia e a audácia dos adversários em potenciais, que o temiam até o nocaute? Ele poderá ter a vida dupla, de um jovem senhor desanuviado da brutalidade da combinação de várias lutas marciais em uma só, ou terá que se animalizar também? Ou não será melhor desistir dessa carreira de gladiador para velhos auditórios apenas maquiados de civilidade e civilização?

Um filho meu jamais subiria num rinque como aqueles que têm sido o lugar de trabalho de Lyoto Machida. Claro: sou estranho a lutas. Mas, se pudesse dar um conselho a ele, ao seu pai e aos seus irmãos, eu recomendaria se afastar dessa prática brutal em benefício do cidadão bom e admirável que ele é. Não sei o que o perturbou antes da luta com Shogun, que parecia impedi-lo de se concentrar suficientemente. Também não sei qual circunstância não lhe permitiu se preparar adequadamente para um desafio como aquele. Só sei que, nas duas vezes em que colocou o adversário no tablado, buscava ar pela boca e não conseguiu aplicar nenhum dos seus golpes potentes. Shogun se levantou e virou o jogo com uma facilidade surpreendente, que já fazia temer o que se seguiu.

Dentro do ringue, o que vi (e nunca mais quero rever) foi a destruição de uma pessoa que, momentos antes, parecia um guerreiro e, sob o impacto dos socos, que se multiplicavam pela conivência do juiz, se tornara um boneco de carne, osso e sangue moídos, espirrados, amassados. Tentei imaginar a dor lancinante que Lyoto devia estar sentindo naquele momento e o padecimento que se seguiu no hospital, na tentativa de se recuperar.

Tinha mesmo que imaginar. Depois do fraco noticiário da segunda-feira, os jornais de Belém se calaram na suíte da luta. Nenhuma notícia na terça-feira. No dia anterior, o primeiro depois do nocaute de Lyoto, o Diário do Pará parecia disposto a ampliar a má sorte do paraense adotivo, dando títulos quase irônicos ao noticiário e abrindo uma foto do momento em que Lyoto era massacrado. Já em O Liberal a cobertura do day-after contrastava com a dimensão que o jornal dos Maiorana deu à apresentação da luta, com um tablóide de quatro páginas na véspera, dedicado a exaltar os feitos do lutador formado em Belém na academia do pai.

Será que a cobertura superlativa do jornal dos Maiorana influiu no ânimo de Lyoto, infundindo-lhe excesso de confiança, que foi fatal diante da aplicação, concentração e gana do adversário, ferido em seus brios pela decisão da luta anterior, por pontos, que ele considerou errada? Não só ele, mas a maioria da torcida, que estava ao lado dele na revanche?

Já a repercussão desfavorável do jornal da família Barbalho era uma reação a um eventual acerto entre os Machida e os Maiorana, que transformaria o lutador num produto da “casa”, colocando o Diário em posição subalterna? O jornal dos Barbalho, se ficou atrás por deficiência própria, tentou compensar mantendo espaço para noticiar a chegada de Lyoto a Belém, às duas da madrugada, no mesmo dia, enquanto O Liberal nada publicou. O jornal dos Maiorana reagiu indo à entrevista coletiva de Lyoto, à qual o Diário não compareceu, e replicando a entrevista no dia seguinte, com alguns acréscimos.

Quaisquer que sejam os fatos por trás dessa cobertura desconexa, só sua existência pode servir de reforço ao pedido que, em nome dos admiradores de Lyoto e de todos os Machida, lhe faço aqui: deixe a luta profissional, praticada nessas rinhas mal disfarçadas, e abra novos horizontes na sua vida. Um desastre pode servir de inspiração a novos desafios para uma pessoa com as qualidades do mais bem sucedido de todos os atletas de combate que o Pará já viu se formar em seus limites. Não precisa ser mais no tablado, onde ele já provou suas qualidades e valor.

Propaganda que deseduca

Que empresa que perfura poço artesiano procure levar vantagem em cima da ineficácia da Cosanpa, embora faça propaganda de mau gosto, ainda vai lá.

Mas uma escola, que se propõe a formar futuros cidadãos, não precisa usar como contraponto as greves ocorridas na rede pública para arregimentar alunos para suas turmas.

É o que veicula o Colégio Tapajós, da Faculdades Integradas do Tapajós(FIT) em comerciais transmitidos em emissoras de rádio de Santarém.

No comercial caricato, os pais dos alunos são incentivados a procurar um colégio para seus filhos, que garante que "o ano letivo será concluído, livre de greves".

Sucupira é aqui

Mototaxistas clandestinos.

Excesso de velocidade nas rodovias.

Buraqueira nas ruas.

E a secretaria de transportes de Santarém se preocupando com os carroceiros!!!!!

Sem grandeza

Lúcio Flávio Pinto

Agora não há mais dúvida: o Diário do Pará, de Jader Barbalho, do PMDB, faz oposição sistemática ao governo do Estado, do PT, e apóia quase incondicionalmente a prefeitura de Belém, do PTB. Já O Liberal, da família Maiorana, que não tem partido (mas se considera um partido à parte), se tornou governista (e petista) desde criancinha, fazendo as vezes de porta-voz de Ana Júlia Carepa, e abomina Duciomar Costa. Até recentemente as posições estavam invertidas ou embaralhadas. Por que mudaram tanto?


Se o leitor for atrás de um esclarecimento nas páginas editoriais dos dois jornais, vai terminar desorientado. Assim como não disseram por que apóiam, as duas folhas também não explicaram por que passaram a desapoiar. Os motivos nada têm a ver com programa de governo, visão de mundo ou quaisquer razões de fundo. São impulsos comerciais e políticos no sentido de usufruto do poder. Além de razões concorrenciais, como os decorrentes da opção de Duciomar Costa de seguir o exemplo de outros políticos com desejos expansionistas, criando seu próprio jornal (embora sem assumir diretamente a criatura).


A falta de idéias não é, porém, privilégio das empresas jornalísticas. Na campanha eleitoral que mais tem movimentado os bastidores em todos os tempos, sem se exibir na arena pública, a anemia programática é um mal corrosivo e profundo na pré-campanha eleitoral. O Pará parece que virou uma bacia das almas, ou um açougue de dignidades e coerências.

Alepa manifesta apoio ao Plebiscito do Estado do Tapajós


A Mesa Executiva da Assembleia Legislativa do Estado do Pará deferiu, nesta quarta-feira (19), a Moção Nº 163/2010, de autoria do deputado estadual Alexandre Von (PSDB/PA) e subscrita por 35 parlamentares estaduais, em que "manifesta o apoio dos deputados estaduais que a subscrevem à aprovação do Projeto de Decreto Legislativo nº 731/2000, que autoriza a realização de plebiscito sobre a criação do Estado do Tapajós, em tramitação na Câmara Federal".

Na justificativa da proposição, o parlamentar do Oeste do Pará lembra que unidades territoriais de menores dimensões favorecem a gestão territorial e o desenvolvimento em todos os setores da sociedade, em relação às unidades de grandes dimensões. Como exemplo, cita os Estados Unidos, dividido em 50 Estados, a Argentina, com 1/3 do nosso território e 23 províncias, e o Chile, com território menor do que o do Estado do Pará, sub-dividido em 53 províncias.

Von lembra ainda que, em tempos mais recentes, duas divisões territoriais no Brasil deram excelentes resultados, que foram a criação do Estado do Mato Grosso do Sul, em 1977, e a criação do Estado do Tocantins, em 1988.

O plenário da Câmara Federal aprovou, em sessão realizada no último dia 14 de abril de 2010, requerimento de autoria do deputado federal Lira Maia (DEM/PA) estabelecendo o regime de urgência para a votação do Projeto de Decreto Legislativo de Nº PDC 731/2000, que autoriza a realização de plebiscito sobre a criação do Estado do Tapajós.

Tendo sido aprovado no Senado Federal, referido Projeto de Decreto Legislativo deverá entrar na pauta de votação da Câmara Federal nos próximos dias, daí a importância da manifestação de apoio dos deputados estaduais paraenses, que são defensores da realização do plebiscito, para confirmar o voto favorável dos parlamentares federais que assim já decidiram e para contribuir na formação do convencimento daqueles parlamentares que ainda estão sem opinião formada sobre a matéria.

Ao final de sua proposição, Alexandre Von requer que seja dado conhecimento a todos os parlamentares membros da Câmara Federal, em Brasília, da manifestação de apoio de 35 deputados estaduais (correspondente a 85% dos membros da Assembleia) à aprovação do projeto de decreto legislativo que autoriza a realização de plebiscito sobre a criação do Estado do Tapajós, que tramita naquela Casa Legislativa.

Para ver a moção na íntegra, clique aqui.

Uma carta à Rede Celpa e Aneel

Antenor Giovaninni

TENHO 61 ANOS, MORADOR EM SANTARÉM NO PARÁ E TENHO UM COMÉRCIO DE DOCES , BALAS E ARTIGOS DE FESTA NA CIDADE.

COMÉRCIO LOCALIZADO NA AV. MENDONÇA FURTADO, 365 – BAIRRO DA PRAINHA.

MEU NÚMERO DE UNIDADE CONSUMIDORA É 3513378.

POR ELE É FÁCIL NOTAR QUE SE TRATA DE UMA RELIGAÇÃO RECENTE, HAJA VISTO O COMÉRCIO ENCONTRAR-SE FUNCIONANDO HÁ APENAS 40 DIAS.

UM PERIODO CURTO, MAS QUE JÁ ME PROPORCIONOU MUITAS DORES DE CABEÇA DEVIDO AOS CONTÍNUOS PROBLEMA COM ENERGIA ELÉTRICA.

O LIGA E DESLIGA REPENTINO QUE OCORRE QUASE TODA SEMANA.

OU ENTÃO, FICAR DAS 09,30 DA MANHÃ ATÉ AS 16,45 HS SEM ENERGIA APENAS NO NOSSO SETOR E JUNTO COM DEMAIS VIZINHOS QUE APESAR DA INSISTÊNCIA NO APELO PELO 0800 DESDE DAS 10,00 HORAS, OBSERVA-SE A VINDA DE UMA EQUIPE POUCO DEPOIS DAS 16,20 HS QUE RAPIDAMENTE PROMOVE O RETORNO DA ENERGIA. O DIA JÁ TINHA ACABADO E OS PREJUIZOS, NÃO POR PERDA DE MERCADORIA, MAS PERDA DE VENDA QUE É TÃO PIOR QUANTO. LOJA ÀS ESCURAS, EXCESSO DE CALOR E O PIOR SEM CONDIÇÕES DE PASSAR CARTÃO DE CRÉDITO, FERRAMENTA DE ENORME IMPORTÂNCIA PARA O COMÉRCIO NOS DIAS DE HOJE.

SENÃO ISSO, AINDA TEMOS AS QUEDAS BRUSCAS DE ENERGIA COM TAMBÉM REPENTINO RETORNO PROVOCANDO UMA CORRERIA AO QUADRO PARA DESLIGAMENTO DA CHAVE GERAL EVITANDO-SE MAIORES PREJUIZOS.

ISSO PORQUE TEMOS NO-BREAKS NOS 3 COMPUTADORES DA LOJA E ESTABILIZADORES DE VOLTAGEM.

MESMO ASSIM, NÃO CONSEGUIRAM EVITAR QUEIMA DE PLACA DE COMPUTADOR E QUEIMA DE UM NO-BREAK.

MAS, A QUESTÃO DO E-MAIL NÃO ESTÁ EM RECLAMAR ESSES PREJUIZOS PORQUE SOU CONSCIENTE DA ENORME DEMORA E PERDA DE TEMPO QUE IRIA TER PARA COMPROVÁ-LOS.

PRIMEIRA QUESTÃO É SABER ATÉ QUANDO IREMOS CONTINUAR SOFRENDO DESSA MANEIRA E QUAL A ATITUDE QUE DEVO TOMAR.

CONTINUAR DESSA FORMA QUE NÃO POSSO FICAR.

E A SEGUNDA E QUE ME INTRIGA SOBREMANEIRA É O FATO DE TER PROCURADO FUNCIONÁRIOS DA CELPA UNIFORMIZADOS QUE SE ENCONTRAVAM REALIZANDO UM SERVIÇO PELAS REDONDEZAS DA LOJA, E SOLICITEI EXPLICAÇÕES PARA ESSES PROBLEMAS.

DE FORMA CLARA E DIRETA UM DELES ME DISSE:

-“ MAS, O SENHOR TAMBÉM FOI ABRIR UM COMÉRCIO EM FINAL DE LINHA. VAI SOFRER MESMO ?”

MUITO BEM, GOSTARIA DE SABER O QUE SIGNIFICA ESTAR NO FINAL DE LINHA ?

INTERESSANTE QUE NA CONTA DA ENERGIA ELETRICA QUE PAGO NÃO CONSTA NENHUM INFORMATIVO QUE ME ENCONTRO NO FINAL DE LINHA.

PELO QUE CONSTA NÃO HÁ QUALQUER DESCONTO OU QUALQUER BENESSE QUE INDIQUE FATO DE ME ENCONTRAR EM FINAL DE LINHA .

PELO POUCO CONHECIMENTO ENTENDO QUE A ENERGIA QUE EU PAGO É IGUAL A QUEM SE ENCONTRA NO COMEÇO OU NO MEIO DA LINHA . OU ESTOU ERRADO? SE HÁ ALGUM RISCO PORQUE ENTÃO EU E OS DEMAIS VIZINHOS NÃO TEMOS ALGUMA PROTEÇÃO JÁ QUE TEMOS O PRIVILÉGIO

DE ESTAR NO FINAL DE LINHA E ISSO CAUSE UMA MENOR CARGA DE ENERGIA E CONSEQUENTEMENTE ESSES PROBLEMAS.

UMA COISA É CERTA . O QUE NÃO PODE É CONTINUAR É A LOJA A SOFRER GRANDE PARTE DA SEMANA (HOJE POR EXEMPLO PASSEI DA HORA DO ALMOÇO ATÉ FECHAR CORRENDO ATÉ O QUADRO LIGANDO E DESLIGANDO PELAS CONSTANTES QUEDAS E SUBIDAS DE ENERGIA).

ESPERO RECEBER UMA RESPOSTA CONVINCENTE E PRINCIPALMENTE UMA RESOLUÇÃO DESSES PROBLEMAS, HAJA VISTO QUE ENTENDO NÃO MERECER ESSE TIPO DE TRATAMENTO.

ESPERO PONDERAÇÃO, COMPREENSÃO E PRINCIPALMENTE ATENÇÃO PARA ALGUÉM SÉRIO E QUE CUMPRE FIELMENTE SEUS COMPROMISSOS COM A CELPA. ESPERO QUE ELA CUMPRA COMIGO

NO AGUARDO

ANTENOR PEREIRA GIOVANNINI

AV. MENDONÇA FURTADO, 365 – PRAINHA


----

Atualização as 10h18

Já recebi da ANEEL uma resposta .
Pedem que aguarde pronunciamento oficial da Celpa e se não for satisfatório que retorne a eles.
De qualquer modo meu e-mail já foi repassado para ARCON/PA - Agência que regula os serviços públicos no Pará e que representa a ANEEL no Pará .
Vamos ver o que acontece.
Mas, creio que você possa alertar pelo blog que se mais pessoas usassem desse expediente de reclamar para Ouvidoria da Celpa com copia para Ouvidoria da ANEEL talvez alguma coisa seja feita.