quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O conto do concurso público na campanha eleitoral de Dilma Rousseff


No Blog do Parsifal, sob o título "Vida Real":.
Os “concurseiros” tinham pavor do candidato José Serra, pois corria a boca enorme pelo Brasil que, caso ele fosse eleito, acabariam os concursos públicos e aqueles que já haviam sido classificados nos já realizados não seriam nomeados. 

Ao contrário, a candidata Dilma Rousseff era a madrinha dos “concurseiros”, pois ela continuaria a política de Lula a respeito do assunto, realizando concursos e nomeando os classificados.

Esta tarde, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, ao lado do ministro da Fazenda Guido Mantega, ratificou mais uma vez o que eu já disse aqui, de que a nação elegeu Dilma e ganhou um Serra de presente: a ministra asseverou que, como parte do plano de contenção de despesas, “todos os concursos públicos e nomeações de novos funcionários federais estão suspensos.”.

Campanha política, para alguns, é um parênteses na realidade, o momento em que as aspirações do candidato repercutem os desejos dos eleitores.

Como sonhos têm vida curta, após a eleição desvirgina-se o amargo despertar. Aí, como consolo, resta a aquela bela modinha da Maria Bethânia, “Vida real”, que diz no trecho final:

“Mas é sempre assim
É uma regra maldita e geral
Ou feia ou bonita
Ninguém acredita na vida real.”.

Um comentário:

Emela Andria disse...

Judicialmente, candidatos aprovados, tem chances de serem nomeados e impossados?