quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Ibama não autoriza extermínio de ratos silvestres na várzea de Santarém


Aritana Aguiar
Repórter de O Estado do Tapajós

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará(Emater) ainda espera autorização do Ibama para orientar o extermínio de ratos silvestres por produtores da região da várzea de Santarém.

Desde o ano passado, as plantações de milho, feijão, hortaliças e frutas estão sendo atacadas por redores que causam a hantavirose. Com a descida das águas, as terras voltam a ser cultivadas e são alvos preferidos de ratos.

Antes de sugerir o extermínio desses roedores, a Emater orientou que 62 produtores tivessem o sangue coletado para exames de sorologia, além de 25 técnicos, pessoal das embarcações e cozinheiros, mas ainda não há resultados que apontem contaminação de humanos. 

Segundo o agrônomo Francisco Chaves, caso o Ibama libere a aplicação de raticidas, a Emater dará apoio técnico para que o produtor sabia manusear corretamente o produto.

Três campos de demonstração de produção da Emater foram perdidos por causa do ataques de ratos, observa o agrônomo.
Os locais atingidos pelos ratos silvestres, no ano passado, foram Santana do Ituqui e Costa do Tapará, no rio Amazonas. 

O escritório do Ibama em Santarém confirmou que fez a fiscalização juntamente com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária(Embrapa) e que foram constatados a ação dos roedores e os prejuízos causados nas plantações.

Um relatório foi enviado à Superintendência do Ibama em
Belém, mas até o momento não houve resposta.
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