quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Tapajós autônomo

 
Paulo Cidmil fez um comentário sobre a postagem "Sobre a declaração de Simão Jatene analisando o Pós-Plebiscito...":

Não estou sugerindo fazer uma campanha emotiva tipo tenham pena de mim, tanto que afirmo "Os habitantes das cidades periféricas do novo Pará desconhecem nossa realidade. Precisam saber que a vida deles irá melhorar pós-plebiscito e que a divisão será boa para todos".

Estou falando de vantagens: preservar Carajás e se ver livre do problema que é administrar o Oeste do Estado é uma grande vantagem para o Pará. O TAPAJÓS autônomo receberá investimentos que indiretamente beneficiará Belém, nosso principal centro de abastecimento, enquanto a BR163 não vem.
Minha sugestão é termos uma campanha autônoma junto aos eleitores do Novo Pará, marcar nossa diferença, e isso, passa por nossa história e isolamento do centro do poder, o que determina as desvantagens de sermos parte do Estado do Pará.

O gerenciamento do Oeste, hoje, é um problema para o Pará. As distâncias tornam qualquer ação do Estado na região uma operação problemática. Veja: TERRA SANTA 900 Km de Belém, JURUTÍ 850 Km, ORIXIMINÁ 820 Km, ALENQUER 700 Km, isso em linha reta, só que aqui envolve avião e barco ou estradas impraticáveis; NOVO PROGRESSO 1.200 Km, JACAREACANGÁ 2.000Km, toda a região da BR163 e Transamazônica, para chegar, envolve avião escasso até Itaituba e estrada precária. Carajás também tem problema parecido, apesar do acesso rodoviário melhor e menores distâncias, mas compensa com uma contribuição significativa para os cofres do Estado.E vc? Parece estar sugerindo que compremos os votos dos eleitores de Belém, ta falando sério?

3 comentários:

Anônimo disse...

Meu amigo , você está despreza os companheiros do carajás que estão estendendo a mão aos tapajoaras. sem eles não vamos chegar a lugar nenhum. Não seja ingênuo, esse é o desejo dos contra que pregam a desunião.
Sem os votos do Carajás não chegamos a lugar nenhuma, e para falar a verdade sem o dinheiro deles também não. Por isso devemos seguir unidos e juntos conquistar o belenense, com boas campanhas, com campanhas inteligentes, criativas , bote a cabeça para funcionar e não pregue a desunião a quem será um fato decisivo na campanha. Ao invés de matérias intrigantes , seja produtivo e caminhem retos e não com meias voltas.
A campanha não está ganha e restam somente 3 meses para angariar votos.

Valdemar Cláudio de Oliveira disse...

Caro amigo, eu discordo de vc quando diz que a distancia de algumas cidades da capital do para, e motivo para se dividir o estado, eu morei durante vinte e oito anos nas cidades que vc nominou, e nunca me senti abandonado pelo governo do estado, mas sim pelos gestores locais ou seja prefeitos, e lhe pergunto porque seus representantes, elleitos com seus votos, não cobram que por exemplo que o governo anterior levasse a cidades uma forma de resolver os problemas locais, as estradas estão nesse situação amigo, porque o roupo vem de brasilia, o problema não esta na distancia do nosso querido estado, e sim em muitos governos bandidos que assumiram e nada fizeram, assim como prefeitos que só visam sua estabilidade, conheço cidades que mesmo sem grandes recursos aplicaram bem as verbas e melhoraram as vidas de seus minicipes.
eu não concordo com o amigo que esse seja um motivo para dividir nosso querido estado, espero que nossos politicos se unam e busquem juntos recursos para que obras sejam feitas tanto ai na minha querida santarem, como nas outras cidades que morei e amos a todas, e ainda tenho a esperança que meus amigos que ai residem continuem bem, pois hoje moro aqui em belém e lhe digo, amigo que vc está equivocado quando diz que os moradores daqui estão e melhor condições, venha passar um mês aqui antes do plebiscito, e depois vote com a certeza que aqui nos sofremos mais do que vcs ai nessa terra abençoada por deus.

Paulo Cidmil disse...

Prezado anônimo, não estou dizendo que devemos ignorar Carajás. No Tapajós, onde a mobilização de recursos para a Camapanha é quase nenhuma, a frente que organiza a campanha do SIM parece estar apostando todas as suas fichas na campanha conjunta com Carajás, que diferente do Tapajós, tem recursos para gastar e mais o Duda Mendonça como o mago milagreiro.
Só estou lembrando que são duas regiões com realidades distintas. E essa diferença é percebida por politicos e população do novo Pará.
Alerto que o Tapajós deve ter sua própria estratégia de abordagem junto a população de Belém e novo Pará.
Não devemos nos limitar a seguir as estratégias de campanha do Carajás.
A mim parece claro que a população do Tapajós votará favorável a emancipação de Carajás, o mesmo me parece que ocorrerá em Carajás com relação ao Tapajós.
Agora pondere comigo: Se na região metropolitana, onde existe mais de 2,5 milhões de eleitores, Carajás e Tapajós, são vistos de formas diferentes tanto pelos políticos que farão a campanha do NÃO quanto pela população, porque nós, do Tapajós, devemos nos limitar apenas a campanha conjunta que será realizada com Carajás.
Estou reivindicando que o Tapajós, além do que já será realizado em parceria com Carajás, tome iniciativas próprias. Coerentes com sua história e realidade político econômica, inclusive explorando o fato de que nossa luta por emancipação, é mais difundida e aceita junto a população do novo Pará.
Não importa o que eu, cidadão e eleitor, penso individualmente sobre o Estado do Carajás, tenho consciência que precisamos caminhar juntos.