terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Matador de menor pega pena mínima no primeiro tribunal do júri em Santarém

Jota Ninos

Por maioria de votos, a nova turma de jurados desclassificou nesta terça-feira (11/01), o crime cometido em 03/05/1990, pelo ex-vigia Damião Ferreira da Silva, 61 anos, acusado de matar José Roberto Nascimento Nogueira, que à época tinha 15 anos.  A acusação era de Homicídio Simples (art. 121, caput, do CPB), cuja pena varia de 06 a 20 anos, mas a pedido da Acusação e da Defesa, o crime foi desclassificado para Homicídio Culposo (art. 121, §3º, do CPB). A pena aplicada ao réu foi de 02 anos e 08 meses de detenção, em regime aberto, que já foi alcançada pela prescrição. 

O crime ocorreu nas dependências da Estação Irurá, da Cosanpa, no bairro Santarenzinho, onde Damião trabalhava. à partir das 08h00, com o júri de um caso ocorrido .  Sentará no banco dos réus o ex-vigia. A versão do vigia, que foi aceita por todos é de que o menor invadiu a área com outros garotos que tomavam banho no igarapé do Bueiro e o teriam ameaçado. Ele teria disparado contra o grupo e atingiu Roberto na nuca.

Atuaram neste júri o advogado de defesa, Cláudio Araújo Furtado, o promotor público Rodrigo Aquino e na presidência dos trabalhos, o juiz Gérson Marra Gomes.

Nomeações na Polícia Civil

 
O Diário Oficial do Estado de hoje carrega em seu bojo as exonerações dos delegados Jardel Luis Castro Guimarães (Superintendente Regional de Polícia Civil do Baixo Amazonas) e Germano Geraldo Carneiro do Vale (Diretor de Seccional em Santarém).

O mesmo dispositivo legal trás ainda as nomeações dos delegados Gilberto da Conceição Azevedo Aguiar e Nelson da Silva Nascimento para os referidos cargos.

Quem assina as ordens é o chefe da Casa Civil do Estado, o tucano Zenaldo Coutinho.

Para completar o time na Polícia Civil em Santarém, o delegado Silvio Birro deve assumir o Departamento de Repressão ao Crime Organizado.

Conheça o plano de governo de Xerfan para Seel

Sahid Xerfan, atual secretário da Seel (Secretária de Esporte e Lazer), concedeu entrevista ao Bola, em seu gabinete. O secretário respondeu perguntas sobre o seu plano de governo, que teve início do começo do mês. Questões como a situação atual do Mangueirão, o esporte amador e ajuda aos clubes do Parazão foram abordadas por Xerfan. Confira:

Bola - Depois da vistoria realizada na última sexta-feira (7), qual a posição da Seel em relação ao primeiro Re-Pa do ano?

Xerfan - Essa definição está dependendo de uma série de frentes de trabalho. Nós precisamos de um laudo, talvez mais de um, para que a gente possa ter o clássico com a segurança que o torcedor merece. Nós estamos tratando com vidas, então não podemos ter riscos de qualquer natureza. Temos que ter certeza de nossas atitudes. Saindo do aspecto estrutural, têm alguns aspectos, de ordem interna, que dependerão da gestão pública, como pregões e licitações. Mas, acredito que, se o laudo for satisfatório, acredito que conseguiremos fazer as obras mais emergenciais. Só decidiremos com todos esses elementos na mão para tomarmos a decisão final.

Bola - A redução da capacidade seria uma medida paliativa para a realização do Re-Pa?

Xerfan - Os técnicos sinalizaram com esta possibilidade, mas, até o momento, ninguém assinou nada, ninguém assumiu a responsabilidade. O último balanço sinalizava a redução de 10% da capacidade total, o que seria extraordinário para o Mangueirão, considerando a capacidade dos estádios de Remo e Paysandu. No último programa do Bola na Torre, houve uma pesquisa com os torcedores, para saberem se eles preferiam o RE-PA no Mangueirão com restrições ou no Baenão ou Curuzu. A grande maioria optou pela primeira opção, o que me anima para tentar essa liberação do Mangueirão.

Bola - Qual a possibilidade do GP de atletismo ser realizado este ano?

Xerfan - Não está confirmado ainda, mas há um empenho muito grande nesse sentido. Nós precisamos trabalhar o Mangueirão para receber eventos de grande porte, como este. Em paralelo a isso, estamos com um projeto no entorno do Mangueirão, denominado “Praça da Juventude” e que, naturalmente, o estádio fará parte deste projeto. Será revitalizado, sendo vitrine para o esporte não só do Pará, como do Brasil como um todo e até da América Latina, pois seria o único complexo esportivo que estaria centralizado numa só área. Este é um compromisso de campanha do Jatene e nós (Seel), lutaremos forte para que os grandes eventos voltem a acontecer no Pará.

Bola - Em relação ao Parazão, qual a participação da Seel no apoio aos clubes?

Xerfan - Nós temos a vontade de fazer. Primeiro, nós temos que levar em consideração a Funtelpa (Fundação das Telecomunicações do Pará), que será responsável no apoio financeiro aos clubes. Nós ficamos responsáveis pelo transporte das delegações. Em relação aos valores fixados para cada equipe, haverá uma discussão interna, da qual a Seel participará, buscando o apoio aos clubes, buscando formas para ajudá-los.

Bola - Qual sua opinião a respeito da transmissão dos jogos do Campeonato Paraense?

Xerfan - Acredito que a transmissão dos jogos para a cidade onde são realizados tira o público dos estádios. Em nenhuma capital isso é feito. Só acho viável se os times estiverem jogando fora e a transmissão ser feita para as suas determinadas cidades. Jogos transmitidos, só com grandes públicos.

Bola - Qual o projeto da Seel para o esporte amador?

Xerfan - Os projetos do Bolsa Talento e o que auxilia a melhor idade, do governo passado, serão mantidos. Estamos estudando novos projetos, novos sonhos e novas realizações.

Bola - O senhor já foi prefeito de Belém por duas oportunidades. Como o senhor acredita que sua experiência na parte administrativa pode ajudar no seu trabalho na Seel?

Xerfan - A gestão, para mim, não tem segredo, tanto na parte administrativa, tanto na iniciativa privada e na pública. No esporte, tenho que aprender ainda. Isso eu vou conquistar no meu dia a dia. O meu adjunto, Cristian Costian, que é formado na área esportiva, pode me ajudar bastante.

(Diário do Pará)

A Eletronorte para Paulo Rocha?

Paulo Bemerguy, do Espaço Aberto

Até agora, petistas estão com a mais firme esperança de que o deputado federal Paulo Rocha, candidato do PT que não se elegeu senador, seja brindado com um cargo federal.
Sabem qual?
O de presidente da Eletronorte.
Mas uma estatal desse porte não seria muita farinha para o pirão de Paulo Rocha?
Os petistas que torcem por ele acham que não.
Ao contrário, estão convictos de que um cargo de relevância como esse seria o mínimo que o governo Dilma Rousseff poderia fazer para compensar Paulo Rocha por sua derrota nas eleições de outubro passado.
A compensação, sustentam os que torcem por Paulo Rocha, seria mais do que justificável porque, mesmo perdendo, o então candidato ao Senado alcançou a expressiva soma de 1.777.376 de votos.
Há, todavia, um obstáculo posto bem no meio - mas bem no meio mesmo - do caminho de Paulo Rocha: a sua condição de réu no processo do mensalão, que tramita no Supremo Tribunal Federal.
Vários petistas reconhecem que, pelo menos neste início de governo, Dilma Rousseff não se arvoraria a deixar uma estatal do porte da Eletronorte sob o comando de um dos réus do mensalão.
De qualquer forma, Paulo Rocha está no páreo.
Se não for para a Eletronorte, vai para algum outro cargo federal.
A conferir.

Nova eleição ao Senado é pedida pelo PT do Pará

Rita Soares

O PT protocolou hoje no TRE “recurso conta a expedição de diploma” que pede a anulação da diplomação dos senadores Fernando Flexa Ribeiro (PSDB) e Marinor Brito (PSOL).

Na ação o PT pede ainda anulação da eleição de 3 de outubro ao Senado e realização de um novo pleito.

O argumento é o mesmo já usado pelo PMDB. Alega o PT que, somados, os os votos dos candidatos do PMDB Jader Barbalho e de Paulo somam 56,85% do total, o que justificaria a anulação do pleito de 3 de outubro e realização de nova eleição.

“É inequívoca a nulidade da votação havida, no Estado do Pará, para o Senado da República, em razão do indeferimento do registro dos candidatos Jader Fontenelle Barbalho e Paulo Roberto Galvão da Rocha, cuja somatória de votos nas urnas foi de 3.533.138, alcançando o percentual de 56,83% dos votos válidos, descartando-se os votos em branco e os decorrentes da manifestação apolítica dos eleitores”, diz a ação.

Embora protocolado no TRE, o recurso do PT será julgado pelo TSE.

Forçando a barra


Cheira à matéria encomendada a proposta de ser instalada uma feira livre em plena avenida Tapajós, ao lado do Mercado Municipal, levada ao ar ainda há pouco no Bom Dia Santarém.

Nesse caso, o telejornal matinal prestou um desserviço à cidade.