quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Bombeiros dizem que Prefeitura de Santarém não cumpriu nem 30% do TAC do estadio Barbalhão

Secom

São Raimundo e Cametá entram em campo nesta quarta-feira (02), às 20h30, no Estádio Jader Fontenelle Barbalho, mais conhecido como "Barbalhão", em Santarém. Porém, a partida será a portas fechadas, já que a administração municipal não cumpriu uma série de exigências contidas no Termo de Compromisso de Ajuste de Conduta (TAC), firmado em março do ano passado entre o Ministério Público do Estado do Pará (MPE) e Federação Paraense de Futebol.

Na última sexta-feira, homens do corpo de bombeiros e policiais militares fizeram uma vistoria no estádio e detectaram uma série de irregularidades. Arquibancadas não concluídas, muro externo do estádio sem reforço e falta de geradores de energia para situações de emergência estão entre os principais problemas observados no local. "Realmente eles não cumpriram quase nada. Podemos dizer que de 100%, apenas 30% do que foi assinado no termo foi colocado em prática", explicou o tenente coronel Carlos Daniel, do Corpo de Bombeiros do Estado. Ele afirmou, também, que até o final dessa semana uma nova vistoria deve ser feita no estádio.
O presidente do São Raimundo, Sandyclei Monte, disse que a diretoria do clube ficou "arrasada" com a notícia. "Ficamos muito prejudicados com essa situação. Tentamos fazer de tudo para adiar o jogo, mas não conseguimos. Infelizmente vamos ter que arcar com as consequências de um ato irresponsável, que não foi nosso", ressaltou.

Para a partida desta quarta-feira eram esperadas cerca de 15 mil pessoas. Os clubes não foram autorizados a vender os ingressos, por esse motivo alguns torcedores protestaram na sede do São Raimundo na manhã de hoje. "Tentamos conseguir a liberação de pelo menos uma parte da arquibancada, mas os bombeiros não autorizaram. Eles disseram que a segurança do torcedor está em primeiro lugar", finalizou.

Simão Jatene afirma que Estado teve "uma explosão de custeio".

Agência Pará

Belém - O governador Simão Jatene concedeu nesta quarta-feira (2) entrevista após participar da instalação da 17ª Legislatura e da leitura da Mensagem do Governo do Pará à Assembleia Legislativa. Entre os vários desafios a serem enfrentados pelo Governo do Estado, como dívidas astronômicas e déficit público, ele destacou a esperança de poder superar essas dificuldades com a união em torno de um objetivo comum: o pacto pelo Pará, com a participação de todos os poderes, dos segmentos sociais e servidores do Estado.

Governador, o senhor citou em seu discurso diversos desafios a enfrentar. A dívida deixada pelo governo anterior é o principal desafio?

Acho que mais do que a dívida, a combinação entre a dívida e o déficit é que torna explosiva a situação. O que é o déficit? O déficit é aquela diferença que todo mês o Estado vai ter que compensar, porque tem uma despesa maior que a receita. É a combinação que torna esse momento maios difícil, porque se você tem dívida mas tem um salário maior, tem como pagar a dívida. Mas nós, o Estado, temos uma dívida e, mais do que isso, um déficit. Ou seja, a receita do Estado está menor do que as despesas.

Que equação é possível fazer para resolver o problema?

Há dois caminhos, e os dois caminhos se combinam. O primeiro é que se tem que elevar a receita e reduzir as despesas. É claro que a elevação da receita não depende só do governo, não é resultado de uma ação imediata. É por isso que imediatamente é preciso agir no controle da despesa, porque tem uma resposta mais imediata.

O Executivo já anunciou um corte de 20 a 30% no custeio. O sr. acha que os outros poderes também devem seguir esse caminho?

Vou conversar ainda com os outros poderes. Obviamente, os poderes são independentes, mas espero solidariedade. Minha fala é o que eu penso. Somente um grande pacto, a união, a cooperação entre os poderes, e inclusive com a própria sociedade, e até mesmo com os servidores, é que nos levará a vencer esses obstáculos. Alguém pode dizer: lá vem a conversa que não pode dar aumento para os servidores. Mas temos que colocar na cabeça que somos capazes de fazer esse pacto, um pacto que envolva toda a sociedade, sobretudo para ajudar a população mais carente, porque ela não aguenta mais pagar sozinha o preço alto. Precisamos ter a maturidade para buscar o reequilíbrio entre despesa e renda.

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São Raimundo x Cametá será hoje de portões fechados

São Raimundo tenta adiamento:

A Prefeitura de Santarém corre contra o tempo para isolar as áreas do estádio Barbalhão que não passaram na vistoria da Federação Paraense de Futebol para o jogo marcado para hoje à noite, entre São Raimundo x Cametá.

O não cumprimento de 2 dos 18 itens de segurança exigidos para a liberação do estádio está impedindo que o jogo de hoje seja realizado com portões abertos.

A alternativa de isolamento dessas áreas foi cogitada para que a partida fosse realizada amanhã, no mesmo horário. Mas nem FPF ou mesmo a diretria do Cametá concordaram ainda com o adiamento do jogo, que seria realzado para um público de apenas 8 mil torcedores no Barbalhão.
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Atualização às 16h00:

O jogo será realizado mesmo de portões fechados. Não houve acordo com o Cametá e a FPF não autorizou o adiamento da partida para amanhã.

Cargill construirá nova fábrica para processamento de milho


São Paulo- A Cargill vai construir uma nova fábrica de processamento de milho no Brasil para produção de soluções em amidos e adoçantes. Serão investidos cerca de R$350 milhões para acompanhar o crescimento da demanda de clientes no país, o que representará um aumento de 30% na capacidade de moagem de milho da empresa para a América do Sul. Três estados estão sendo considerados para localização da nova unidade e a decisão deve ser tomada ainda no primeiro trimestre deste ano. A nova fábrica deverá entrar em operação em 2013.

Esse é o segundo investimento da Cargill nesse negócio em pouco mais de dois anos. Em março de 2010, a empresa concluiu a ampliação em 70% da capacidade de moagem em sua fábrica de Amidos e Adoçantes em Uberlândia (MG). A expansão em Uberlândia foi o resultado de um investimento de R$197 milhões, que incluiu também a construção de um sistema de cogeração para a produção de energia elétrica limpa a partir de biomassa, que supre 70% de sua demanda naquele local.

“A parceria com nossos clientes e o aquecimento do mercado doméstico foram fatores determinantes que impulsionaram os investimentos. A liderança global da empresa está atenta e vê com otimismo o crescimento dos negócios no Brasil”, afirma Gonzalo Petschen, líder da Unidade de Negócio Amidos & Adoçante América do Sul da Cargill.

Fraudes no seguro-defeso vão provocar prisões no Oeste do Pará

Alailson Muniz
Editor de O Estado do Tapajós


Fraudes no seguro-defeso em Santarém devem provocar o indiciamento e até a prisão de dezenas de pessoas. Tudo é questão de tempo. O seguro-defeso é um beneficio recebido pelos pescadores no período de reprodução dos peixes mais comercializados da região. Pelo menos é o que deveria ser, pois dezenas de pessoas estão recebendo o beneficio sem sequer ter entrado um dia dentro de uma canoa.

Vários inquéritos já foram abertos pela Polícia Federal de Santarém. As investigações já acontecem há alguns meses, mas dependem também da Justiça Federal. É a Justiça Federal que determina as prisões.

A Polícia Federal não divulga nomes para não atrapalhar, mas garante que a situação já está insustentável, não só em Santarém, mas em toda a região do Oeste paraense. "É uma situação que já está insustentável. Nós temos inquéritos aqui. Não podemos dizer quantos, mas é mais de um. Sabemos que tem pedreiro ganhando como se fosse pescador", informou Wilses Tavares, agente da Polícia Federal em Santarém.

Tavares afirma que a Polícia tem dificuldade em obter informações junto aos órgãos que regulamentam a emissão dos requisitos para a liberação do seguro-defeso, como a carteira de pescador por exemplo. Mas ele explica que se a Justiça Federal determinar a divulgação dessas informações, entidades representativas de classe e órgãos públicos não poderão como negá-las.

 
500 pescadores perderão o beneficio em Santarém
 
Se confirmado a pretensão da ministra Ideli Salvatti de cancelar o beneficio de quem recebe o Bolsa Família, cerca de 500 pescadores deixarão de receber o seguro-defeso em Santarém. A informação é da Colônia de Pescadores Z-20.

"Acredito que eles irão buscar informações para que não percam o beneficio", afirmou Antônio Pinto, diretor de relações públicas da Z-20. Ele confirmou que a Colônia não vai expedir carteiras até o dia 31de dezembro de 2011.

Em Santarém, cerca de seis mil pescadores são cadastrados na Z-20. Segundo Antônio Pinto, cerca de 1.800 pescadores já deram entrada para a retirada da carteira de pescador profissional.

Leia a matéria completa na edição impressa de O Estado do Tapajós. Faça sua assiantura pelo fone 93-3523-4338

Estádio Babralhão passa por inspeção


O São Raimundo aguarda resultado da inspeção que será feita hoje de manhã para definir se o jogo de hoje à noite contra o Cametá será ou não de portões fechados.

Mais uma vergonha para o futebol santareno.

Mega-Sena pode pagar hoje 24 milhões

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) em todas as casas lotéricas do país. A aposta mínima, com seis dezenas, custa R$ 2.