terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

PSDB indica Alexandre Von para a Comissão de Justiça da Assembléia Legislativa


O deputado santareno Alexandre Von foi indicado pela liderança do PSDB para representar o partido na Comissão de Justiça da Assembléia Legislativa, junto com a deputada Cilene Couto.

A eleição para a presidência da referida comissão será realizada nesta quarta-feira.

Charles Guerreiro será apresentado nesta quarta-feira


A diretoria do São Raimundo marcou para as 10 horas desta quarta-feira a apresentação do novo técnico Charles Guerreiro, na sede do Panterão.

Advogado defende OAB no caso Belo Monte

José Carlos Lima fez o seguinte comentário sobre a postagem "Belo Monte: Helenilson Pontes está entrando em can...":

Caro Paulo Leandro e Edyr Batalha

 
A OAB é uma das poucas entidades sérias da sociedade civil a se posicionar favorável a Belo Monte, porém o que a Ordem exige é o cumprimentondas condicionantes que não foram criadas pelos advogados paraenses, quem, após estudou, decidiu que era necessário algumas medidas para evitar que os impactos da implantação do projeto fossem amenizadas, foi o IBAMA.
Não é possível fechar os olhos para os problemas sociais e ambientais que Belo Monte causará a região, mas se hoje estes problemas podem ser amenizados ou até evitados, porque não fazê-ló?
Quanto aos ataques pessoais, digo que tenho enorme paciência para esperar que um dia, conhecendo melhor minha historia, possam verificar o equívoco e a injustiça que paixão momentânea os faz cometer.
Quem me conhece sabe que troquei de partido em busca de identidade política e nunca por vantagens pessoais qualquer.
Basta ver que depois de ter exercido um mandato de vereador, dois de deputado, duas secretarias de estado (dentre as quais a de poderoso Chefe da Casa Civil do Governador) e uma secretaria municipal, não possuo patrimônio, tudo o que tenho, que é quase nada, adquiri como advogado, pois faço política por ideológia.

Carregadores da orla de Santarém





 
Fotos e texto: Carlos Bandeira Jr.

Sujeitos de riso fácil, seja a piada mais inocente, esses marmanjos, os carregadores, se esbanjam nas gargalhadas, parece que pra eles a vida não faz cara feia. - E se fizer é fome. É nesse jeito simples que os carregadores do Porto de Santarém levam a vida.
Na rotina frenética vão e vem, carregam e descarregam, vão se equilibrando sobre pontes improvisadas, pulo pra lá e pra cá, e lá vem eles de novo para mais uma carga. É nesse ritmo que seus corpos ganham preparo, os músculos saltam ao corpo e a pele mostra sinais de desgaste pelo castigo diário a tanto sol.
Quando os primeiros raios solares se refratam nas águas do tapajós os carregadores já estão no Porto a espera dos caminhões de mercadorias estacionarem para começarem sua maratona. No horário de pico, entre 6h e 9h, a movimentação é tão intensa que chega a se confundir homem com mercadoria e ai se pode notar a habilidade de equilibrista desses caras que manuseiam cargas maiores do que o próprio corpo em suas cabeças.
Passado o trabalho, lá para as 11h da manhã, é sagrada uma partidinha de dominó, ali pertinho, debaixo das árvores da Praça Tiradentes, que por sinal encontra – se desprezada, totalmente abandonada. É lá que as gargalhadas rolam soltas, historias das mais simples a mais loucas surgem e entre uma jogada e outra um gole, que afinal de contas lá pelas 3 da tarde começa tudo de novo.

Charles Guerreiro para o lugar de Sebastião Rocha


Informações extraoficiais dão conta que Charles Guerreiro é o novo técnico do São Raimundo, mas diretores do Pantera ainda não se pronunciaram sobre a contratação do ex-treinador do Paysandu para o lugar de Sebastião Rocha, demitido após a crise que se instalou na equipe após o empate com a Tuna.

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Atualização às 12h20:


Site oficial do São Raimundo, duas horas depois, confirma 'furo' do Blog do Estado e anuncia que Charles Gueirro chega hoje à tarde a Santarém para assumir o comando técnico do Pantera.

Belo Monte: o importante é começar


Sobre  artigo Belo Monte: Helenilson Pontes embarca em canoa furada, o leitor Edyr Batalha fez o seguinte comentário:

O seu julgamento, Paulo Leandro, estaria correto, na minha humilde opinião, se essa comissão já estivesse em ação desde o governo passado. Justamenbte por ser recente, vejo muita rigidez na sua análise. Tudo que você sugere deve fazer parte do planejamento do vice Helenilson Pontes, um homem sério e competente, como vcê mesmo atesta. Não se surpreenda se essa e outras medidas forem tomadas mais adiante. O importante é começar. E se esse começo tem a OAB ao lado acho que deve ser festejado pela seriedade e histórico que a entidade tem. Quanto ao Zé Carlos, que estava na condição de membro da OAB, concordo que a imnagem dele hoje não ajuda nada, muito pelo contrário, devido o seu fisiologismo partidário. Mas aí, paciência, o nosso querido Helenilson não pode ser acusado e pouco pode fazer.
O importante é que o Governo, O Ministério Público, a imprensa e a sociedade fiquem sempre atentos aos movimentos em Belo Monte.
Se tiver que sair, que saia, mas trazendo benefícios para sociedade como umn todo e, preferencialmente, para os que historicamente moram no entorno do projeto.

Sema é pedra no caminho de Ana Júlia


Paulo Bemerguy:


 
Até petistas - não todos, é claro - admitem.
Esses escândalos na Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), agora temperados com a revelação do teor das interceptações de telefonemas que mostram a performance de alguns figurões do governo passado na área ambiental, se antepõem como uma pedra no meio do caminho que, segundo se supõe, poderá levar a ex-governadora Ana Júlia ao comando de algum órgão federal no Estado.
 
A ex-governadora, sabem todos, está de olho grande em cima do Basa.
 
O PT não se opõe a essa pretensão.
 
Considera que a derrota de Ana Júlia para o tucano Simão Jatene não lhe retira a condição de liderança no partido no Estado.
E avalia que dar visibilidade à ex-governadora também não deixa de ser uma forma de manter o próprio PT com vitalidade política para enfrentar os próximos embates eleitorais, entre os quais a eleição para prefeito, no próximo ano.

Mas petistas - não todos, repita-se - também avaliam que o desdobramento desses escândalos, com a revelação do suposto envolvimento de petistas e ex-aliados de Ana Júlia com e sem mandato, é um complicador de monta para que dona Dilma digira (toma-te, Collor!) a indicação da ex-governadora para um cargo federal de relevância, como seria a presidência do Basa.
É que dona Dilma está escolada.

Sabe que não pode abrir a guarda para que venha a ser acusada, por mais remotamente que seja, de leniência com desvios éticos que possam de alguma forma macular o governo federal.

Sabe - segundo petistas - que indicar para cargo de relevância uma petista derrotada e que deixou o governo com altíssimos níveis de rejeição é uma mexida arriscada no tabuleiro de interesses que compõem o preenchimento de cargos federais pelo Brasil afora.
Enquanto isso, todos continuam mudos e quedos.
À espera, é claro, da decisão de dona Dilma.

Falso plano de manejo permite venda de 6,5 mil m³ de madeira no Pará

O Globo


BELÉM - Fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) flagraram falso plano de manejo florestal usado por uma fazenda no município de Santana do Araguaia, no Pará, para movimentar 6,5 mil metros cúbicos de madeira nativa amazônica como se o produto tivesse origem legal, informou o órgão nesta segunda-feira. 

A quantidade de madeira seria suficiente para encher cerca de 250 carretas de caminhões. O produto foi registrado no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora), que controla a compra e venda de madeira no Pará. 

De acordo com a instituição ambiental, a propriedade estava embargada desde 2006, mas conseguiu em 2010, autorização da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Pará (Sema-PA) para explorar madeira da Amazônia. Nos limites da fazenda, porém, havia matas secundárias e pastos degradados, segundo o Ibama, que multou o proprietário em R$ 80 milhões. 

A atividade ilegal foi descoberta durante operação do Ibama realizada na segunda metade de janeiro em uma área de 72 mil hectares, distribuída por 5 municípios no sudeste do estado. O objetivo da ação era vistoriar fazendas embargadas que tiveram a criação de gado proibida para permitir a regeneração natural da floresta amazônica.

Fiscais do órgão, no entanto, encontraram novos bois sendo criados nas propriedades, que foram embargadas por praticarem o desmatamento ilegal. No total, nove fazendas não respeitaram o embargo que permitiria a regeneração natural da floresta.

Segundo o coordenador da operação, Diego Guimarães, já seria possível haver novas matas nos locais se a proibição fosse respeitada. O órgão aplicou R$ 155 milhões em multas e estabeleceu um prazo de 30 dias para os fazendeiros retirarem o gado das áreas fiscalizadas.

Moradores da região de Belo Monte se sentem traídos por Lula

Comunidades indígenas e ribeirinhas que vivem na região onde o governo pretende construir a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), se dizem traídas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, segundo lideranças locais, havia se comprometido em discutir o projeto com as comunidades atingidas.

Em  julho de 2009 , em uma reunião com movimentos sociais da região e o bispo da Prelazia do Xingu,  dom  Erwin Kräutler, o então presidente disse que o projeto não seria empurrado “goela abaixo” das populações locais.

“Lula não honrou a palavra e está enfiando Belo Monte goela abaixo. Disse que jamais faria nada se não ouvisse a sociedade, se não fosse viável, mas não cumpriu o que disse, nos deve”, disse  hoje  (7) a coordenadora do Movimento Xingu Vivo para Sempre, Antônia Melo.

O cacique Raoni, um dos principais líderes kayapó do país, também reclamou da retomada do projeto de Belo Monte pelo governo Lula e da falta de diálogo com os povos tradicionais que serão atingidos direta ou indiretamente com a construção a hidrelétrica.
“Lula enganou nossos parentes. O dinheiro acaba, mas a terra continua, o rio continua, fomos enganados.”

Apesar de o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já  ter  emitido a licença de instalação parcial no fim de janeiro, movimentos sociais e líderes indígenas contrários ao projeto não consideram a construção de Belo Monte um fato consumado.

“Nem os governos anteriores trataram os indígenas como fez o governo Lula e, agora, o governo Dilma”, comparou Josinei Arara, líder indígena da região. “Nós conhecemos a realidade do Xingu, o governo não conhece. Não queremos Belo Monte”.

Hoje(8), um grupo de indígenas, ribeirinhos e pequenos agricultores da região do Xingu vai tentar entregar à presidenta Dilma Rousseff um manifesto com mais de 500 mil assinaturas contrárias à hidrelétrica. “Vamos dizer à presidenta que não aceitamos Belo Monte e que ela tem que cancelar esse projeto”, disse Antônia Melo.

A assessoria do ex-presidente Lula, foi procurada para falar sobre o assunto, mas não retornou os telefonemas.(Agência Brasil)

Editorial: vamos separar o joio do trigo na imprensa santarena


Toda unanimidade é burra. Quando disse essa frase, Nelson Rodrigues falava sobre uma máxima defendida por intelectuais e pelo senso comum ao mesmo tempo: nunca generalizar. Foi o que fez o ex-técnico do São Raimundo, Sebastião Rocha, ao se referir à imprensa santarena.

Em um vídeo divulgado pela TV Tapajós, Rocha afirma que a imprensa santarena é uma “merda”. Diz ainda que não tem “medo” da imprensa local e que já enfrentou a imprensa do Rio de Janeiro. O vídeo foi gravado na semana passada, mas só divulgado após as cenas antiesportivas proporcionadas por diretores e treinador após o empate do São Raimundo diante da Tuna, domingo à noite.

O técnico foi precipitado em sua declaração. Pode ter acertado a varejo, mas atirou no atacado. Por isso, o O Estado do Tapajós vem público rebater as acusações levianas de Sebastião Rocha, muito embora considere que suas declarações não atingem nossos profissionais.

Sempre fizemos um jornalismo sério, pautado pela verdade dos fatos. Nossa linha editorial tem direcionado críticas às condutas e às pessoas que se julgam maiores que o São Raimundo e colocam interesses particulares em primeiro plano. Sao esses dirigentes os principais responsáveis pelo o que disse e o que não declarou o ex-treinador bicolor;

Este jornal ao contrário de outros veículos sempre se manteve equidistante da diretoria do Pantera. Aqui sempre rejeitamos ou tomamos a iniciativa de pedir favor, dinheiro ou qualquer outra coisa a diretores do São Raimundo como insinuou Rocha. referindo-se à imprensa santarena de maneira geral o que, no nosso caso,  não se aplica. Infelizmene sabemos que o ex-treinador alvinegro quis atingir alguns membros da imprensa santarena, mas não separou o joio do trigo em suas declarações.

Mesmo, às vezes, dificultando o trabalho de nossos repórteres, sempre seguimos a regras impostas pela diretoria do clube no que diz respeito às coberturas dos jogos no estádio Colosso do Tapajós.

Nós nos diferenciamos em grau, gênero e número da parcela da imprensa santarena a qual o ex-técnico quis atingir.


O Estado do Tapajós repudia a atitude de Sebastião Rocha e exige uma retratação do técnico. Que Rocha aponte sua metralhadora para o rosto de seu verdadeiro alvo.


O Estado do Tapajós