domingo, 1 de maio de 2011

São Raimundo x Castanhal


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Re x Pa termina em 1 x 1

(Gustavo Pêna, DOL)
 
Um empate sem graça, que foi péssimo para os bicolores e menos mal para os azulinos. Clube do Remo e Paysandu se enfrentaram na tarde deste domingo (1º de maio), no estádio Olímpico Edgard Proença, o Mangueirão, pela quinta rodada do segundo turno do Campeonato Paraense 2011. Apesar de um jogo movimentado e com a presença maciça do torcedor, Leão e Papão não passaram de um empate em 1 a 1.

Recuperação. A palavra significava a importância de uma vitória no Re-Pa para o Paysandu. O clube vinha de uma derrota para o Cametá e precisava dos três pontos para continuar vivo e com chances de classificação para as semifinais do segundo turno do Parazão. Além disso, essa poderia ser a última partida do técnico Sérgio Cosme ao comando do Papão. Sabendo disso, o treinador não inventou e escalou o que de melhor tinha no elenco, tirando do time jogadores contestados pelas últimas atuações, casos do lateral Elton Lira e o meia Alex Oliveira.

Por outro lado, no Remo, o momento era um dos melhores. O Leão vinha de três vitórias consecutivas no Estadual e vencer o jogo contra o maior rival significaria um grande passo para conseguir a tão perseguida vaga à Série D do Brasileirão. Com todos os seus atletas à disposição, Paulo Comelli tinha as esperanças de gols, principalmente, no veloz Jaílton Paraíba. O atacante Finazzi ficou no banco como opção.

Nas arquibancadas, festa, muita festa. Mesmo com ingressos caros, diversos clássicos pelo País e a transmissão ao vivo pela televisão, o torcedor ainda compareceu em grande número ao estádio Mangueirão. Em especial, o Fenômeno Azul. Normal, afinal, o Remo estava embalado na competição. Porém, a Fiel também não deixou de incentivar o Paysandu a sair do mau momento.

1º TEMPO

E foi com esse ‘calor’ vindo das arquibancadas que o árbitro paulista Luiz Flávio de Oliveira deu o apito inicial. Antes, um minuto de silêncio em homenagem ao ex-jogador Leônidas Castro, que já atuou na dupla Re-Pa e faleceu durante a semana. Logo aos 22 segundos, grande chance para o Remo. Rodrigo Dantas chutou cruzado e a bola parou, livre, na área do Paysandu e ninguém apareceu para finalizar. Nos primeiros 10 minutos, era nítido o domínio azulino.

Porém, a partir daí, os bicolores recuperaram a posse de bola e melhoraram as ações ofensivas. Aos 14 minutos, boa chance. O lateral-esquerdo Bryan recebeu passe preciso de Mendes. O jogador entrou na área, mas não conseguiu passar pelo goleiro Lopes, que defendeu o chute. Com 26, contra-ataque do Papão. Sidny, na velocidade, ficou de frente para os zagueiros do Leão, porém não viu Mendes, que estava livre para marcar.
E como em grande clássico que se preze, o gol não deveria demorar a sair. Aos 30 minutos, o volante Vanderson, capitão bicolor, recebeu a bola no meio e chutou forte de fora da área. Lopes ainda se jogou para defender, mas não teve jeito. Bonito gol. Paysandu 1 x 0 Remo. O interessante era a postura dos treinadores no campo. Enquanto Sérgio Cosme, mesmo vencendo, estava irrequieto à beira do gramado, Paulo Comelli era mais contido.

Apesar de ter uma defesa mais ‘pesada’, o Paysandu conseguia frear as investidas do ataque do Remo. Aos 40 minutos, Rodrigo Dantas teve a sua primeira oportunidade no jogo. Marcou, de cabeça, mas com falta. Aos 42, quase o segundo do bicolor. Alisson arriscou e Lopes espalmou, firme, para escanteio. E o primeiro tempo ficou na vitória do Paysandu.

2º TEMPO

Para a segunda metade da partida, Comelli fez uma mudança: tirou Thiaguinho, que fazia uma má partida, para a entrada do volante Moisés. Precisando vencer, o Remo partiu para cima. Com quatro minutos do embate, a bola foi cruzada na área do Paysandu e nenhum pé apareceu para arrematar. Quatro minutos depois, Jaílton Paraíba cruzou e o goleiro Alexandre Fávaro tirou da cabeça de Rodrigo Dantas.

E haja pressão do azul-marinho. Primeiro, Marlon chutou da direita e por pouco a bola não entra. Depois, novamente com Marlon, dessa vez chutando e a zaga salvou, desviando para fora. E de tanto pressionar, o gol do Remo saiu aos 12 minutos. Após bola cruzada na área, o rebote sobrou para Dantas marcar. Empate do Leão, para a alegria do seu torcedor. Não foi a mudança de jogadores que alterou a maneira do Remo atuar, mas, sim, a alteração da postura. Jogando com mais raça e vontade, a equipe se organizou no meio e ‘engolia’ o Paysandu, que não conseguia sair jogando mais como no primeiro tempo.

Impaciente, os torcedores bicolores começaram a iniciar os gritos de ‘burro’ para Sérgio Cosme, que fez uma alteração que poucos esperavam: sacou Brayan, para a entrada do zagueiro Tobias. Até Mendes foi conversar com o treinador, gesticulando bastante que a mudança deveria ser no meio-campo e, não, na defesa. Por outro lado, Comelli colocava no jogo o atacante Thiago Marabá.

E continuavam as investidas do Remo que, a cada jogada, ficava perto do gol da virada. Com 24 minutos, Moisés fez boa jogada na linha de fundo, se livrou do marcador e tocou para Ratinho, que desferiu um petardo perigoso, para fora. Perdido, o Papão só fazia se defender no Mangueirão. Só conseguia sair do seu campo quando os azulinos erravam o toque de bola ou na base do contra-ataque. Porém, quase sempre, sem levar perigo.

Nesses poucos lances, a sua única chance do segundo tempo foi desperdiçada. Aos 38 minutos, Rafael Oliveira, um dos jogadores mais lúcidos pelo lado do Paysandu, tocou para Elvis, sozinho, chutar para fora. O banco bicolor já se levantava para comemorar o gol que não saiu. Assim, o Clássico Rei do Dia do Trabalhador não passou de um empate em 1 a 1.

Ficha Técnica:
Paysandu: Alexandre Fávaro, Sidny (Billy), Hebert, Ari e Brayan (Tobias); Vanderson, Alexandre Carioca, Alisson e Andrey (Elvis); Rafael Oliveira e Mendes.
Técnico: Sérgio Cosme.
Remo: Lopes; Rafael Granja, Diego Barros, Rafael Morisco e Marlon; San, Mael, Thiaguinho (Moisés) e Ratinho (Léo Franco); Jaílton Paraíba (Thiago Marabá) e Rodrigo Dantas.
Técnico: Paulo Comelli.
Local: Estádio Olímpico Edgar Proença (Mangueirão) – Belém (PA).
Cartão amarelo: Alisson, Vanderson, Sidny e Billy (PSC). Thiaguinho, Rodrigo Dantas, Rafael Granja, Diego Barros e Moisés (REM).
Arbitragem: Luiz Flávio de Oliveira (aspirante à FIFA-SP).
Auxiliares: Lúcio Ipojucan Ribeiro da Silva Mattos e José Ricardo Guimarães Coimbra.

Relato de um passageiro mostra o perigo da navegação no rio Amazonas


ELANILSON G. GARCIA deixou um comentário sobre a postagem "Lancha da viação Tapajós desaparece no rio Amazonas...":

Tomara que esse acidente sirva de exemplo para a empresa que, na minha opinião, foi a responsável.
Acidentes acontecem, mas às vezes podem ser evitados, e esse podia, e a tripulaçao nao fez absolutamente nada para evitá-lo. Não tomaram nenhuma atitude antes e nem depois da fumaça tomar conta do porão.
Em nenhum momento eles abrem o porão para verificar o motor da lancha, se isso for feito daqui para frente podemos ter menos tragédias. Eles foram imprudentes e não nos ouviram tambem quando pedimos para que eles colocassem a lancha para a margem do rio e com isso teria sido menos risco para nossas vidas.
Graças a Deus e aos ribeirinhos não morremos.(Texto publicado com as correções gramaticais)

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