quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Governo do Estado propõe aumento entre 14% e 22% aos policiais militares

Com informações da Agência Pará

Belém- O Governo do Estado apresentou proposta de reajuste salarial aos Praças da Policia Militar na tarde da última terça-feira, 17. Se a proposta for aceita em assembleia geral a ser realizada nesta quarta (18), virá no contracheque de janeiro da categoria (que inclui os soldados, cabos, sargentos e subtenentes) acréscimos que variam entre 14,13% e 22,4%. Um soldado que até dezembro do ano passado recebia R$ 1.689,50 passará a receber  R$ 2.128,80. O Governo do Estado também aceitou pagar o auxílio fardamento (no valor de um soldo a cada seis meses) e abriu, a pedido dos policiais militares, uma mesa permanente de negociação que, a curto prazo, irá tratar de outra questões, como o risco de vida e o auxilio moradia. A negociação salarial com o oficialato da PM se dará de forma separada nos próximos dias.

O Governo do Estado propôs reajuste de 14,13%, que chega a 22,4% na maior patente dos Praças, que é de subtenente. Em valores nominais o salário de um subtenente, que hoje é de R$ 2.171,47, passará a ser de R$ 3.185,62. (Veja tabela completa aqui)

O secretário de Segurança Pública, Luiz Fernandes, também saiu satisfeito com o nível da negociação. Para ele, o governo acredita que o diálogo é sempre a melhor maneira de resolver as questões e prova que existe um compromisso claro do governador Simão Jatene em concentrar esforços para que cada policial tenha condições adequadas de trabalho.

O Sargento Aelton Costa, representante da Aspol na reunião, disse que o Governo Estado avançou muito no imediatismo das propostas. “O governo está colocando as suas necessidades e limitações orçamentárias enquanto administrador das contas públicas. Vamos levar a proposta para a aprovação da nossa categoria. Temos que destacar que o governo acenou uma negociação, mas só depois da assembleia desta quarta-feira é que iremos saber como daremos continuidade as negociações”.

Inquietante questão fundiária local

José Ronaldo Campos
Advogado

A caótica e preocupante questão fundiária reinante no município de Santarém tem como causa  – acredito – a desarmonia entre os entes federativos (União, Estado e Município), somada à histórica confusão legislativa e cartorial suficiente a implantar generalizada insegurança jurídica. Ninguém se entende e não se entende nada nesta área.


O município se for aferir sua gleba patrimonial vai chegar à triste conclusão que nada possui, que está encravado entre os rios Tapajós/Amazonas e os extremos dos bairros mais longínquos, restringindo-se à zona urbana.

Se tiver que construir equipamentos sociais, o problema é ainda maior, vai ter que comprar ou desapropriar aquilo que já lhe pertenceu e transferiu sem ônus ou a preço vil, a exemplo do que está ocorrendo com as obras do Programa de aceleração do Crescimento – PAC.
 
As terras marginais aos rios, as várzeas e as áreas rurais não lhe pertencem, são da União, sem contar as do Estado-membro, administradas pelo ITERPA, com sede em Belém.

Pior de tudo é que essa imensa e rica extensão territorial que circunda Santarém, mal administrada do jeito que vem sendo, vai acabar nos sufocando em um futuro não distante, se nossos políticos não estabelecerem urgente debate/diálogo com a União e o Estado do Pará, a fim de rediscutir a questão fundiária local, impondo-se nos limites do seu próprio território.

Cumpra-se o pacto federativo na sua essência, começando pelo cadastro fundiário da União, Estado e Município, para que se saiba o que pertence a quem em termos fundiários.

Praia do Juá, rio Tapajós, Santarém






A praia do Juá.
Um paraíso na orla de Santarém, a "Pérola do Tapajós".
As fotos são dos correspondentes do blog Espaço Aberto, do santareno Paulo Bemerguy.

Bispo do Xingu volta a criticar a construção da hidrelétrica de Belo Monte.


Da Redação do Blog do Estado
 
Em Santarém, onde participou de um encontro pastoral com padres e leigos da igreja católica, Dom Ervin Klauter alertou para os principias problemas que estão ocorrendo neste período de início das obras civis da hidrelétrica de Belo Monte.

Segundo o bispo, o trânsito de Altamira virou um caos e não há saneamento básico para atender às milhares de pessoas que chegam à região, de todas as partes do Pais.

Do Ervin Klautner foi enfático ao afirmar que a Norte Energia, consócio que reúne as empresas construtoras da barragem de Belo Monte, não está cumprindo as condicionantes  exigidas no licenciamento ambiental da obra.

Para o bispo do Xingu, o projeto Belo Monte esta sendo empurrado goela abaixo da comunidade. Ele não poupou criticas ao ex-presidente Lula, que lhe teria prometido que a usina não seria imposta de cima para baixo. 
 
“Com o governo federal, não tem papo, não tem diálogo”, reclamou Dom Ervin.