terça-feira, 24 de abril de 2012

Vereadora do PT é presa em flagrante


sali

Do Blog do Parsifal
 
Jamili Corrêa (PT), vereadora da Câmara Municipal de Salinópolis, e sua assessora Marly Costa, foram presas em flagrante, na manhã de ontem (23), por policiais civis do Núcleo de Inteligência Policial (NIP) do Pará.
> Extorsão
As duas são acusadas de extorquir R$ 100 mil do prefeito do município, Vagner Curi (PT), para não levar adiante a instalação de um processo de impeachment do gestor municipal.
O flagrante foi realizado na orla da praia do Maçarico, no momento em que as acusadas recebiam R$ 75 mil em dinheiro do sobrinho do prefeito. A Polícia filmou a entrega do dinheiro à vereadora.
> Álibi inconsistente
Em seu depoimento, a vereadora justificou o recebimento do valor alegando que pretendia desmascarar o prefeito mostrando o dinheiro durante a sessão da próxima quinta-feira, na Câmara Municipal de Salinópolis, com vistas a provar os atos de corrupção supostamente cometidos pelo gestor.
Fonte: Ascom Polícia Civil

Definido nome do vice de Alexandre Von


Definido o nome da professora Maria José Maia(DEM) para formar a chapa do deputado Alexandre Von(PSDB), candidato à prefeitura de Santarém.

A notícia foi revelada com exclusividade, neste final de semana, a seção Expressas, da Coluna do Estado, do jornal O Estado do Tapajós.


BLOGUEIRO DÉCIO SÁ É ASSASSINADO




Décio Sá
Décio Sá

Do blog do Luís Cardoso.
Garçons do bar e restaurante Estrela do Mar, na avenida Litorânea, local onde foi executado o jornalista e blogueiro Décio Sá, repassaram aos policiais o número de uma das placas de uma das duas motos usadas na execução do profissional destemido.
Décio, com quem conversei por volta das 21h10 de ontem estava na redação do Jornal O Estado do Maranhão, local onde também exercia a sua abraçada profissão de jornalista. Um dos melhores do Maranhão no quesito de reportagens investigativas.
Combinei com ele de nos encontrarmos em um restaurante, que é meu predileto, para um jantar regado  cerveja gelada. Ele concordou e marcou para depois das 22h.
Fiquei um bom tempo do lado de fora do salão climatizado devido a minha condição de fumante. Depois foram chegando alguns amigos e eu alí, esperando o Décio, meu amigo.
Por volta das 23h, eu e minha mulher saímos. Mal ela ligou o carro, a notícia trágica. Era o deputado estadual Tatá Milhomem me informando que apurasse um atentado sofrido pelo Décio Sá, na Litorânea.
Imediatamente liguei para o celular dele. Chamava que caia. Então, Fábio Câmara, amigo pessoal de Décio e seu pré-candidato a vereador por São Luís, chorando ao telefone, me informava da morte do jornalista.
Em seguida, quando já me deslocava para o Estrela do Mar, o vice-prefeito de Barra do Corda, Aristides Milhomem, me ligou para dizer que estava ao telefone com Décio Sá quando ouviu alguns estampidos de tiros. Chamou por Décio e nada ouviu.
Enquanto eu aguardava meu amigo, ele foi ao encontro de Câmara comer aquilo que mais gostava: caranguejada no Estrela do Mar. O que seria a sua última refeição. E acabou nem sendo.
Assim que chegou ao local, foi até ao banheiro e quando voltou sentou para tomar o primeiro copo de cerveja. Não deu tempo.
Um pistoleiro de aluguel entrou no bar e bem perto atirou no jornalista, sendo dois tiros na região da gargante dois na  cabeça  e dois.no torax, com uma pistola PT.40, de uso exclusivo da polícia. Uma crueldade.
O frio assassino, o perverso pistoleiro ainda olhou para um garçom e ameaçou: “O que você faz me olhando?”, pulando para cima da moto e se evadindo.
Chegamos ao local quando havia uma viatura e poucas pessoas abismadas com o ocorrido. Depois foram chegando os amigos e uma legião de fãs e admiradores do seu blog.
Mas uma certeza penetrava na mente de cada um dos indignados: é um crime de encomenda, uma execução para fazer calar a voz de um jornalista destemido. Um jovem profissional de coragem.
Isso demonstra claramente que os crimes de pistolagem e de encomendas voltaram ao nosso convívio em pleno século 21. Matam jornalistas como se fosse um coisa comum.
Revoltado, deixei o local depois que o rebecão levou o corpo de Décio Sá, mas não a sua voz, sua inquietação, sua indignação, com uma indagação: quem será o próximo jornalista?