segunda-feira, 23 de março de 2015

Evangélico tenta livrar padre católico da ira de seus colegas vereadores

Na Câmara Municipal de Santarém, acontece de um tudo.
Mesmo quando acontece, não acontece.
Entenderam?
Pois bem.

Sobre a moção de repúdio de alguns vereadores diante das declarações recentes do padre católico Edilberto Sena, durante a sessão que discutiu a construção de portos de exportação de grãos no lago do Maicá, o presidente da Casa, vereador Reginaldo Campos, que é evangélico da igreja da Paz, sentou em cima do documento para ver se o clima, entre irmãos do clero e do parlamento, esfriei e todos comunguem do mesmo senso de perdão.
Informa a assessoria de imprensa da Câmara, que " sobre a Moção de Repúdio da Câmara, sugerida por alguns vereadores à Diocese de Santarém e a Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil, repudiando a fala do padre Edilberto Sena, que em seu pronunciamento na recente sessão Tribuna Livre, que discutiu a implantação de Portos na região Maicá, no entendimento de alguns parlamentares ofendeu o Poder Legislativo e aos vereadores, o presidente da Câmara, Reginaldo Campos (PSB), disse preferir que a moção não fosse feita, mas ressalta que o plenário é soberano para decidir". 
Reginaldo Campos defende o diálogo, aproveitando o momento da campanha da fraternidade, “procurarmos conversar e entender que todos nós falhamos. Muitas vezes cometemos erros que nem queremos, acredito que no tempo certo o Padre Edilberto irá se retratar com este Poder, estamos abertos a conversar, o padre Edilberto tem entrada a qualquer momento no Poder Legislativo, será sempre bem vindo”, argumenta, de acordo com a assessoria da Câmara.