quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Por falta de 150 mil reais, três clubes santarenos ameaçados de mandar jogos do Parazão fora de Santarém

Essa novela do gramado do estádio Barbalhão é um samba de uma nota só.
Falta dinheiro para que a empresa cumpra o prazo de entregar o gramado a tempo de São Raimundo, São Francisco e Tapajós estrearem, em casa, no Parazão 2106.
Mas, a confusão continua.
Fala-se em verbas federais e estaduais estariam retidas, mesmo que a medição das obras já esteja em poder da Caixa Econômica Federal à espera de liberação.
Quem entende o riscado garante que esse dinheiro não chegará a tempo.
Mesmo que comissões formadas por políticos e dirigentes dos clubes peregrinem por Brasília para tentar liberar cerca de 500 mil reais que a empresa alega ter direito a pagamento.
Então, qual a solução?
O gramado custaria, a encomenda da grama e sua implantação, cerca de 150 mil reais. 
Com esse dinheiro, a empresa garante que compra o gramado em Mato Grosso, e, em cinco dias, a carga chega a Santarém pela Br-163.
Trata-se de um valor não elevado. Por quê, então, os envolvidos não se mobilizam para viabilizar esse dinheiro, por empréstimo, ou adiantamento junto à Federação Paraense de Futebol, Prefeitura de Santarém ou Governo do Estado?
Repito: O valor de 150 mil reais é pouco se comparado ao custo da reforma do estádio Barbahão.
E tem mais: a Igreja da Paz é responsável por esse atraso nas obras, uma vez que, por causa do Congresso da Paz, a remoção do gramado antigo foi retardada por um mês. Tempo que está faltando agora, a pouco mais de dois meses do inicio do Parazão 2016.
Quem sabe, agora, a Igreja da Paz pudesse fazer uma coleta entre seus fiéis e antecipar esse dinheiro como pagamento do uso do Barbalhão em anos passados e no próximo ano?  
Garanto que o poder de arrecadação financeira dessa igreja resolveria o problema em alguns cultos.